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Conceito de TI na Educação

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Por:   •  6/6/2013  •  Projeto de pesquisa  •  9.916 Palavras (40 Páginas)  •  318 Visualizações

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Conceito de TI na Educação

Os desafios da Sociedade da Informação Quase 70 anos depois da construção do primeiro computador - o Z1, desenvolvido pelo pesquisador alemão Konrad Zuse em 1936 -, a Sociedade da Informação entrou para a agenda mundial. Em novembro de 2005, 18 mil representantes de 176 países se reuniram em Túnis, capital da Tunísia, na Cúpula da Sociedade da Informação, promovida pela Unesco (Organização das Nacões Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Tratava-se da segunda fase da reunião, que teve sua primeira etapa dois anos antes, em 2003, em Genebra, na Suíça. Nos dois momentos, a Cúpula se propôs a debater os desafios colocados para a Humanidade e para o Conhecimento pelo desenvolvimento vertiginoso de computadores e das telecomunicações que resultou na Internet, a rede mundial de informação. A Internet começou em 1969 com a Arpanet (rede militar do Pentágono, dos EUA) e se consolidou comercialmente a partir dos anos 90. No encontro em Tunis, o assunto principal foi o controle da Internet. Atualmente, a rede mundial é gerida pela Icann, (sigla em inglês para Corporação da Internet para o Anúncio de Nomes e Números), organização privada contratada pelo Departamento de Comércio dos EUA. A Icann, sediada na Califórnia, responde a leis estaduais e federais americanas, o que, para os críticos, caracteriza o controle da rede mundial pelos Estados Unidos. Dos 13 servidores-raiz que centralizam toda a informação disponível na Internet, dez estão nos EUA. Os outros três ficam na Inglaterra, Suíça Japão. Os países que questionam o gerenciamento americano da web, entre eles o Brasil, defenderam na Cúpula a descentralização deste controle. O encontro terminou com a decisão de se estender até 2010 a gestão da rede pela Icann. Mas os defensores da democratização do controle foram contemplados pela proposta de criar o Fórum Internacional de Governança da Internet para se dedicar, entre outros assuntos, ao crescimento do “spam” e ao abismo tecnológico entre nações ricas e pobres. Superado o principal impasse, a Cúpula da Sociedade obteve avanços no esforço para reduzir o abismo tecnológico. Foram firmados mais de 200 acordos entre governos, empresas e ONGs envolvendo desde negócios entre multinacionais das áreas de tecnologia da informação e telecomunicações até contatos entre inventores e investidores. Governos dos países ricos doaram 8 milhões de euros ao Fundo Digital de Solidariedade da ONU, cujo objetivo é possibilitar que metade da população mundial – 3 bilhões de pessoas em 2005 – tenha acesso à Internet até 2015. O representante do Ministério do Planejamento do Brasil na reunião, Rogério Santana, classificou como aceitável para todos o resultado do encontro. E destacou que o país vai defender a democratização da Internet e a formulação de políticas públicas de combate à exclusão digital por meio do desenvolvimento tecnológico autônomo. Idéias como fonte de riqueza Presente ao encontro como embaixador da indústria de tecnologia e comunicações, o Presidente do Conselho da Intel Corporation, Craig Barrett, destacou em discurso na cerimônia de abertura a nova era na história da economia, em que idéias são uma nova fonte de enriquecimento. Para ele, a tecnologia possibilita que pessoas e empresas participem da comunidade tecnológica globalizada. O mundo mudou e a geografia já não comanda nosso destino. A tecnologia permite que cada criança, em cada pequena comunidade, tenha acesso às mesmas oportunidades. Para serem competitivos nessa sociedade informatizada, no entanto, os estudantes precisam desenvolver habilidades para o século 21 como colaboração, resolução de problemas e pensamento crítico. A Intel trabalha com governantes e educadores para ajudar os estudantes a desenvolverem essas capacidades por meio da educação e de programas de inclusão social em mais de 50 paises. Por entender que os bens mais valiosos no mundo de hoje são as idéias e as pessoas que as criam e as desenvolvem, a Intel investe também significativamente em companhias locais que possibilitam o crescimento e a adesão à tecnologia. Para futuras ajudas às empresas locais, a Intel abriu Centros de Definições de Plataformas (Platform Definition Centers) em Bangalore (Índia), Cairo (Egito), São Paulo (Brasil) e Xangai (China). Infra-estrutura é a chave para conectar pessoas e idéias, na visão de Barrett. A Intel comanda o desenvolvimento e a entrega de tecnologias de transmissão sem fio, como a WiMAX, para melhorar as infra-estruturas e atender as necessidades dos usuários das nações em desenvolvimento, sem contar com as redes legadas. A tecnologia fortalece os indivíduos, mas não é uma solução por si só, alerta Barrett, para quem governos e empresas precisam ajudar a criar o ambiente perfeito para que cada economia possa prosperar. Educação para a Economia do Conhecimento Essa criação de ambientes perfeitos para a prosperidade econômica passa pela Educação. Não a Educação convencional, formal, mas a Educação para a Economia do Conhecimento, para o futuro que chega cada vez mais depressa, com os avanços tecnológicos. Educação para a Economia do Conhecimento foi o tema do Workshop apresentado pela Intel na Cúpula da Sociedade da Informação, em Túnis. No estudo, a empresa destacou que as transformações ocorridas nas últimas décadas criaram uma única Economia Global do Conhecimento. A interdependência crescente dos agentes econômicos resultou em competitividade também crescente. Só nos últimos 15 anos, 3 bilhões de pessoas entrarem para essa nova economia planetária. Para dar conta dos desafios desta nova ordem, a Educação precisa se voltar para os saberes necessários ao século XXI: conhecimento básico de mídia e tecnologia, comunicação efetiva, pensamento crítico, capacidade de resolver problemas e de trabalhar colaborativamente. As chaves para o sucesso nesta nova economia são três habilidades: adquirir, aprofundar e criar conhecimento. E todas essas capacitações dependem também de três iniciativas de governos, empresas e instituições: políticas educacionais, ensino e tecnologia. Para que as habilidades relativas à criação do conhecimento sejam adquiridas, cada uma dessas ações – políticas educacionais, ensino e tecnologia – precisa atender determinadas exigências. Assim, as políticas educacionais só se prestarão à aquisição de conhecimento se derem ênfase à quantidade e não apenas à qualidade de conhecimento e tiverem seu desempenho medido em testes padronizados. Contribuirão efetivamente para aprofundar conhecimentos

DiálgoTI / NextGenerationCenter Pagina 2

se propiciarem uma compreensão profunda de assuntos relevantes para a vida real e se integrarem a programas de desenvolvimento

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