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O Preconceito Linguístico

Por:   •  15/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  272 Visualizações

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Introdução

Percebe-se que o ensino da Língua Inglesa no Brasil, atualmente esta carregado de críticas e preconceitos. Diante disso, a proposta de se criar um folheto informativo que explicite sobre a postura ideal do professor de Língua Inglesa nas situações de preconceito linguístico presentes nas aulas, bem como na linguagem usual e analise os fatores que faz com que esse idioma seja tão relevante no mundo moderno. A partir do referencial traçado é possível dizer que as questões que impedem a idealização do inglês nas escolas advêm das dificuldades dos professores em transmitir seus conhecimentos e dos alunos da falta de conhecimento prévio fonológico e de problemas inerentes ao preconceito linguístico tanto com a língua portuguesa quanto com a língua inglesa.

  1. Situações em que os aprendizes de Língua Inglesa têm dificuldade na pronúncia

Observa-se que o ensino da língua inglesa estabelece uma condição importante para que qualquer pessoa inserida no meio social possa ter acesso ao mundo tecnológico e cultural.  Mesmo assim vemos alunos desmotivados com os estudos para aquisição língua inglesa, essa desmotivação dos alunos em sala de aula tem levado os professores a repensar seus métodos de ensino.Notas baixas, pouco rendimento dos aprendizes e evasão escolar ao sinais que demonstram que realmente a  algo não estava funcionando bem com a metodologia que estava sendo adotada.

 Assim como na aquisição de língua materna, o aluno, durante o processo de aquisição da segunda língua, passa por vários estágios, deparando-se com dificuldades de ordem sintática, fonológica e lexical. Krashen (1982, p.10), aquisição é o desenvolvimento da habilidade funcional é um processo semelhante ao modo como as crianças desenvolvem a capacidade que têm em sua primeira língua. Naturalmente, desenvolve-se muito mais a habilidade dos ouvidos do que dos olhos, num processo de assimilação que produz a prática comunicativa, de forma criativa. Mas ao invés de criarmos um ambiente natural para o aprendizado da língua inglesa, na maioria das vezes, estudamos a estrutura, memorizamos vocabulários, mas pouco ou quase nada sabemos acerca da pronuncia, por não termos convívio com a língua inglesa com temos com a língua materna.

Segundo Marcelino (2006, p. 26-27) uma das grandes dificuldades encontradas pelos estudantes desta segunda língua é a questão da oralidade, pois não pronunciamos da mesma forma que escrevemos. Godoy; Gontow; destacam que a mesma escrita pode corresponder a vários sons diferentes, por exemplo: bough /au/, through /u:/, although /_u/, bought / bO:t/, cough /Of/, enough /Vf/, etc. Observamos, com isto, que a interligação entre a ortografia e a pronúncia existente no idioma inglês é visivelmente irregular no âmbito das vogais, o mesmo grafema (letra) não corresponde sempre ao mesmo fonema (som), isto é, não tem sempre a mesma pronúncia, o que o torna diferente da escrita. Assim sendo, entendemos que não é apenas a pronúncia que se torna difícil para os estudantes de inglês, mas também a ortografia.

  1. Preconceito linguístico e de que forma ele impacta o falar das pessoas nas comunidades e dos alunos/aprendizes em sala de aula

O preconceito é um juízo preconcebido o qual se manifesta em atos discriminatórios que intimidam a vítima. Existem várias formas de preconceito, racial, social, sexual, dentre outros. Uma das formas de preconceito que hoje a prática se tornou constante, é o preconceito linguístico. Para Bagno (1999), a língua é uma entidade de cunho político, e que falar dela logicamente traz à tona pontos muito políticos, de uma forma ou de outra. Nesse contexto, ele atribui como origem do preconceito linguístico a confusão criada entre língua e gramática normativa. Assim, o preconceito linguístico se dá quando negamos, principalmente, a variedade da fala presente nos mais variados espaços geográfico e nas diversas classes sociais.
De acordo com  Bagno (1999), não é a grande extensão territorial do país que gera as diferenças regionais, mas sim as graves diferenças de “status” social que explicariam a existência, em nosso país, de um real abismo linguístico entre os falantes das variedades não padrão do português brasileiro e os falantes das variedades culta.

 “A escola geralmente não reconhece a verdadeira diversidade do português falado no Brasil, impondo, assim, sua norma linguística como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos os 160 milhões de brasileiros, independentemente de sua idade, de sua origem geográfica, de sua situação socioeconômica, de seu grau de escolarização.“

BAGNO, 1999, p. 15.

A tolerância e o respeito com as variações linguísticas devem ser praticadas pela escola e por todos os cidadãos brasileiros para que os alunos tornem-se falantes conscientes e também para que tenham um comportamento natural e adequado. Existem muitos brasileiros sem escola, sem teto, sem trabalho, sem saúde, e sem línguas.

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