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ATPS Neurociência

Trabalho Universitário: ATPS Neurociência. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/4/2014  •  1.845 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como finalidade abordar aspectos da Depressão, uma doença complexa, e muito estudada por ser tanto uma questão de saúde pública e pelos vários neurotransmissores que estão envolvidos nela, o que cria uma maior possibilidade de tratamento e entendimento dessa doença que aflige grande parte da população atualmente. Este trabalho reúne ideias centrais dos artigo científicos que têm por base o estudo aprofundado da Depressão em uma concepção da Neurociência, que segundo eles, é possível encontrar um novo compreendimento da depressão se compreender o papel dos neurotransmissores e seus fatores biológicos.

A pesquisa está organizada em uma visão neurológica e psicológica da depressão e uma breve conclusão.

A DEPRESSÃO EM UM CONTEXTO NEUROLÓGICO

Depressão é um problema associado ao lobo frontal, que é a parte responsável pelas respostas afetivas e capacidade para ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção seletiva; e ao sistema límbico, que é a unidade responsável pelas emoções e comportamentos sociais, é por muitas vezes confundida com uma tristeza profunda, e não dão o devido valor a essa patologia, muito frequente em nosso meio. A depressão não é um sinal de fraqueza de caráter e nem passa somente com “pensamento positivo” (TORRES, 2013)

O motivo cientifico pelo qual a depressão se origina ainda não foi comprovado, entretanto muitos são os estudos norteiam fatos relacionados à genética, às causas físicas e até mesmo a uso de medicamentos que são possíveis desenvolvedores ao aparecimento dessa doença. Os aspectos psicológicos também se associam ao aparecimento do quadro depressivo, uma vez que, fatores sociais atinjam diretamente o individuo causando-lhe solidão, tristezas após perdas, fracassos, estresse físico e psicológico, à partir do momento em que o indivíduo toma consciência do sofrimento ou da solidão em que se encontra. Atualmente ela é referida como uma doença multifatorial, com vários fatores envolvidos em sua causa. (PORTUGAL, 2012).

Quanto a isso:

A noradrenalina é o neurotransmissor libertado pelos nossos neurônios, que mais influencia o nosso humor, felicidade, prazer, entusiasmo, autoconfiança e o estado de alerta. Outro importante neurotransmissor é a serotonina, que também interfere com alguns sintomas emocionais como a agressividade e impulsividade, para além de influenciar o apetite, comportamento sexual e dor (PORTUGAL, 2012).

Atualmente a ciência falta de moléculas neurotransmissoras como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, no cérebro depressivo, neurotransmissores estes responsáveis por uma vida mais ativa cerebral, qual origina o quadro de depressão se estiver em baixo numero.

Aos pacientes com depressão é associado a perda de interesse e vontade, culpabilidade, alteração na capacidade de concentração, alteração no apetite e pensamentos de morte e suicídio. Outros sinais e sintomas incluem modificações do nível de atividade, das capacidades cognitivas, da fala e de funções vegetativas (p.ex., sono, atividade sexual e outros ritmos biológicos).

Uma queda na quantidade de neurotransmissores liberados é possível ser observado em diagnóstico de depressão, onde é capturado menos neurotransmissores pelo neurônio receptor e o sistema nervoso funciona menos do que normalmente seria preciso.

Segundo ANDRADE :

Quando uma pessoa sofre uma perda significativa, como a morte de um filho ou do esposo, a separação de um conjugue, a perda do emprego, ou é acometida por uma doença grave, a tristeza pode ser muito intensa, e prolongada, caracterizando um quadro de depressão mental (ANDRADE, 2012).

Antidepressivos que corrigem o funcionamento dos neurotransmissores, aumentam a esperança no tratamento da depressão. Lembrando, o tratamento não pode ser interrompido caso não sinta melhoras nos primeiros dias, e que eles não são calmantes e nem estimulantes, não criam dependência física nem psíquica (TORRES, 2013).

Segundo Portugal (2012), o uso de medicamentos antidepressivos precisa ser associado em uma mudança no estilo de vida , na alimentação e a prática de exercícios físicos. É recomendado, nestes casos, a terapia cognitiva comportamental, visto que, ajuda o paciente a corrigir pensamentos negativos e adaptarem melhor ao mundo a sua volta.

A DEPRESSÃO EM UM CONTEXTO PSICOLÓGICO

Tristeza, é um fator comum no decorrer da vida afetando todos em algum momento da vida, esses períodos de tristeza algumas vezes tendem a permanecer por um longo período. É aí que a pessoa começa a desencadear um quadro depressivo onde há perda de interesse em realizar coisas q ates eram agradáveis.

Magalhães(2013), diz que a depressão se caracterizada por tristeza, pessimismo e uma perda de interesse pela vida, como também sentimentos de mal estar físico e de incapacidade. O depressivo vê a vida como se estivesse constantemente no fundo do poço e tem quadros constante de tontura.

Os fatores que propiciam a depressão podem ser desde algumas desordens hormonais ou doenças físicas. A genética, fatores biológicas, causas sociais, ambientais e relacionais também tem seu papel no desenvolver desse quadro. MAGALHÃES(2013), relata que as crises depressivas estão interligados a acontecimentos como desemprego, falecimentos e com as fases criticas com ciclo vital, adolescência, maternidade e velhice.

Em pesquisa realizada com o Departamento de Psicologia Médica da Universidade de Sidney, cerca 10% dos idosos apresentam algum quadro de depressão, mas a maioria dos médicos tem dificuldades em reconhecer a depressão pelo fato de estar associada a algum problema físico, ou doença já existente. “A depressão pode agravar algumas doenças já existentes e até aumentar o risco de morte entre os pacientes idosos. A família, portanto tem o papel fundamental de incentivar a busca pelo tratamento, quando notar alguns sintomas clássicos como, falta de disposição e tristeza” (Segmento C. Integrada, 2012).

Segundo INTEGRADA(2012), o tratamento da depressão em pacientes com idade avançada requer medicação especifica, que seja segura e eficaz.

Nos casos de depressão mais comuns, o tratamento com terapia

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