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Abordagem sócio-cultural: o caminho possível

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Por:   •  20/5/2014  •  Tese  •  544 Palavras (3 Páginas)  •  374 Visualizações

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Abordagem sociocultural: um caminho possível

A abordagem sociocultural tem como principal autor Paulo Freire e surgiu em um contexto de pós-segunda guerra mundial e se liga a problemática da democratização da cultura. Nesse período a relação de opressor e oprimido constituída pela sociedade capitalista incentivava o individualismo, com isso a educação desenvolveu um papel somente de transmissão de conhecimento, a famosa “educação bancária”.

A educação em si, seja ela matemática ou não, é um espaço favorável, pois se caracteriza no estudo das relações de ensino e aprendizagem interligando a matemática ou outra ciência com a pedagogia e a psicologia. Nesse bojo surge a importância da psicologia, uma ciência que compreende o comportamento humano, verificando os fatores que levam o aluno a comportar dessa ou daquela maneira, fornece auxílio para o desenvolvimento e elaboração do planejamento curricular da escola, nas várias modalidades de ensino e trabalha com o planejamento e a dinâmica das atividades infanto-juvenis originando o conhecimento, compreensão e desenvolvimento da criança e do adolescente nas diferentes fases.

Sabemos que o tema gerador que objetiva explicitar o pensamento do homem sobre a realidade e a sua ação sobre ela, é a práxis, objeto de estudo da psicologia. Diante disto a educação para Paulo Freire deve favorecer a conscientização dos sujeitos numa relação respeitosa e dialógica entre o educador-educando através de uma reflexão crítica da realidade, construindo dessa forma a práxis libertadora. No Ensino-Aprendizagem, uma situação de ensino-aprendizagem, entendida em seu sentido global, deverá procurar a superação da relação opressor/ oprimido no que tange a relação professor-aluno.

Na Escola, para Paulo Freire, a educação assume carácter amplo, não restrita à escola em si e nem em um processo de educação formal. Caso a escola seja considerada, deve ser ela um local onde seja possível o crescimento mútuo, do professor e dos alunos, no processo de conscientização, o que implica uma escola diferente da que se tem atualmente, com seus currículos e prioridades.

Segundo essa teoria a relação professor-aluno é horizontal e não imposta. Para que o processo educacional seja real é necessário que o educador se torne educando e o educado por sua vez, educador. Segundo ela o homem assumirá posição de sujeito de sua própria educação e, para que isto ocorra, deverá estar conscientizado do processo: é, portanto, muito difícil pretender participar de um processo educativo que por sua vez, é processo de conscientização, a menos que seja consciente de si e de tal processo. Um professor que esteja engajado numa prática transformadora procurará desmistificar e questionar, com o aluno, a cultura dominante, valorizando a linguagem e cultura deste, criando condições para que cada um deles analise seu contexto e produza cultura. O professor procurará criar condições para que, juntamente com os alunos a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem. Haverá preocupação com cada aluno em si, com o processo e não com produtos de aprendizagem acadêmica padronizada.

A educação é um cenário mundial. A perspectiva freiriana abre oportunidades para a descentralização na transmissão do conhecimento

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