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A PESTE EMOCIONAL

Por:   •  21/10/2020  •  Resenha  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  188 Visualizações

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ACADÊMICO: JOANA AMABILE MORO SILVA

CURSO: PSICOLOGIA

2º SEMESTRE

PROFESSOR(A): LUCAS

DATA:

 DISCIPLINA:

A PESTE EMOCIONAL

A expressão “peste emocional" não é depreciativa. Não tem uma conotação de má-vontade consciente, degeneração moral ou biológica, imoralidade etc. Um organismo cuja mobilidade natural foi continuamente dificultada, desde o berço, desenvolve formas artificiais de movimento. Coxeia ou anda de muletas. Do mesmo modo, um homem atravessa a vida com as muletas das pestes emocionais quando as expressões auto-reguladoras naturais da vida são suprimidas desde o nascimento.

A peste emocional é uma biopatia crônica do organismo. Fez sua aparição na sociedade humana com a primeira repressão em massa da sexualidade genital; tornou-se uma doença endêmica, que tem atormentado os povos do mundo há milênios. Não há razões para supor que ela passe da mãe para o filho, de maneira hereditária. Do mesmo modo, um homem atravessa a vida com as muletas da peste emocionai quando as expressões auto-reguladoras naturais da vida são suprimidas desde o nascimento.

É muito importante que os estudantes de orgonoterapia aprendam a perceber em si mesmos os ataques agudos da peste antes que estes piorem demais, para poderem impedir que atinjam o ambiente social, causando dano, e que saibam, por meio de distanciamento intelectual, esperar até que passem.

Algumas vezes não se consegue lidar adequadamente com uni caso de peste emocional, e a pessoa atingida provoca danos maiores ou menores, chegando até a abandonar o trabalho.

Mas dificilmente nos damos conta disso. Como reconhecer uma reação de peste e como distingui-la de uma reação racional? perguntará o leitor. A resposta é: do mesmo modo 462 que distinguimos uma reação racional de uma reação de um caráter neurótico: assim que as raízes dos motivos da reação provocada pela peste são tocadas, aparece invariavelmente a angústia ou a raiva. Veremos isso em detalhes. Um homem essencialmente livre da peste emocional e orgasticamente potente não se deixa dominar pelo medo quando um médico discute a dinâmica dos processos naturais da vida. Pelo contrário, mostra um interesse vivo. O homem acometido da peste emocional fica inquieto ou zangado quando se discutem os mecanismos da peste emocional. A impotência orgástica nem sempre leva à peste emocional, mas a pessoa acometida da peste emocional ou sempre foi orgasticamente impotente ou assim ficou logo antes do ataque. Assim, é fácil distinguir a reação da peste das reações racionais.

Além disso, um comportamento natural e saudável não pode ser perturbado ou eliminado por qualquer tratamento médico autêntico. Por exemplo, não há meios racionais para se “curar”, isso é, perturbar uma relação amorosa feliz. Mas um sintoma neurótico pode sempre ser eliminado. Uma reação de peste é acessível à verdadeira terapia caracteroanalítica, e pode ser eliminada. É assim que a reconhecemos. Desse modo, a avareza, um traço de caráter típico da peste emocional, pode ser curada, mas a generosidade monetária não. Pode-se curar a astúcia insidiosa, mas nào a franqueza canicteroíógica. Clinicamente, a reação da peste emocional é comparável à impotência; pode ser eliminada, isto é, curada. A potência genital, por sua vez, é “incurável".

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