Adaptação da Criança

Nesse processo a criança sita que ela ficava muito chateado com todo o acontecido, mais que na casa da mesma eles também chamam ela de gorda e chata, e a questão de carinho, afetividade, compreensão familiar, podemos dizer que muitas crianças sentem falta de todos esses aspectos em seu âmbito familiar. Furlotti (2003) traz que a família sempre foi considerada desde muito tempo como o porto seguro em um mundo repleto de pressões, sendo assim levantando crescentes preocupações com os valores da família, vindo então criar a aura de “santidade” para o contexto familiar, neste momento se estende uma cortina de fumaça sobre conflitos graves que surge no ambiente íntimo da família.

As mudanças entre o contexto familiar vêm ocorrendo mais relevante entre a sociedade diariamente conforme Xavier (2002) “o pai é visto com o mantenedor, a mãe cuida da harmonia da casa e os filhos obedientes ao pai”. A autora ressalta que esse modelo familiar é impossível de ser mantido e que geralmente, além do pai, a mãe e o filho mais velho precisam trabalhar para manterem a casa, com isso os familiares não possuem tempo para manter um cuidado especifico com os filhos como o modelo de antigamente onde a atenção da mãe deveria ser voltada apenas para seus filhos e maridos. Essa situação poderia ocorrer em função das atividades profissionais exigidas pela sociedade. Para as autoras Rocha e Macedo (2002), a historiografia brasileira sinaliza que não existe um modelo de família, mas uma infinidade de modelos familiares com traços em comum, como também com determinadas particularidades. Com isso podemos entender que existe diversas constituições de famílias, na qual cada uma tem um modelo a ser seguir com semelhanças diferenças umas das outras.

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