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Romantismo

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Por:   •  16/9/2014  •  Resenha  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  207 Visualizações

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O amor começou a ser tema na escola literária do Romantismo, iniciado em 1838 com a obra Suspiros e Saudades de Gonçalves de magalhães.

A partir daí o amor foi cantado em verso; inicialmente o amor nasceu na poesia tendo representantes em três gerações diferentes: a primeira geração representada por Gonçalves Dias, cantaria em versos um amor impossível cujo título era "Ainda uma Vez, Adeus!" ...

A segunda geração foi bem representada por dois expoentes da literatura brasileira: Álvares de Azevedo que soluçava pelas virgens e pálidas, como a do soneto em que cita a donzela inacessível. Já o lirismo de Casimiro de Abreu, contagiou a juventude da época por apresentar num único livro, As primaveras, o amor ingênuo e desinteressado; exemplo disso, o poema Segredos.

Na terceira geração, representada principalmente por Castro Alves, vamos nos encantar com o poema O Gondoleiro do Amor. Assim, na poesia, o amor foi retratado.

Na prosa romântica, o livro que inicia o Romantismo será A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, cujos temas serão sempre voltados para conflitos amorosos; o maior representante dessa categoria de romance foi josé de Alencar que enalteceu a mulher amada em vários sentidos.

No romantismo os sentimentos tornam-se mais importantes do que a racionalidade. A existência só adquire sentido, se guiada e desenvolvida sob o seu domínio. Eles são sob medida da interioridade de cada pessoa, medida de todas as coisas. Negar-se à expressão sentimental significa ser insensível e estúpido. Werther morre de amor, e tudo se justifica - perda da honra, cisão da moral, etc. - se os gestos nascerem de sentimentos autênticos. Observe-se um fragmento do mais famoso romance de Goethe:

"Como a sua imagem me persegue! Ela toma conta de toda a minha alma, quer esteja desperto, quer sonhando. Aqui, quando fecho os olhos, aqui, atrás de minha fronte, onde se concentra a visão interior, encontram-se os seus olhos negros. Exatamente nesse lugar! Não sei como exprimir-te isso melhor. Quando fecho os meus olhos, os dela estão lá; descansam diante de mim, como um mar, como um abismo, preenchendo todo o meu sentir."

Um novo sentido do amor

Os românticos - em suas obsessões sentimentais - terminam indiscutivelmente por criar um novo significado para as paixões humanas. A expressão "amor romântico" ainda hoje é comum e indica profundidade, intensidade, delicadeza e até desmedida do afeto.

A idéia do "grande amor", ideal e infinito, exclusivo e febril, percorre as mentalidades ocidentais há dois séculos e somente na violenta revolução de costumes dos anos de 1960 e 1970, essa idéia sofreu abalos consideráveis. Mesmo assim, pensamentos como esse de Werther são comuns entre os seres apaixonados:

"Às vezes não compreendo como outro possa amá-la, tenha o direito de amá-la, quando eu, somente eu a amo com tanta ternura, tão profundamente, não pensando em outra coisa, querendo apenas esse amor, e não possuindo nada além dele."

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