TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Teoria do Conhecimento

Por:   •  12/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  136 Visualizações

Página 1 de 4
  • Vida do autor

 Johannes Hessen, autor da obra Teoria do Conhecimento, foi um filósofo alemão. Nasceu no dia 14 de setembro de 1889, e faleceu em 2 de setembro de 1971. Johannes procurou construir uma filosofia realista com a contribuição do pensamento contemporâneo como fenomenologia, neo-kantianismo e a teoria objetiva de valores. Um dos temas abordados no livro Teoria do Conhecimento foi a gnoseologia.

III- Essência do conhecimento

O conhecimento é definido pela relação entre sujeito e objeto. É daí que ocorre o problema do conhecimento, que consiste na questão acerca da relação entre sujeito e objeto. Para a consciência natural, o conhecimento surge como uma determinação do sujeito pelo objeto. Porém existem questionamentos que nos fazem refletir o contrário. O conhecimento nesse caso seria uma determinação do objeto pelo sujeito? Que fator determina o conhecimento humano? Qual o seu centro de gravidade?

  • Soluções pré-metafísicas do problema

  1. O objetivismo

O pensamento nuclear do objetivismo consiste na ideia de que o sujeito, de certo modo, incorpora, copia as determinações do objeto. Isso pressupõe que o objeto se coloque diante da consciência cognoscente como algo pronto, em si mesmo determinado. Para o objetivismo, os objetos são algo dado, apresentando uma estrutura totalmente definida que será, por assim dizer, reconstruída pela consciência cognoscente.

  1. O subjetivismo

O subjetivismo, ao contrário do objetivismo, tenta ancorar o conhecimento humano no sujeito. Desloca o mundo das ideias, essa encarnação dos princípios do conhecimento, para o sujeito. O sujeito apresenta-se para ele como o ponto no qual a verdade do conhecimento está, por assim dizer, suspensa. Não se tem em vista, é claro, o sujeito pensante individual e concreto, mas um sujeito superior, transcendente.

  • Soluções metafísicas do problema

 

  1. O realismo

Por realismo entendemos o ponto de vista epistemológico segundo o qual existem coisas reais, independentes da consciência. Esse ponto de vista é suscetível a diversas variações. São elas:

  • Realismo ingênuo: Ele ainda não é determinado por nenhuma reflexão epistemológica e o problema sujeito-objeto ainda não surgiu claramente. Não distingue a percepção, que é um conteúdo de consciência, do objeto percebido. Como identifica os conteúdos de consciência aos objetos, acaba atribuindo aos objetos todas as propriedades que estão presentes nos conteúdos. As coisas são, para ele, exatamente como percebemos. As cores que vemos nas coisas estão-lhe afixadas como qualidades objetivas. Todas essas propriedades convêm às coisas objetivamente e independentemente da consciência que as percebe.
  • Realismo natural: Este já não é mais ingênuo, mas está condicionado por reflexões críticas e epistêmicas. Não mais identifica conteúdo perceptivo e objeto. Sustenta que os objetos correspondem exatamente aos conteúdos perceptivos. Para o defensor do realismo natural é absurdo admitir que o sangue não seja vermelho, que o açúcar não seja doce e que vermelho e doce devam existir apenas em minha consciência. Todas essas são apenas qualidades das coisas. Esse é o modo de ver da consciência natural, sendo assim, o denominaremos de realismo natural.
  • Realismo crítico: Apoia-se em reflexões crítico-epistêmicas. Segundo ele, nem todas as propriedades presentes nos conteúdos perceptivos convêm às coisas. As propriedades ou qualidades da coisa apreendidas por nós apenas por meio de um sentido, como cores, sonos, odores, etc., existem apenas em nossa consciência. Elas surgem na medida em que certos estímulos externos atuam sobre nossos órgãos sensíveis.

  1. O idealismo
  • Idealismo metafísico: Chamamos de idealismo metafísico a concepção de que a realidade está baseada em forças espirituais, em poderes ideais.
  • Idealismo epistemológico: Este equivale à concepção de que não há coisas reais, independentes da consciência.

Como, após a supressão das coisas reais, só restam dois tipos de objeto, a saber, os existentes na consciência (representações, sentimentos) e os ideais (objetos da lógica e da matemática), o idealismo deve necessariamente considerar os pretensos objetos reais quer como objetos existentes na consciência, quer como objetos ideais. Daí resultam apenas os dois tipos de idealismo: o subjetivo ou psicológico e o objetivo ou lógico.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.1 Kb)   pdf (60.4 Kb)   docx (10.2 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com