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Tema: Desafio, Dificuldades E Avanços Do Processo Educativo Para Formação De Uma Educação Inclusiva.

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Por:   •  2/6/2014  •  6.062 Palavras (25 Páginas)  •  960 Visualizações

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1-INTRODUÇÃO

Embasados na legislação atual e com o avanço nas políticas públicas que orientam a organização da educação inclusiva no sistema de ensino, torna-se importante refletir e discutir acerca de ações e práticas educacionais inclusivas que garantam a real aprendizagem de todos os alunos, inclusive, é claro, aqueles que apresentam alguma deficiência.

Entende-se que a inclusão escolar necessita ser concebida e praticada como valor e não apenas como conjunto de regras, ou em novo método, ou ainda como uma simples exigência legal. (Almeida, 2007, p.42)

É essencial, portanto, que a escola se transforme e se reorganize apoiada por políticas públicas e busque “meios próprios de acolher a todos seus alunos, segundo sua própria realidade, o seu contexto e seu compromisso com toda a comunidade”.

Compreender esse processo de inclusão é uma tarefa primordial dos professores, bem como dos gestores e de todos os envolvidos no processo educacional, para que todos os alunos apesar das diferenças, obtenham sucesso no ensino aprendizagem.

O presente trabalho apresenta o problema: Como superar as dificuldades na inclusão de alunos com necessidades especiais no processo Educativo do Ensino Regula?

Desta forma, os objetivos elencados para realização dessa pesquisa bibliográfica são;

Objetivo Geral.

Realizar uma nova leitura sobre a educação do cidadão portador de necessidades especiais.

Objetivos Específicos:

• Pesquisar e identificar os principais desafios, dificuldades e avanços, hoje, na inclusão de alunos com necessidades especiais, no sistema educacional;

• Conhecer e refletir sobre a política de inclusão desde os tempos remotos, até os dias atuais;

• Identificar as principais pratica pedagógicas que realmente promovem a educação inclusiva;

Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica foi adota uma metodologia onde se procurou focar o tema proposto através de uma criteriosa seleção de autores e estudiosos e elencar os que mais se adéquam aos objetivos propostos. Depois de lido e analisado o material selecionado procedeu-se o fechamento desse material que embasou a redação final do trabalho que esta sendo estruturado.

1-Introdução; aqui apresentado.

2-Histórico da política educacional para pessoas com necessidades especiais.

3-Desafios e dificuldades e avanços na inclusão dos alunos com necessidades especiais.

4- Práticas Educacionais Inclusivas.

5- Considerações Finais.

2- Histórico da Política Educacional para pessoas com necessidades especiais.

Percorrendo os períodos da história universal, desde os mais remotos tempos, evidenciam-se teorias e práticas sociais segregadoras, inclusive quanto ao acesso ao saber. Poucos podiam participar dos espaços sociais nos quais se transmitiam e se criavam conhecimentos. A pedagogia da exclusão tem origens remotas, condizentes com o modo como estão sendo construídas as condições de existência da humanidade em determinado momento histórico.

Os indivíduos com deficiências, vistos como “doentes” e incapazes, sempre estiveram em situação de maior desvantagem, ocupando, no imaginário coletivo, a posição de alvos da caridade popular e da assistência social, e não de sujeitos de direitos sociais, entre os quais se inclui o direito à educação. Ainda hoje, constata-se a dificuldade de aceitação do diferente no seio familiar e social, principalmente do portador de deficiências múltiplas e graves, que na escolarização apresenta dificuldades acentuadas de aprendizagem.

Além desse grupo, determinados segmentos da comunidade permanecem igualmente discriminados e à margem do sistema educacional. É o caso dos superdotados, portadores de altas habilidades, “brilhantes” e talentosos que, devido a necessidades e motivações específicas – incluindo a não aceitação da rigidez curricular e de aspectos do cotidiano escolar – são tidos por muitos como trabalhosos e indisciplinados, deixando de receber os serviços especiais de que necessitam, como por exemplo, o enriquecimento e aprofundamento curricular. Assim, esses alunos muitas vezes abandonam o sistema educacional, inclusive por dificuldades de relacionamento.

Outro grupo que é comumente excluído do sistema educacional é composto por alunos que apresentam dificuldades de adaptação escolar por manifestações condutoras peculiares de síndromes e de quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento, dificuldades acentuadas de aprendizagem e prejuízo no relacionamento social.

Certamente, cada aluno vai requerer diferentes estratégias pedagógicas, que lhes possibilitem o acesso à herança cultural, ao conhecimento socialmente construído e à vida produtiva, condições essencial para a inclusão social e o pleno exercício da cidadania. Entretanto, devemos conceber essas estratégias não como medidas compensatórias e pontuais, e sim como parte de um projeto educativo e social de caráter emancipa tório e global.

A construção de uma sociedade inclusiva é um processo de fundamental importância para o desenvolvimento e a manutenção de um Estado democrático. Entende-se por inclusão a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida.

Como parte integrante desse processo e contribuição essencial para a determinação de seus rumos, encontra-se a inclusão educacional.

Um longo caminho foi percorrido entre a exclusão e a inclusão escolar e social. Até recentemente, a teoria e a prática dominantes relativas ao atendimento às necessidades educacionais especiais de crianças, jovens e adultos, definiam a organização de escolas e de classes especiais, separando essa população dos demais alunos. Nem sempre, mas em muitos casos, a escola especial desenvolvia-se em regime residencial e, consequentemente, a criança, o adolescente e o jovem eram afastados da família e da sociedade. Esse procedimento conduzia, invariavelmente, a um aprofundamento maior do preconceito.

Essa tendência, que já foi senso comum no passado, reforçava

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