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PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO

Por:   •  10/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO

Eliane Mafra

Prof. Orientador: Altair Rolling

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Letras (LED0163) – Estágio II

04/06/2013

RESUMO

Tendo como base do estágio supervisionado o tema: Coordenação e Subordinação de Períodos, deu-se ênfase à semântica do discurso, para que os alunos possam utilizar a gramática normativa no sentido efetivamente da língua e em suas diversas variedades. A coordenação e subordinação são os dois processos de estruturação sintática consagrados pela nomenclatura gramatical brasileira em vigor, e focados pela maioria dos gramáticos de orientação tradicional.

Palavras-chave: Estágio. Coordenação. Subordinação.

1 INTRODUÇÃO

         Ao adentrar-se ao mundo escolar realmente, o futuro professor se depara a uma série de duvidas ao escolher o seu tema e delimitá-lo para realmente o concretizar em seu estágio supervisionado, neste caso adentrou-se ao tema período composto por coordenação e subordinação, que tem grande importância na Língua Portuguesa por dar coerência a um enunciado se bem utilizado.

        Durante o processo das aulas organiza-se um propósito com objetivos claros, para que sejam alcançados. Estes objetivos já são observados pela delimitação do tema, que no caso se refere à coordenação e subordinação.

        Este tema foi escolhido, por serem dois processos de estruturação sintática consagrados, na questão gramática, onde se faz necessário o seu trabalho. Isto para que, os alunos consigam alcançar, ou chegar o mais próximo da gramática normativa vigente no seu sentido efetivamente e em seus diversos variantes. Além de que esses mecanismos concretizam um enunciado mais conciso.

        Fazendo com que os alunos aprimorem suas habilidades no uso de conjunções e analisem semanticamente as relações entre elementos das orações e períodos.

        O estágio foi realizado efetivamente na Escola de Educação Básica Bertino Silva em Leoberto Leal, que tem como diretora a senhora Kellin Karina Kreusch Knaul, com a 8ª série do ensino fundamental matutino e supervisionado pela professora habilitada em Língua Portuguesa Daize Maeve Hoffmann.

        Na observação constatou-se que a escola encontra-se em ótimo estado de conservação, toda a escola tem dependências apropriadas aos alunos e as salas de aula são salas ambientes, ou seja, são os alunos que trocam de sala para troca de aula.

2 ÁREA DE CONSENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Buscar a fundamentação teórica em relação ao conteúdo a ser ministrado, abrange a análise detalhada das condições concretas existentes em sala de aula. Segundo Piaget: “Conhecer um objeto é agir sobre ele”.

Então a realização do tema a ser escolhido e a metodologia depende também do conhecimento e criatividade do estagiário, no caso a área de concentração escolhida foi o Período Composto por Coordenação e Subordinação, que tem grande importância na Língua Portuguesa por dar coerência a um enunciado se bem utilizado.

De acordo com Novaes(2000, p.14):

 “Embora não seja possível apreender o sentido de uma seqüência apenas com base nas palavras que a compõem e na sua estrutura sintática, é indiscutível que os elos coesivos contribuem para o estabelecimento da coerência uma vez que dão ao texto maior legibilidade. Na verdade, esses elementos funcionam como pistas para a elaboração de inferências, para a ativação de conhecimentos prévios e, principalmente, para a condução argumentativa dos enunciados”.

O espaço escolar, no decorrer dos anos passou e passa por diversas transformações em relação à abordagem de ensino. Dessa forma tem incidido vários trabalhos em áreas diversas da língua portuguesa, com intuito de dar subsídio aos educadores, para que os alunos passem a serem ativos em sala de aula e não somente passivos. Onde se possa criar alunos estudantes construtores do próprio conhecimento que lhes é ensinado.

Um estudioso que vem acrescentar estudos acadêmicos sobre a língua portuguesa é o brasileiro Paulo Freire, sendo inegável sua contribuição voltada a um melhoramento escolar, onde ele descreve o aluno como ativo dentro de sala e não apenas passivo, contribuindo para o conhecimento adquirido e para um inerente conhecimento a mais ao professor.

Porém, na questão gramática, vimos à necessidade de se trabalhar a semântica do discurso com os alunos para que estes consigam chegar próximo ou ainda saibam utilizar a gramática normativa no sentido efetivamente da língua em suas mais diversas variedades. Fazendo-se necessário os conceitos de coordenação e subordinação, onde geralmente estão restritos a um mero tratamento classificatório, com vistas a sua memorização passiva e mecanicista. Dessa forma partimos de um ponto totalmente diferente, caracterizado então como funcionalismo linguístico, mesmo que os gramáticos e linguistas ainda não chegaram a um acordo satisfatório a cerca dos conceitos e particularidades envolvendo a língua escrita, vemos a necessidade de se seguir uma norma, onde a nossa segue-se pela nomenclatura gramatical brasileira.

A coordenação e subordinação são os dois processos de estruturação sintática consagrados pela nomenclatura gramatical brasileira em vigor, e enfocados pela maioria dos gramáticos de orientação tradicional.

Azeredo (2003, p.50–51) ao abordar os conceitos de subordinação e coordenação enfoca a sutileza existente entre os dois processos:

“Subordinação e coordenação não correspondem sempre a conceitos muito claros e inconfundíveis. Tradicionalmente, é comum identificar unidades coordenadas com unidades independentes e unidades subordinadas com unidades dependentes. Esta identificação nada esclarece até que se defina a natureza dessa dependência, que para uns é puramente sintática, mais para outros deve dizer respeito antes ao sentido”.

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