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O PRÍNCIPE.

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Por:   •  15/4/2013  •  Resenha  •  3.032 Palavras (13 Páginas)  •  566 Visualizações

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O PRÍNCIPE.

(P. 11) Nicolau Maquiavel ao magnífico Lorenzo de Medici.

Maquiavel dá inicio a sua obra dedicando-a a Lorenzo II da Casa dos Médici.

(P. 12) CAP. I: De quantas espécies são os principados e dos modos de conquistá-los.

Segundo Maquiavel todos os Estados são republicas ou principados. Os principados ou são hereditários ou novos. Os novos ou são totalmente novos (recém-criados) ou anexados a um Estado por herança. Esses anexos ou estão acostumados à sujeição do príncipe que o anexa ou são livres e são adquiridos com tropas de outros ou próprias. Conquistadas pela fortuna ou pelo mérito.(...)

Cap. II: Dos principados hereditários.

Maquiavel decidiu não falar sobre a república e se concentrará inteiramente nos principados. Manter e governar um principado hereditário é fácil, pois o povo já é afeiçoado a família, bastando somente ao novo príncipe seguir a linha de atuação da família.

Cap. III: Dos principados Mistos.

São principados anexados a um Estado hereditário e suas principais dificuldades são as mesmas dos principados novos.

(P. 13) São teus inimigos todos aqueles que se sentiram ofendidos pela invasão e todos aqueles que te ajudaram a tomar o lugar do antigo senhor, pois você estará em debito com eles e não poderá utilizar-se de remédios fortes contra eles.

Mesmo que o príncipe tenha um exército forte sempre necessitará do apoio popular para entrar em uma província. Caso o Estado conquistado e anexado seja da mesma língua e província, ele será facilmente submetido, sobretudo se não estiverem acostumados a viver livres, bastando apenas destruir a antiga linhagem, manter os costumes e não alterando ou aumentando imediatamente as leis e os impostos.

Mas quando se conquista uma província de língua, leis e costumes diferentes são necessários habilidade e sorte para conserva-lá. Um modo eficaz é o príncipe mesmo ir habita-lá e assim dar respostas imediatas a eventuais distúrbios.

(P. 14) Outro método é organizar colônias que servirão como postos avançados. Mais baratos e menos nocivo ao orgulho da população local, do que manter forças armadas na região recém-conquistada. Outra técnica é preservar os menos poderosos, exterminar os mais poderosos e não deixar que estrangeiros ganhem força.

(P. 16) Cap. IV: Por que razão o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste após a morte de Alexandre.

Os principados são governados de dois modos: ou por um príncipe ajudado por ministros (que só exercem algum poder graças a concessão do príncipe), ou por um príncipe e barões que graças a hereditariedade possuem grandes poderes, independentemente da vontade do príncipe.

No primeiro o príncipe é o senhor absoluto, no segundo os barões possuem domínios e súditos próprios. Como exemplo dos dois tipos Maquiavel usa o império grão-turco e o reinado da França.

(P. 17) No primeiro o rei divide o seu reinado e dispõe de servidores que manuseia como quiser. Já na França, o rei esta colocado em meio a uma multidão de senhores muito poderosos.

O Estado turco é muito difícil de conquistar, mas uma vez conquistado é fácil de manter, pois o poder é concentrado e o povo é acostumado a obedecer. Já na França ocorre o contrário, é fácil conquistar, caso consiga uma aliança com alguns barões descontentes. Mas depois de conquistado encontrará diversos problemas criados pelos que oprimiu e pelos que te auxiliaram.

A partir daí fica simples entender por que após a morte de Alexandre o reino não se rebelou contra seus sucessores e estes apenas perderam o reino graças a suas próprias ambições.

(P. 18) Cap. V: Da maneira de conservar cidades ou principados que antes da ocupação, se regiam por leis próprias.

Existem três modos de manter a posse nesses lugares com leis próprias: 1 arruiná-los, 2 habitá-los, 3 deixá-los viver com suas leis, arrecadando tributo e criando um governo de poucos. A terceira forma é a menos eficaz, pois por mais que se faça os cidadãos sempre se lembraram de como era a vida antes da invasão. Assim, para conservar uma república conquistada, o caminho mais seguro é destruí-la ou habitá-la pessoalmente.

Cap. VI: Dos principados novos que se conquistam pelas próprias armas e valor.

(P. 19) Nos principados novos, governados por príncipes novos a luta pela conservação da posse está diretamente ligada à capacidade do conquistador. Alguém pode tornar-se príncipe pelo valor ou boa sorte (virtude ou fortuna). Aqueles que se tornam príncipes pela virtude, conquistam o principado com dificuldade e os mantêm com facilidade.

A principal dificuldade no processo de conquista nasce da tentativa de introduzir novas leis e costumes para a fundação de seu Estado. O novo legislador terá por inimigos todos aqueles a quem as antigas leis beneficiavam, e terá tímidos defensores, pois ainda não há nada consolidado.

(P. 20) Cap. VII: Dos principados novos que se conquistam com armas e a fortuna de outrem.

Aqueles que pela fortuna (sorte) de outros chegam a ser príncipes, conseguem isso com facilidade, mas ali se mantêm com muita dificuldade. É o que acontece quando o Estado é concedido ao príncipe ou por dinheiro ou por graça de quem o concede.

(P. 24) Cap. VIII: Dos que alcançaram o principado pelo crime.

Existem duas maneiras de se tornar príncipe que não podem ser atribuídas nem á fortuna nem ao mérito: 1 chegar ao principado pela maldade, contrária as leis humanas e divinas; 2 se tornar príncipe por mercê do favor de seus conterrâneos.

(P. 26) Quando se toma o poder através de um crime, as injurias devem ser feitas todas de uma vez, pois ofendem menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco para que sejam melhor saboreados pelos beneficiários.

Cap. IX: Do principado civil.

É quando um cidadão se torna príncipe de sua pátria com a ajuda de seus concidadãos, sejam eles o populacho ou os poderosos. Essas duas correntes são completamente opostas, pois o povo não deseja ser governado e os poderosos desejam governar o povo.

Dessas diferenças surgem três efeitos: principado, liberdade e desordem.

O principado é estabelecido pelo povo ou pelos grandes segundo as oportunidades vigentes no momento. É fácil satisfazer

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