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A Dona Da Historia

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Por:   •  10/10/2014  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  412 Visualizações

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1) BREVE DESCRIÇÃO DO FILME

O filme em epígrafe aborda a História de Carolina, uma mulher que aos 18 anos conhece o seu primeiro namorado – Luis Cláudio. De uma forma cômica, a história se inicia quando os dois já estão casados, com filhos criados e crescidos. Eles decidem vender o apartamento no qual moraram por toda sua vida de casados. Durante o processo de venda do apartamento acontecem alguns conflitos e Carolina começa a questionar se ainda ama seu marido Luis Cláudio. Ele por outro lado está acostumado com o comportamento habitual de Carolina, com constantes crises. Ela propõe a separação e ele não acredita nela. Neste contexto Carolina percebe-se em uma grande crise existencial. De uma forma nostálgica, ela passa a refletir em quem foi e em quem poderia ter sido. Ela acaba por encontrar consigo mesma, em sua versão mais nova, no momento em que vai tomar banho. Neste momento ela visualiza a oportunidade de modificar o rumo de sua vida .

2) ANÁLISE DO FILME SOB A PERSPECTIVA HUMANISTA EXISTENCIAL

No início do filme, o casal apresenta um comportamento associado a um casal altamente acomodado. O Mundo humano de Carolina, o Ser-com – outro, determina sua maneira de existir. A sua convivência com seu marido determina seu comportamento. E, a partir do momento que ela se submete às vontades do seu marido, ela se submete ao mundo circundante dele. Deixa ele comer os pescoços de galinha, escolher a viagem a Cuba, e utilizando um termo que a incomodava - o “ a nível de”. Já no final do filme encontramos evidencias desta mesma submissão, quando ela afirma: “ você é o protagonista da minha história”.

O mundo próprio é a relação consigo mesmo ( ser-si-mesmo). Está relacionado com a consciência de si e o auto-conhecimento. Ao mesmo tempo a pessoa se vê como sujeito e objeto. Carolina consegue isso de uma maneira bastante especial – ela tem contato consigo mesma mais nova. Isso quer dizer que ela tem a oportunidade de rever quem ela é a partir de acontecimentos marcantes em sua infância, em especial relacionados ao seu relacionamento. Da mesma maneira, ela tem a oportunidade de relembrar como tinha energia , motivação, e como sonhava em trilhar caminhos de prosperidade. E ainda assim, ela consegue confrontar a sua decepção ao ver-se casada, com filhos, sem ter viajado o mundo, enfim – mantendo uma vida normal. Os sonhos que ela tinha não foram todos cumpridos. Uma oportunidade única de autotranscedência. Ela transcende o imediato e ultrapassa o momento concreto presente. De início, a Carolina mais nova não ouve a velha. E decide optar por terminar a relação. Posteriormente, ela se arrepende e acaba por se conscientizar de que é o que ela quer.

Carolina tem a oportunidade de vivenciar a solidão – condição natural do homem ( a indissociabilidade do homem e do mundo). Os encontros que ela teve diminuem a solidão ( Ser-com). E o preço que ela paga para fugir da solidão é a responsabilidade existencial. No teatro ela se questiona – “ é só isso que você é?” – demonstrando que ela questiona seu ser.

Outro aspecto que pode ser percebido na vida do casal antes da

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