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O Portifolio Letras Português

Por:   •  28/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.524 Palavras (7 Páginas)  •  83 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE

LETRAS PORTUGUÊS

4° LICENCIATURA

JOICE RAMOS ROCHA

PRODUÇAO TEXTUAL INTERDICISPLINAR INDIVIDUAL:

USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMÇÃO E

COMUNICAÇÃO (notebooks, aplicativos diversos, smartphones, tablets e outros dispositivos móveis) PARA O ENSINO DAS CANTIGAS LIRICAS DO TROVADORISMO PORTUGUÊS.

PONTO CHIQUE 2022

JOICE RAMOS ROCHA

PRODUÇAO TEXTUAL INTERDICISPLINAR INDIVIDUAL

ALTAS

HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

(AH/SD):INDENTIFICAÇÃO

E ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO ESCOLA.

Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual

apresentado como requisito parcial para a obtenção de

média bimestral na disciplina de Metodologia do Ensino

de Língua Portuguesa e Literatura; • Morfossintaxe da

Língua Portuguesa; • Introdução ao Estudos Linguísticos;

• Teoria da literatura;•Literatura de Língua Portuguesa I; • Práticas pedagógicas: gestão da aprendizagem.

Tutor (a): Suze Borda

PONTO CHIQUE 2022

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        3
  2. DESENVOLVIMENTO        4
  3. CONCLUSÃO………………………………………………………………………………
  1. RELATO REFLEXIVO        6

REFERÊNCIAS        7

  1. INTRODUÇÃO

A escrita criativa, como o próprio nome sugere, é uma forma de escrita que vai além dos domínios tradicionais da escrita normal, profissional, acadêmica ou técnica. Em vez disso, abrange vários gêneros e estilos diferentes em toda uma gama de campos da escrita ficcional e não-ficcional; narrativa, dramaturgia, poesia, prosa, jornalística e muito mais.

Embora a definição possa ser bastante vaga, a escrita criativa pode, na maioria das vezes, ser considerada como qualquer tipo de escrita original e expressiva de si mesmo. Normalmente, pode ser identificado por uma ênfase no ofício narrativo, com foco em elementos como desenvolvimento de personagens, narrativa e enredo, infundindo sua estrutura com imaginação, invenção e história.

Nesse sentido, a escrita criativa pode ser tecnicamente considerada qualquer escrita de composição contemporânea e original – não está vinculada a convenções padrão e usa toda uma gama de elementos em seu ofício. Em um ambiente acadêmico, a escrita criativa é normalmente dividida em aulas de ficção, poesia ou roteiro, com foco na escrita em um estilo original, não definido por estruturas e gêneros pré-existentes. Nesta produção, o gênero de escrita criativa a ser trabalhado diz respeito a um conto, baseado no rap-canção “Casa de Papelão”.

  1. DESENVOLVIMENTO

  1. CONTO

Marcos estava sentado no banco do ponto de ônibus há mais de 30 minutos. Sentindo calor e exausto após passar o dia na escola, só pensava em voltar para casa, tomar um longo banho e descansar, antes de ter que ir ajudar o irmão no trabalho. Sua mãe queria que ele fosse para uma escola boa, “do Estado”, como dizia ela. Mas “do Estado” era muito distante de sua casa, porque “o Estado” não chegava aonde ele morava.

Nervoso, Marcos ficava olhando para os lados, esperando mais alguém juntar-se a ele na parada. Segurava com aperto a mochila que descansava em seu colo, na qual encontravam-se seus livros, cadernos, canetas, uma vasilha com resquícios da banana que levou como merenda para escolar, e um canivete, como uma medida de segurança.

Aprendeu com a vivência de que aquele era um horário perigoso, em que assaltos ocorriam com frequência. Guardava, escondido dentro de sua calça, seu celular, comprado há alguns meses, fruto do suor de seu trabalho, mas que ainda nem terminara de pagar as prestações. Medo de perder o celular, medo de ter que esperar meses para conseguir a quantia, medo de não conseguir, pois precisa ajudar a mãe a colocar comida na mesa.

Medo este que foi se esvaindo ao visualizar seu ônibus se aproximando: finalmente estaria a caminho de casa. Ao adentrar no transporte, Marcos respirou fundo. Estava lotado, teria que ir em pé, espremido no meio da multidão, ficando mais cansado, com mais calor. Essa frustração aumentou minutos depois, quando entraram em um engarrafamento quilométrico.

A que horas chegaria em casa? Já estava 40 minutos atrasado. Teria tempo para tomar banho e tirar um cochilo? Será que conseguiria arrumar a casa como teria prometido a sua mãe antes de ter que sair novamente? Marcos ficava cada vez mais aflito com a demora, mas estava tudo bem, estava a caminho de casa, refletiu.

Em algum momento, Marcos concentrou-se na conversa de duas senhoras que estavam sentadas na sua frente. Comentavam sobre o aumento dos alimentos e da saudade que sentia de comer carne, que estavam cansadas de

procurar pelo mais barato e ainda ser caro. Marcos entendia bem a situação, até feijão com arroz estava inacessível nos últimos meses. Se alimentar bem é coisa de rico, concordou com as senhoras.

Parou de ouvi-las quando a mochila começou a pesar e a barriga a roncar. Eram 19 horas e ele ainda não tinha jantado, comera apenas o lanche servido na escola e sua banana. Com o engarrafamento, calculava mais 20 minutos de trânsito. Cansaço, calor, fome, os custos de ir para a escola boa e se tonar alguém na vida, como sua mãe queria. Marcos pensa o porquê de reclamar, se conhece amigos que sequer podem estudar: precisa se acostumar e ficar feliz por ter essa oportunidade.

Saindo de seus desvaneios, Marcos reconhece sua região: acabara de passar no Mercadinho da Dona Maria, colega de sua mãe. Aos poucos, vai se sentindo no seu lar de volta: a quadra improvisada no terreno abandonado, a Igreja da Santa Cecília, sua antiga escola, o bar do seu Zé, o beco que não pode entrar porque é perigoso e, enfim, a para de ônibus, que fica a quatro quarteirões de sua casa. Ao descer do ônibus, suspira de alívio: finalmente pode ir para casa descansar. Ao longo do caminho, cumprimenta a senhora Rosália, costureira que ajeitava suas roupas, João e André, velhos amigos com quem joga bola às sextas, passa no mercado para comprar sabonete e xampu, porque os seus acabaram de manhã.

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