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Fundamentos Filosóficos Da Educação

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Por:   •  4/6/2014  •  Artigo  •  2.809 Palavras (12 Páginas)  •  189 Visualizações

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A IMPORTANCIA DA FILOSOFIA NA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE E DO MUNDO EM QUE SE VIVE, E AS DIFICULDADES DA INSERÇÃO DESTA DISCLIPLINA NO CURRICULO ESCOLAR.

A Filosofia tem um papel fundamental na sociedade e especialmente no currículo escolar. A busca do conhecimento, do questionamento, do pensamento. A procura por respostas das mais diversas perguntas é o que nos leva a pensar e raciocinar. Isso possibilita o homem a tornar convivência em comunidade racional. O conjunto desses atos é o que podemos chamar de filosofia. A filosofia como matéria escolar é de suma importância para o bom entendimento da sociedade em modo geral, e para o melhor desenvolvimento da pessoa como ser pensante e questionador, pois estuda o conhecimento e os valores morais de forma crítica.

É uma disciplina aberta, onde leva o ser humano a pensar, não existem métodos formais ou padronizados para alcançar um resultado ou uma solução, sua inserção no currículo escolar é prejudicada. As outras diversas matérias apresentam métodos, caminhos ou formulas para que se possa alcançar a resposta de determinada pergunta, com uma única resposta certa para a questão a ser solucionada.

As escolas, por sua vez, têm como uma de suas funções transmitirem conteúdos que os alunos possam aplicar em uma determinada profissão. Esquecendo que o ser humano precisa de um pensamento critico, de consciência critica.

A filosofia busca o questionamento, raciocínio e reflexão, visando ajudar a sociedade a obter um modo de buscar a verdade exercitando o seu pensar, o relacionamento humano e a liberdade da mente conhecer e arriscar em criar e descobrir novos conceitos. Ainda que seja de forma inconsciente, o homem vivencia a filosofia em seu dia-a-dia. A filosofia tem um caráter fortemente conceitual no sentido em que não aparecem susceptíveis de qualquer tipo de abordagem empírica ou formal. Portanto, o ensino de filosofia no Brasil esbarra em inúmeras dificuldades, a começar pelo caráter elitista da disciplina, pois no período colonial esse saber era reservado apenas à elite intelectual do país, enquanto a formação das camadas populares assumia um viés tecnicista, característica esta identificada em meados do século XX, com a supressão definitiva da disciplina nas instituições publicas e privadas, apesar do grande avanço no inicio do século XXI com a aprovação da lei que estabelece a filosofia como disciplina obrigatória na grade do ensino médio, protagonizando uma conquista na formação do cidadão brasileiro, inúmeros são os desafios destaca-se de modo singular a falta de profissionais com formação para atuar nas escolas, ocasionando uma defasagem de profissionais que prejudica a elaboração de propostas curriculares que possam dar conta da amplitude do filosofar. Alia-se a problemática descrita a escassez de referencias didáticas que considerem a cultura e os filósofos da America latina, a filosofia como disciplina continua vivendo seu passado glorioso sem estabelecer conexão com o presente.

Entretanto vários pedagogos consideram a disciplina de filosofia como uma das matérias que deve ser preservada no plano educativo, pelas repercussões que tem em todas as outras, pois prepara o individuo para adquirir uma grande variedade de competências. A filosofia é fundamental para desenvolver as capacidades intelectivas, reflexivas, argumentativas, contribuindo assim para o progresso da sociedade.

NOVAS PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI. A PRÁXIS TRANSFORMADORA E A FUTURIDADE HISTORICA.

O conhecimento tem sua presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro, porém nos leva a fazer certas perguntas; Qual educação? Qual a escola? Qual o aluno? Qual o professor? Qual o currículo? Qual o sistema de ensino? A práxis transformadora visando à futuridade histórica nos leva a refletir sobre a necessidade de superar a lógica desumanizadora que tem no individualismo, na competitividade e no lucro da globalização neoliberal e de sua alternativa, a planetarização. No ano em que os educadores, estão voltados à educação para outro mundo possível, uma educação para a sustentabilidade. Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas, mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados. No século XXI, numa sociedade que utiliza cada vez mais as tecnologias da informação, a educação tem um papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos.

Educar para outro mundo possível é uma expressão cheia de significados. Podemos começar por entender melhor alguns deles. Ela supõe que o projeto de mudança do mundo possível. Josh Holloway, em seu livro (Mudar o mundo sem tomar o poder, 2010) nos mostrou que educar para outro mundo possível é educar para dissolver o poder para democratizá-lo radicalmente, esse era o objetivo da revolução. Devemos superar as relações de poder pelo conhecimento mútuo da dignidade de cada pessoa. É entender o poder como capacidade de fazer, como serviço, afirmando que nós é que podemos mudar o mundo, as pessoas comuns, temos a capacidade de mudar o mundo possível e educar para conscientizar (Paulo Freire), para desalienar, para desfetichizar. O fetichismo da ideologia neoliberal é o fetiche da lógica capitalista que consegue solidificar-se a ponto de fazer crer que o mundo é naturalmente imutável. O fetichismo transforma as relações humanas em fenômenos estáticos como se fossem impossíveis de serem modificados.

Educar para o outro mundo possível é visibilizar o que foi escondido para oprimir e dar voz aos que não são escutados. A luta feminista, o movimento ecológico, o movimento dos sem terra e outros, tornaram visível o que estava invisibilizado por séculos de opressão. Paulo freire foi um exemplo de educador de um outro mundo possível, colocando no palco da historia os oprimidos visibilizando e mostrando sua relação com o opressor. Educar para um outro mundo envolve pedagogia das ausências (boa aventura Souza santos), isto mostra o que foi ausentado historicamente pelas culturas dominantes.

Gadotti apresenta a educação como ponto fulcral de seu texto, pois que não se refere à educação que estamos vivenciando. Está falando de outra coisa muito mais sublime que ao tratar por educação demonstra humildade e depois mau gosto. Humildade, pois equiparar as idéias que colocam com educação com certeza desvaloriza muito o seu esforço. Mau gosto, pois o peso que carrega a palavra educação dentro de uma visão deformadora dos seres humanos (Freud), que procura moldar dentro de uma lógica mercadológica

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