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A Liberdade

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Por:   •  13/11/2013  •  Seminário  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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Nos nossos dias a questão dos « direitos da mulher » tem adquirido um novo significado

no amplo contexto dos direitos da pessoa humana. Iluminando este programa, constantemente declarado e de várias maneiras recordado, a mensagem bíblica e evangélica

guarda a verdade sobre a « unidade » dos « dois », isto é, sobre a dignidade e a voca-

ção que resultam da diversidade específica e originalidade pessoal do homem e da mulher. Por isso, também a justa oposição da mulher face àquilo que exprimem as palavras

bíblicas: « ele te dominará » (Gen 3, 16) não pode sob pretexto algum conduzir à « masculinização » das mulheres. A mulher—em nome da libertação do « domínio » do homem—não pode tender à apropriação das características masculinas, contra a sua pró-

pria « originalidade » feminina. Existe o temor fundado de que por este caminho a mulher não se « realizará », mas poderia, ao invés, deformar e perder aquilo que constitui

a sua riqueza essencial. Trata-se de uma riqueza imensa. Na descrição bíblica, a exclamação do primeiro homem à vista da mulher criada é uma exclamação de admiração e

de encanto, que atravessa toda a história do homem sobre a terra.

Os recursos pessoais da feminilidade certamente não são menores que os recursos da

masculinidade, mas são diversos. A mulher, portanto, — como, de resto, também o homem — deve entender a sua « realização » como pessoa, a sua dignidade e vocação, em

função destes recursos, segundo a riqueza da feminilidade, que ela recebeu no dia da

criação e que herda como expressão, que lhe é peculiar, da « imagem e semelhança de

Deus ». Somente por este caminho pode ser superada também aquela herança do pecado que é sugerida nas palavras da Bíblia: « sentir-te-ás atraída para o teu marido, e ele te

dominará ». A superação desta má herança é, de geração em geração, dever de todo homem, seja homem, seja mulher. Efetivamente, em todos os casos em que o homem é

responsável de quanto ofende a dignidade pessoal e a vocação da mulher, ele age contra

a própria dignidade pessoal e a própria vocação.

sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares.

Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois sexos. Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que exista uma complementariedade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar

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