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Importância do aprendizado da língua espanhola

Por:   •  9/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  280 Visualizações

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CAPITULO I - Importância do aprendizado da língua espanhola

Atualmente não há dúvida da importância do ensino do espanhol nas escolas brasileiras. A aprendizagem de um idioma estrangeiro pode contribuir para a inclusão linguística de um indivíduo, particularmente o estudo do espanhol é o reconhecimento de nossa identidade latina.

A aprendizagem da língua espanhola é de suma importância no contexto educacional brasileiro, uma vez que, o Brasil faz fronteiras com países que tem o espanhol como idioma oficial. Fator esse, que favorece um contato mais frequente com os falantes do idioma.

Diante do atual processo de globalização, torna-se cada vez importante o conhecimento de outras culturas, entendendo e participando das comunidades interpretativas. Pode-se afirmar que o aprendizado da língua espanhola possibilita visões de mundo distintas, visto que quando se aprende, o idioma, aprende-se os processos culturais.

“A língua estrangeira é encarada como a expressão da sua literatura e como elemento privilegiado da cultura. A língua escrita literária é considerada como superior à língua falada. A natureza da língua se apresenta como sendo a expressão do pensamento (grifos meus), cujas unidades frásicas se organizam dentro de um modelo sintático da oração declarativa, considerando seus elementos como parte do discurso”. (Silveira, 1999:57)

Aprender espanhol significa adquirir habilidades de competência linguística de comunicação, tais como falar, ouvir, ler e escrever. O uso de linguagem é adquirido de forma constante ao longo do tempo de forma progressiva. O conhecimento da cultura espanhola leva o aluno a propor ideias e opiniões que lhe permitem falar e estabelecer uma comunicação adequada, dependendo do contexto.

“O conhecimento é um processo para o qual colaboram aqueles envolvidos na prática da sala de aula, ou seja, compartilha-se aqui da ideia de que o conhecimento é uma construção social. (...) Assim, a negociação patente na interação entre professor e aluno é que vai levar à construção de um conhecimento comum entre eles”. (Moita Lopes 1996: 95-96).

O aluno ao ser apresentado a outra cultura, percebe a si mesmo e ao outro, ao mesmo tempo que reflete sobre sua prática social, entendendo que se trata de sistemas de representação concebidos culturalmente.

Vygotsky ao elaborar a Teoria Interacionista de Aprendizagem, deixa claro que cada pessoa é um “agregado de relações sociais encarnados num indivíduo” (Vygotsky, 2000.p.33), isto é, as relações sociais fazem a mediação entre os sujeitos e o mundo.

A realidade, portanto, não é dada, mas construída, e essa construção é realizada por discursos, sendo estes de acordo com a cultura da qual fazem parte. Segundo Giovannini “el dominio del propio proceso de aprendizaje de un idioma extranjero se basa en el concepto de la autonomía en el aprendizaje, y consecuentemente, en la autonomización del alumno en el dicho proceso”. (GIOVANNINI, 1996).

1.1 O ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA SEGUNDO OS PCNS

Com respeito ao ensino de Língua Estrangeira a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) propôs um avanço importante com respeito a sua inclusão como disciplina obrigatória, no Ensino Fundamental e Médio. No entanto ao que se refere ao ensino da língua espanhola, este limitou-se ao Ensino Médio, como optativa.

Em 15 de dezembro de 2000 o deputado Átila Lira apresentou o projeto de lei nº3987/00 que torna a oferta da língua espanhola obrigatória para a escola e optativa para o aluno.

Em 05 de agosto de 2005, foi sancionada a Lei 11.161/05 que tornou obrigatória a oferta da disciplina língua espanhola nas escolas para Ensino Médio. Desde então cabe as escolas públicas e privadas o dever de incluírem a nova disciplina em seus currículos, sendo a oferta para o Ensino Fundamental facultativa.

De acordo com PCN – Ensino Médio linguagem é fundamental.

“A de serem veículos fundamentais na comunicação entre os homens. Pelo seu caráter de sistema simbólico, como qualquer linguagem, elas funcionam como meios para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, as diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a realidade, o que propicia ao indivíduo uma formação mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais sólida”. (PCN – Ensino Médio, pg. 51).

De acordo com os PCNs, o ensino de língua estrangeira deve ser determinado pela função que desempenha na sociedade, sendo que “[...] a leitura atende, por um lado, às necessidades da educação formal, e, por outro, é a habilidade que o aluno pode usar em seu contexto social imediato.

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