Atividade Prática Supervisionada (ATPS): Libras

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Libras

DRIELE MAIARA ROGRIGUES 5540173052

GRAZIELE CYLENE ZANI 6352204208

IRACEMA PEREIRA DOS SANTOS 4573907162

LIDIANE ALINE PINTO DOS SANTOS 4573907141

MARLLA PATRÍCIA GRIGOLIN DE ALMEIDA 6352204221

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Libras”, sob orientação do professor-tutor a distância Dra. Lilian Cristine Ribeiro Nascimento.

PIRACICABA

2012

Etapa 1

A temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social e sobre libras e a cultura surda em seus aspectos.

Antigamente e atualmente, antes de falarmos sobre como a falta de conhecimento dos indivíduos, os preconceitos e crenças podem prejudicar na inclusão de uma criança deficiente auditiva numa classe regular, é importante que se realize um breve comentário sobre as histórias, ou seja, de como a surdez era vista e de que modo é percebida nos dias de hoje.

Embora o tempo tenha passado e a sociedade evoluída, a surdez ainda é vista como algo marginalizado e rodeado de crenças.

Sabemos que a muito tempo atrás não existia uma compreensão da psicologia do surdo e este era colocado em asilo. E ainda se tinha a crença de que a surdez afetava a sua Inteligência fazendo com que ele fosse inferior a de um indivíduo considerado normal. Os preconceitos existiam antigamente em relação aos surdos nos quais a sociedade enxergava apenas aspectos negativos. Os surdos eram vistos de formas variadas, com piedade e compaixão como indivíduos castigados pelos deuses enfeitiçados, e por estes motivos eram sacrificados ou abandonados.

O século XVIII é considerado o período mais produtivo da educação do surdo na qual esta teve um enorme impulso no sentido quantitativo referente ao aumento de escolas para surdos, e qualitativo, pois através do uso da língua de sinais os surdos podiam aprender dominar diversos assuntos e fazer parte do mercado de trabalho.

Depois de tantas descobertas e “caminhadas”, é que nos últimos anos estamos percebendo uma movimentação para a inclusão escolar das crianças com deficiência. O que constitui aos poucos, a aceitação delas com suas dificuldades e limitações e o reconhecimento dos seus direitos a uma vida normal em todos os sentidos pelas sociedades. Aqui não existe o objetivo de transformar o ser deficiente em ser normal, mas permite que este tenha uma existência natural como: estudar, trabalhar, viajar, enfim que possa ser um cidadão e exercer sua cidadania com dignidade.

Com tudo isso ocorrido pela lei brasileira foi criado à língua brasileira de sinais (libras).

Ao contrário do que imaginamos ao perceber a existência desse tipo de linguagem a Libras não é apenas uma medida paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os deficientes auditivos, mas é uma língua natural como qualquer outra com estruturas sintáticas, semânticas, morfológica etc.

A diferença básica é que ela também utiliza a imagem para se expressar.

As linguagens de sinais não são universais elas possuem sua própria estrutura de país para país e diferem até mesmo de região para região de um mesmo país, dependendo da cultura daquele determinado local para constituir suas expressões ou regionalismo.

Para diminuir o preconceito em relação a qualquer tipo de deficiência é necessária a divulgação dessa e de outras informações relevantes para facilitar a inclusão dessas pessoas em todos os meios sociais.

(...) As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, elas moldam-se de acordo com a maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o indivíduo representa a si mesmo, se defende da homogeneização dos aspectos que o tornam corpo menos habitual, da sensação de invalidez, de inclusão entre os deficientes de menos valia social (PERLIN, 2004, p.77-78).

Uma das instituições da associação de “surdos” é a CBS (Confederação Brasileira de Surdos) é uma entidade recente, foi fundada em 22 de Novembro de 2003. Um aspecto pessoal, aliada a uma falta educacional em nosso país, foi o fator motivacional que levou a construí-la. O objetivo primordial é a pesquisa de metodologia de ensino para surdos, através da Língua de Sinais Brasileira – (Libras).

REFERÊNCIAS

JESUS, Lisiane Nunes de. Inclusão do Deficiente auditivo: Alicerce: Família, escola e sociedade. Rio de Janeiro: E-papers Serviços Editoriais Ltda, 2009. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?id=h9y9mRulMpwC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 16 de Nov. de 2012. As 16h36min.

CBS Confederação Brasileira de Surdos. Disponível em: <www.cbsurdos.org.br/associacoes.htm> Acesso em: 17 de Novembro de 2012, às 15h45.

Antigamente as pessoas pensavam que os surdos não eram inteligentes, isso não é verdade, o que pode ocorrer é um atraso na sua aprendizagem, por falta de educadores qualificados na área educacional.

As crianças com deficiência auditivas que não conseguem acompanhar as demais crianças eram consideradas incapazes e isso vem acontecendo até nos dias de hoje dentro das escolas.

Com todos os acontecimentos os surdos eram tarjados de desconfiados, introvertidos, egocêntricos e neuróticos, para a psicologia isso não é verdade, pois os deficientes auditivos tem essa reação por não conseguirem se comunicar.

(...) Dizem que os surdos são mudos quando na verdade não são, os surdos só não falam por que não escutam (...)

Portanto, os surdos devem sim estudar nas escolas com alunos sem deficiência, para que eles possam se socializar com