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A Colonização do Brasil desenhou um país injusto na atualidade

Por:   •  12/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  859 Palavras (4 Páginas)  •  241 Visualizações

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EXERCÍCIO

  1. Por que a colonização do Brasil desenhou um país injusto na atualidade?

A colonização do Brasil desenhou o país injusto e desigual da atualidade, pois nos 500 anos, transplantou instituições políticos – jurídicas e culturais existentes em Portugal, alicerçou a forte união entre Igreja e Estado, no pacto colonial do capitalismo. A posse da propriedade territorial, iniciada com a adoção das capitanias hereditárias, favoreceu a manutenção da unidade básica de produção e do sistema de poder representado pela família patriarcal, da falta de leitura, do analfabetismo legados ao país periférico e dependente, após a independência. O estado imperial exibe, assim, uma nação pouco povoada, agrícola, esparsa, escravocrata, com enriquecimento dos proprietários de terras, a expansão cafeeira, iniciando o processo de disparidades regionais, de instituição do coronelismo.

A estrutura social não privilegiava a educação escolarizada, excluía os acessos do negro, do índio e de quase a totalidade de homens e mulheres, gerava um grande contingente de analfabetos, engrossado pela imigração. Não houve, no Brasil, uma política voltada para favorecer a igualdade entre os detentores do poder, herdeiros da colonização.

  1. Quais foram os motivos que levaram o Brasil independente a manter a situação do analfabetismo para os brasileiros que habitavam as vinte (20) províncias do império brasileiro?

Num país pouco povoado, agrícola, esparso e escravocrata, a educação escolar não era prioridade política e nem objeto de uma expansão sistemática. Se isto valia para a educação escolar das crianças, quanto mais para adolescentes jovens e adultos. A educação escolar era apanágio de destinatários saídos das elites que poderiam ocupar funções na burocracia imperial ou no exercício de funções ligadas à políticas e ao trabalho intelectual.

Foram vários os motivos que levaram o Brasil independente a manter a situação do analfabetismo para os brasileiros que habitavam as vinte (20) províncias do império brasileiro, podemos citar como por exemplo: Falta de professores; irregularidades na aplicação de método lancasteriano; falta de prédios púbicos para as escolas (os locais eram alugados pelo governo); salário deficiente dos mestres; insuficiência na distribuição de livros e materiais escolares; precariedade das condições do ensino primário; falta de escolas normais e inexistência de um plano de instrução nos estabelecimentos de ensino.

Era uma estrutura social que não privilegiava a educação escolarizada, estendendo conteúdos alienados e de concepção elitista, com sistema esfacelado de aulas avulsas. Fecundada pela ideologia da interdição do corpo, que excluía da escola o negro, o índio e quase a totalidade das mulheres, o que gerou, inexoravelmente um grande contingentes de analfabetos.

Desta forma, vemos que o império brasileiro substituído pela República, teve como herança educacional o analfabetismo.

 

  1. A descontinuidade das ações, as resistências aos processos de unidade da vontade política de persistências na superação de dificuldades e a visão nacional para os problemas regionais caracterizavam o século XX, no Brasil particularmente, a problemática do analfabetismo e da educação de jovens e adultos, até a divulgação da Constituição de 1946. Exemplifique a afirmativa citando iniciativas isoladas do período histórico (1889 - 1946).

Algumas iniciativas isoladas quanto à questão do analfabetismo foram tomadas, entre elas, a das escolas regimentais criadas pelo Exército Nacional (Decreto 330 de 12 de abril de 1890). Caberia a essas escolas ministrar o ensino primário suficiente aos praças do exército, instrução elementar do soldado e a especial a cada arma e correspondente às diferentes graduações até a de sargento. Posteriormente, esse Decreto foi regulamentado pelo Decreto 9.998, de 8 de janeiro de 1931. Essas escolas colaborariam para o exercício do nacionalismo e para a erradicação do analfabetismo.

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