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A crise e a perda de confiança na epistemologia

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Por:   •  13/5/2013  •  Resenha  •  815 Palavras (4 Páginas)  •  953 Visualizações

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Epistemologia

Viver no limiar de um novo século requer que sejam considerados os caminhos que foram percorridos, a posição em que nos encontramos e o curso que tomamos.

O tempo da ciência nunca permanece eterno e imutável.Ele pertence á sua história e contingências.

No contexto da modernidade a ciência ocupa lugar preponderante na tessitura dos poderes sociais e simbólicos.

Ao mesmo tempo que revela verdades objetivas, a ciência também revela suas limitações e falhas do sujeito conhecedor (humanidade).

Epistemologia no dicionário Aurélio se resume em estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das ciências já constituídas. Se isso é mesmo verdade, torna-se significativo que tal produção seja dotada do mais agudo,sutil e permanente espírito ético, visto que o conhecer constitui o mundo ao nomeá-lo, muito antes do que apenas representá-lo.

A crise e a perda de confiança na epistemologia

Muitos são os sentidos atribuídos a palavra crise.Em sua maioria, entretanto,eles se evidenciam como inevitavelmente associados ás idéias de transição, decisão e mudança.

A crise por que passa a psicologia social não está longe dessas atribuições.Mesmo que a psicologia tenha tido tempos de paz com seus objetos e métodos de estudos, ela como ciência sempre esteve em causa. Tal como as demais ciências sociais, sua característica é a de autocriticar-se, fazendo daí sobressair o fato de que a realidade social humana é viva, complexa, dinâmica, contraditória,em continua transformação.

As metamorfoses do objeto de estudo da Psicologia revelam que não basta apenas acomodar ou reformular conceitos e interpretações. Trata-se de repensar os fundamentos da própria reflexão psicológica.

Um símbolo deste tempo de transição de séculos, está nos contrapontos Modernidade e Pós-modernidade,realidade e virtualidade,globalização e diversidade.

Neste final do milênio vivemos um tempo de transição,caracterizado por complexidades e ambigüidades.

Nosso tempo contemporâneo é marcado tanto pela duração de um passado quanto pela obcecada tendência pela instantaneidade.

A contemporaneidade revela-se como um tempo social que, antes do que requerer nossa nostalgia,pode nos incitar á construção coletiva de novos modos de existir e de conhecer.

Ela pode nos ensinar, que na memória social e subjetiva, todos os dados encontram-se acessíveis e em remanejo constante.

Esta mesma condição contemporânea traz consigo a perda da nossa confiança epistemológica que, baseada nos padrões científicos da modernidade, nos aponta para o fim de um ciclo de uma certa ordem científica.

Para Tomás Ibañez, a crise da psicologia social, longe de constituir um fenômeno localizado, conjuntural e especifico,tem suas raízes em uma problemática muito mais geral que atinge a própria concepção da racionalidade cientifica.

Com relação á racionalidade científica moderna, estendida, no século XIX das ciências naturais para as sociais, pode-se dizer tratar-se de um modelo global e totalitário.

Desta forma o positivismo, projetou-se na história do pensamento ocidental moderno como uma continuação e renovação do projeto iluminista, tornando nítida sua pretensão de ser a encarnação moderna da cultura sensata.

Tal ideal de um saber universalizante encarna o ideal iluminista de uma comunidade formada por seres iguais e dotados de instrumentos capazes de garantir entre eles o consenso.

Se tal racionalidade se

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