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O Comité Institucional de Bioética para Saúde Saúde

Por:   •  2/3/2023  •  Ensaio  •  13.275 Palavras (54 Páginas)  •  48 Visualizações

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LISTA DE ABREVIATURAS

APA

American Psychological Association

CIBS

 Comité Institucional de Bioética para Saúde Saúde

EA

Efeitos Adversos

HCQ

Hospital Central de Quelimane

ISCISA

Instituto Superior de Ciências de Saúde

UCI

Unidade de Cuidados Intensivos

Índice

1.0. Introdução        1

2.0. Revisão da literatura        3

2.1. A Humanização no Contexto dos Cuidados de Saúde        3

2.2. Cuidados de Enfermagem Humanizados        5

2.3. Comunicação como factor fundamental no cuidado humanizado e percepção dos familiares frente a assistência de enfermagem na UCI        6

2.4. Papel da equipe de enfermagem nos cuidados humanizados de pacientes graves em unidades de cuidados intensivos        7

3.0. Enquadramento metodológico        9

3.1. Descrição do problema e questão de partida        9

4.0. Justificativa        10

5.0. Delimitação dos objectivos.        13

5.1. Objectivo Geral:        13

5.2. Objectivos específicos:        13

6.0. Material e métodos        14

6.1. Descrição do local de estudo        14

6.2. Tipo de estudo e método de abordagem        14

6.3. Tipo de estudo e método de abordagem        14

6.4. Procedimentos metodológicos        15

6.4.1. Os Enfermeiros        15

6.4.2. Universo Populacional de Estudo        15

6.4.3. Critérios de inclusão e exclusão        16

6.4.4. Variáveis        16

6.4.5. Técnicas e instrumentos de recolha de dados.        16

6.4.6. Procedimentos        17

6.4.7. Método de análise e processamento de dados        18

6.5. Os Acompanhantes        19

6.5.1. Universo Populacional de Estudo        20

6.5.2. Critérios de inclusão e exclusão        20

6.5.3. Variáveis        20

6.5.4. Técnicas e instrumentos de recolha de dados.        21

6.5.5. Procedimentos        21

6.5.6. Método de análise e processamento de dados        22

6.6. Formas de suspensão ou interrupção do estudo        22

6.7. Modelo da escrita científica        22

6.8. Forma de disseminação dos resultados do estudo        22

6.9. Aspectos éticos        22

7.0. Cronograma        24

8.0. Orçamento        25

9.0. Referências bibliográficas        26

10.0. Apêndices        28

11.0. Anexos        35

l.0. INTRODUÇÃO

A humanização em saúde é um assunto recente que emergiu da compreensão do ser humano como pessoa dotada de capacidades, pensamento e decisão em diferentes contextos, quer como sujeito individual, quer como pertencente a uma sociedade. Com frequência somos conduzidos no pensamento de que esta teve a sua origem no âmbito da saúde, pela evidente necessidade de cooperação entre os profissionais e a pessoa que se confronta com a doença, o sofrimento e a morte (Watson, 2002, p. 65).  

De facto, o termo Humanização tem sido cada vez mais utilizado na assistência em saúde, sendo importante aprofundar a discussão acerca da saúde dentro de uma visão holística e humanística, uma vez que o respeito pela individualidade das pessoas, a escuta atenta, a valorização das crenças e a comunicação, são ingredientes básicos da humanização. Como refere Watson (2002), “cuidar requer elevada consideração e reverência pela pessoa e pela vida humana, valores não paternalistas que estão relacionados com a autonomia humana e liberdade de escolha” (Watson, 2002, p. 65). Humanizar é um processo que se vai transformando no dia a dia, ou seja, requer tempo e pressupõe atitudes, valores e comportamentos como, amabilidade, respeito, amor por si e pelos outros, além de satisfação e realização pessoal.

Pois, se nos diferentes contextos de cuidados a humanização tem vindo a ser lentamente construída, é na Unidade de Cuidados Intensivos ‘UCI’ que alcança a sua apoteose. É aqui que a enfermagem assume o verdadeiro sentido do cuidar, na valorização de pequenos gestos e na partilha diária e contínua entre o paciente, o enfermeiro e a família.

 Segundo Watson (2002, p. 54), “o conceito da função de cuidar do enfermeiro está ameaçada pela tecnologia, tarefas administrativas e manipulação de pessoas para irem ao encontro de necessidades dos sistemas”. O internamento na UCI engloba grandes alterações na vida do paciente/família, assim como experiências desagradáveis. Desta forma, a hospitalização só deve acontecer quando os cuidados no Hospital de dia não são uma solução viável (Sadala e António, 1995, cit. por Gonzaga e Arruda 1998). Aqui, a humanização de cuidados tem uma especial importância, para amenizar as experiências negativas da hospitalização.

Para Santos e Lima a humanização no âmbito da UCI é “um estado de espírito que implica conhecimentos e aptidões que moldam as atitudes e se traduzem numa prática diária atenta à satisfação das necessidades dos pacientes e das famílias”. (Jorge, 2004). Como aponta o mesmo autor, o hospital deve estar atento à cultura da sociedade onde se encontra integrado, de modo a dar resposta às necessidades dos utentes que o constituem, e os doentes deve ser observado como pessoa e não como um problema. Todo o cidadão tem deveres e direitos, sendo um dos direitos que lhe assiste usufruir de cuidados médicos e de enfermagem humanizados e com qualidade.

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