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Tipos De Redação

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Por:   •  10/10/2013  •  2.194 Palavras (9 Páginas)  •  432 Visualizações

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TIPOS DE REDAÇÃO

Três são os tipos de composição escrita: a Descrição, a Narração e a Dissertação.

Descrição

Descrever é traduzir com palavras aquilo que se viu ou se observou. É a representação, por meio das palavras, de um objeto ou imagem.

É uma seqüência de aspectos: forma, tamanho, matriz, quantidade etc. Equivale ao registro do que se vê em uma fotografia. Pessoas, objetos ou paisagens (com todos os seus pormenores) podem ser objeto de um desenho ou pintura e, logicamente, de uma descrição.

Consiste em fazer viver, tornar vivos e tangíveis os pormenores, situações ou pessoas. É evocar o que se vê ou sente, ou criar o que não se pode vê, mas se percebe ou imagina. Descrever não é copiar friamente, mas enriquecer a visão do que é real ou procura-se tornar real. Saber descrever não significa enumerar muitos detalhes, mas procurar transmitir sensações fortes.

A descrição é destituída de ação. É estática.

Na descrição, o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.

O interesse de um texto descritivo reside na impressão que tal descrição provoca em nós, e nada melhor que o substantivo - que designa o mundo do ser – e o adjetivo – que designa mundo das qualidades do ser – para produzirem enfaticamente aquela impressão que brota da fonte descritiva.

Exemplo de descrição

“Sala de prédio novo no pátio do torel. Ornamentações ‘liberty’ na sua clara tonalidade preferida, que funde o verde-mar e em rosa-pálido. Duas grandes janelas por onde se perspectiva a baixa e um largo trecho do rio. A parede do sul cortada por três arcos envidraçados que dão para uma espécie de estufa rescendente”.

(Teixeira Gomes)

Narração

Narrar é discorrer sobre fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto que relate episódios, acontecimentos, ou seja, é uma seqüência de acontecimentos: começo, meio e fim. Equivale ao registro de uma historia, de um “causo”, de uma anedota, de uma piada. Quando se conta uma historia (verdadeira ou inventada), está-se fazendo uma narração.

Ao contrario da descrição, a narração é eminentemente dinâmica. Nela predominam os verbos. Aqui o importante está na ação. No “o que aconteceu”.

A essência da ficção é a Narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas. São elas:

a)Quem participa nos acontecimentos? (personagens)

b)O que acontece? (enredo)

c)Onde e em que circunstâncias acontece? (o lugar dos fatos, ambiente e situação)

Em síntese, a narrativa de um fato ou vários é feita a partir de alguns elementos, tais como:

O quê? O acontecimento a ser narrado;

Quem?A personagem principal (protagonista);

Quem?O antagonista;

Como?A maneira como se desenrolou o acontecimento;

Quando?O tempo da ação;

Onde?O local do acontecimento;

Por quê?A razão do fato;

Por isso- O resultado ou conseqüência.

Na redação narrativa, o fato é o núcleo da ação, e o verbo o elemento valioso por excelência. Ao escrevermos uma narração, é importante que uma só situação a centralize e envolva as personagens. Deve haver um centro do conflito, um núcleo do enredo. A narração distingue e ordena os fatos.

A sua essência é a criatividade.

O texto narrativo é eminentemente temporal e espacial. Envolve a ação, o que produz a personagem, o agente do processo narrativo.

Exemplo de narração

“O fiscal da alfândega não podia entender por que aquela velhinha viajava tanto. A cada dois dias, vinha pilotando uma motocicleta e ultrapassava a fronteira. Fora interceptada inúmeras vezes, fiscalizada e nada. O fiscal alfandegário não se conformava com aquilo.

_ Que traz a senhora, ai?

_Nada, não, senhor!

A cena, que se repetia com tanta freqüência, intrigava o pobre homem.

Não se conteve:

_ Não é por nada, não; me faz um favor, dona. Não lhe vou multar, nem nada; é só por curiosidade, a senhora está contrabandeando o quê?

_Seu fiscal, o senhor já desmontou a moto e nada achou, que quer mais?

_Só pra saber, dona!

_Ta bem, eu conto: O contrabando é a moto, moço!”.

FORMAS DE DISCURSO

1. O DISCURSO DIRETO constitui a técnica do diálogo. É a personagem em atividade, animizada, falando. Estrutura-se, normalmente, com a precedência de dois-pontos e inicia-se após um travessão.

“Botou as mãos na cabeça e a boca no mundo:

_Nossa senhora, meu patrãozinho me mata!”.

Fernando Sabino

2. O DISCURSO INDIRETO caracteriza-se pelo emprego da subordinação sintática, impedindo a fala da personagem.

“D. Evarista ficou aterrada. Foi ter com o marido, disse-lhe que estava com desejos.”

Machado de Assis

3. O DISCURSO INDIRETO LIVRE é uma mescla do discurso direto com o indireto, proporcionando um movimento interno da fala, o monólogo interior.

“Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado,

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