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APOSTILA NEUROPSIQUIATRIA

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Por:   •  7/3/2015  •  1.566 Palavras (7 Páginas)  •  532 Visualizações

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PARASITOLOGIA:

Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles. Engloba os protozoários, nematódeos, anelídeos, platelmintos e artrópodes.

Parasitas:

Ser vivo que sobrevive em outro ser vivo, em caráter permanente ou ocasional, nele se nutrindo e provocando de algum modo, danos ao hospedeiro (doença parasitária).

Tipos de Parasitas:

Obrigatórios: Não sobrevivem fora do hospedeiro;

Exemplo: vírus.

Facultativos: Livres, mas em contato com hospedeiro evoluem;

Exemplo: fungos.

Endoparasito: Vive dentro do corpo do hospedeiro;

Exemplo: Ancylostomaduodenane.

Ectoparasito: Vive externamente ao corpo do hospedeiro;

Exemplo: Pediculushumanus.

Parasito periódico: Pode viver parasitando um hospedeiro ou não, isto é, pode ter hábitos de vida livre ou parasitária.

Exemplo: larvas de moscas Sarcophagiae podem provocar miíases humanas, desenvolver-se em cadáveres ou ainda fezes.

Hospedeiro: É o organismo que alberga o parasito.

Tipos de Hospedeiros:

Hospedeiro definitivo: Apresenta o parasito em fase madura ou em fase sexuada.

Hospedeiro Intermediário: Apresenta o parasito em fase larvária ou em fase assexuada.

Hospedeiro de transporte: Parasito não sofre desenvolvimento, mas permanece encistado até atingir outro hospedeiro.

Meio Ambiente:

É o conjunto de fatores que interagem com o parasita e o hospedeiro, favorecendo ou dificultando a ocorrência de doenças.

INFECÇÃO X INFLAMAÇÃO:

Infecções são causa frequente de inflamação, por isso há muita confusão entre os dois tipos. As infecções e inflamações fazem parte da vida dos profissionais da saúde, principalmente os profissionais de Enfermagem, pois estão sempre em contato com paciente nesse estado. É muito importante saber a diferença uma vez que é comum as pessoas confundirem o uso dos antibióticos e dos anti-inflamatórios.

Infecção:

A infecção é causada por microrganismos (tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas, etc.) que invadem o organismo do hospedeiro e se multiplicam.

Tipos:

• Inaparente: infecção sem sintomas;

• Secundárias: quando uma infecção favorece o aparecimento de outra. Exemplo: AIDS e Tuberculose;

• Cruzada: é a infecção transmitida entre clientes;

• Hospitalar: são as infecções adquiridas após a admissão do cliente ao hospital e que se manifestam durante a internação ou após a alta – se puderem ser relacionadas com a hospitalização. A expressão “infecção hospitalar” não implica necessariamente que o microrganismo responsável seja de origem hospitalar, mas identifica o hospital como o lugar onde se contraiu a infecção.

Inflamação:

É uma resposta de proteção do organismo contra uma agressão, cujo objetivo é livrar o organismo do agente agressor e das consequências desta agressão. A inflamação atua no sentido de destruir, diluir e bloquear o agente agressor, e também desencadeia aumento do fluxo de sangue e demais líquidos corporais migrados para o local. Na área inflamada também ocorre o acúmulo de células provenientes do sistema imunológico (leucócitos, macrófagos e linfócitos), com dor localizada mediada por certas substâncias químicas produzidas pelo organismo. No processo, os leucócitos destroem o tecido danificado e enviam sinais aos macrófagos, que ingerem e digerem os antígenos e o tecido morto.Inflamação não é uma doença, é uma resposta fisiológica de defesa.

Os sinais da inflamação:

Calor, edema, rubor e dor.

Calor: Se dá pela vasodilatação que ocorre no local, os vasos da região se tornam dilatados, facilitando o acúmulo de sangue no local para que as células de defesa possam chegar e atuar no reparo da lesão.

Edema: Se dá pelo inchaço, quando os vasos dilatam, ocorre passagem de líquido presente no sangue, dos vasos para o tecido, além do líquido presente nas células que morreram, que extravasa e se acumula no local.

Rubor: Aparece pela vasodilatação, provocando o acúmulo de sangue, que devido a sua cor, torna a região avermelhada.

Dor: Ocorre pela estimulação do sistema nervosos da região, que recebem estímulos de substâncias liberadas pelo tecido lesado e pelas células de defesa, sinalizando ao organismo que alguma coisa não anda bem naquele lugar do corpo.

IMUNOLOGIA:

É o estudo dos mecanismos fisiológicos que os seres humanos e outros animais usam para defender os corpos da invasão por outros microrganismos.

Imunidade:

Resistência a infecções.

Níveis de Imunidade:

Existem dois níveis de imunidade quanto à qualidade da defesa e ao tipo de “armas”, isto é, rapidez, quantidade e qualidade dos intervenientes defensivos. Um nível é o da imunidade celular, se forem utilizadas apenas células fagocíticas, linfócitos T e células NK (Natural Killers) – primeira linha defensiva. Outro nível é a imunidade humoral, resposta primária ou secundária, sempre que forem utilizados anticorpos produzidos pelos linfócitos B (ou plasmócitos).

Isto significa que na agressão estão implicados antígenos: formam-se linfócitos memória T, mas também B, numa verdadeira “conversa de apresentação” das células umas às outras, trocando informações. Essa troca vai levar a uma maior eficácia os combates defensivos subsequentes em que intervenham antígenos (Ag) e anticorpos (Ac) – este fruto da memória linfocitária.

Tipos

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