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ANÁLISE CRÍTICA ACERCA DO FILME NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA

Por:   •  24/10/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  565 Visualizações

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FACULDADE SANTA MARIA – FSM

CURSO BACHARELADO EM PSICOLOGIA

POLÍTICAS PÚBLICAS DA SAÚDE MENTAL

CICERA ÂNGELA ALVES LEITE

ME. HILANA MARIA BRAGA FERNANDES ABREU

ANÁLISE CRÍTICA ACERCA DO FILME NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA

CAJAZEIRAS – PB

 2020

ANÁLISE CRÍTICA ACERCA DO FILME NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA

O filme “Nise: o coração da loucura”, que se passa no Rio de Janeiro em 1944, conta a história da psiquiatra Nise da Silveira, a qual inovou no tratamento oferecido para pessoas com problemas mentais, considerados graves, como esquizofrenia. A obra cinematográfica retrata a forma de tratamento adotada aos ditos loucos naquela época.  

A história de Nise e seus “clientes”, expressão usada pela médica ao se referir a seus pacientes, é contada no filme a partir do momento em que ela retorna as atividades no Centro Psiquiátrico - RJ, após um período de afastamento. Ao chegar ao ambiente de trabalho Nise participa de uma palestra acerca de métodos desenvolvidos para amenizar os efeitos causados por doenças mentais. Logo, ela percebe que os métodos apresentados fazem uso de agressão física, eletrochoques e processos como lobotomia, portanto, ela se recusa a adotar o tratamento propostos pela instituição para recuperar os pacientes portadores das patologias mentais. Por consequência de seu posicionamento a profissional foi destinada a coordenar a ala considerada de menor importância daquele hospital, o setor de terapia ocupacional.

O fato de ter sido destinada a trabalhar em um setor que praticamente não funcionava, não impediu Nise de colocar em prática suas ideias inovadoras de tratamento e provocar uma revolução no tratamento psiquiátrico. Logo ao iniciar seu trabalho percebeu que seria necessária uma mudança no ambiente físico e na maneira de tratar os usuários do programa, visando organizar suas contribuições a profissional tenta dialogar com seus colegas de profissão, porém não obtém a reação esperada, pois todos acreditavam que as técnicas adotadas por ela seriam inúteis. Entretanto, tantos impasses não foram suficientes para barrar o trabalho em desenvolvimento, assim, é iniciada a “segunda fase” do processo de inovação com um convite aos clientes para ocuparem o novo espaço. Inicialmente é perceptível um receio por parte daqueles ao frequentarem o espaço, mas aos poucos percebem a diferença no tratamento recebido e iniciam a adaptação.

     Estudiosa e adepta aos ensinamentos de Carl Jung, a médica acreditava que os esquizofrênicos poderiam expressar-se através da arte, fazendo uso da linguagem simbólica. A partir de então é desenvolvido uma espécie de trabalho artístico, por meio da pintura. As pinturas assinadas por seus pacientes são uma verdadeira obra de arte e transmitem o universo particular de seus autores. Com o passar dos dias é possível notar a evolução nos doentes como resultado de um trabalho artístico e humanizado, mas ainda assim os meios utilizados são alvos de críticas e repreensão pelo fato de existir o contato com animais no ambiente.

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