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Lys Nunes

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Por:   •  15/7/2014  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  256 Visualizações

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Por um amor nada idealizado

Não é difícil definir o amor nos dias de hoje. Em um século remoto, as mulheres escolhiam seus príncipes, que por sua vez deveriam lhe trazer segurança, confiança e muito, muito amor. Já neste século, as mulheres esperam muito mais de um homem. Digo, não adianta vir com um buquê de flores se você não a faz rir, se você não a surpreende. Elas querem mais. Amam quando vocês saem da rotina por elas, sem dúvidas. Deixando bem claro que não é surpresa ligar para elas 24 horas.

Estamos em um tempo em que o homem distante ganha a concorrência acirradamente. O homem que dispensa ficar de tanto romance e que passa longe do tradicional conto de fadas antigamente tão esperado por todas as meninas. Um dia fui até à banca e ouvi um homem dizendo que não sabia mais o que fazer para conquistar a sua mulher. Queria eu poder gritar que era para ele colocar a blusa para fora da calça (fala sério, não é?) e convidá-la para uma festa. Porém suponho que ele a levaria e ficaria sentado contando piadas feitas pelo seu amigo que ele encontra todo dia no trabalho e nem mesmo a chamaria para dançar um pouco.

Talvez o que falte hoje em dia é a quebra de rotina. Não só dele! Dela também. Que o casal saia com os amigos, ela vá ao futebol e ele aprenda a ver novela. Que ele também consiga ler “A culpa é das estrelas” e ela consiga entender os comentários de Galvão Bueno. Ele também pode aprender a cozinhar e a surpreender com um jantar romântico uma vez na semana. E ela aprender a passar menos horas nas lojas de roupa. O que eu estou dizendo é que atualmente ninguém liga para amar demais. É preciso mais do que isso. É aquele sentimento recíproco e gostoso. De ficar esperando um “eu te amo” e de rir quando ouvir isso. De dar uns tapinhas de brincadeira as vezes e se jogar no sofá depois de umas boas risadas.

Toda mulher espera um homem que a compreenda. Ninguém precisa de mais do que isso. Alguém que vai saber ouvi-la dizendo que está gorda e rir da cara dela. Um amor muito mais amigo. Um ser de outro mundo. Nenhuma delas precisa de um cara que siga o estereótipo “Esse cara sou eu” de Roberto Carlos, porque ela não quer que você a siga como um cachorro. Ela quer que você ande com ela. Difícil de entender não é. Alguém com que ela possa discutir de vez em quando e ouvir também. Porque as mulheres precisam que você fale também. O tempo de ficar calado já se foi, afinal, aceitar tudo não é justo e não agrada ninguém que ultrapassa os conceitos de gostar de uma relação sem voz. É preciso falar, reclamar. Depois de irritá-la, surpreendê-la com um beijo na testa às 22h.

O romantismo do século XVI está muito mais para uma relação entre melhores amigos. Sem essa de estar culturamente instruído a idealizar um romance perfeito, mas aproveitar com tudo a melhor forma de alegria proporcionada pelo universo. Rir e chorar juntos. Ser um casal de crianças, talvez. A mulher agora sabe ser “o cara” também. Cuide dela, seja alguém com quem ela possa contar todas as horas. Ela não está aqui para lhe satisfazer em tudo, mas ela sabe te fazer rir como ninguém. E é bom que vocês, homens, saibam aproveitar disso.

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