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Anotação Sobre Angustia, Culpa, Libertação Medard Boss

Por:   •  5/12/2020  •  Resenha  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  743 Visualizações

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* toda angústia é fundamentalmente medo da morte, do nao-poder-mais-estar-aqui;

* pessoas sem angústia e que morrem sem angústia

ex: alguma crianças que vivem a vida sem angústia e com sorriso

adultos que sabem o significado da morte e ainda assim morrem sem angústia

* contra-poder à angústia que se manifesta nos fenomenos do amor, confiança e do estar-abrigado;

* coragem só está aonde domina a angústia:

- ela pode enfrentar a angústia

* onde nao há angústia a ser superada nao é preciso coragem;

* onde reinam amor, estar-abrigado e a confiança, toda angústia pode desaparecer;

* o ser humano só pode temer mortalmente por aquilo que ele considera o seu estar-aí e o seu poder-ser.

* aquele que ama como uma pessoa que sabe experimentar as possibilidades do ser humano de forma diferente e mais rica do que o angustioso?

* analogia da cobra e sua troca de pele. a pele pode achar que o arrebentar, o aperto é um evento catastrófico, todavia, na perspectiva da cobra isso é um renascer: cria espaço para seu crescer e amadurecer. p. 34

* reconhecer no ter-que-morrer do antigo sua libertaçao para um estar-aí amplo e sao.

* pessoas que sonham com morte, que estao diante de um julgamento ganhando uma sentença de morte, etc justamente quando estao diante de uma grande mudança, em um início de uma nova fase de cura e desdobramento.

* através do sonho a mulher podia reconhecer e dar boas vindas à possibilidade do seu eu estar-maduro feminino;

* pele da cobra egoista...

amor, estar-abrigado e a confiança afastam a angústia fornecendo uma visao mais rica do ser humano, sabe sentir muito mais, outra coisa, em relaçao ao poder-ser-humano. experimentando as possibilidades do ser humano de for mais rica do que o angustioso. há uma ampliaçao. O estar-aí é mais amplo que a sua individualidade.

angustioso: teme pela sua vida, sua personalidade, o seu eu... ele no isolamento preocupado com ele mesmo. há uma limitaçao.

poder ser humano de quem ama, quem está abrigado, quem confia é outro. é algo a mais.

poder manifestar o seu ser em outro ente.

p. 36

se a pele da cobra ama a cobra, ela sai porque ela pode crescer e amadurecer...

se ele está numa relaçao mais ampla nao vai estar preocupado com sua individualidade e sim vai ver nessa abertura pra esse outro, nesse sacrificio pelo outro, algo que nao é um nao-poder-mais-estar,, é um abrir, aprofundar-se.

o que é angustia pra um, nao vai ser pro outro, porque esse outro ve que o seu estar-aí é mais amplo que sua individualidade.

angustioso fora do social, a existencia nao tem base sólida, ai que está a angustia.

na condiçao do amor:

ara o angustioso que vive solitário a morte ameaça o seu estar-aí porque ele nao constitui relaçoes que possibilitam essa abertura para um crescimento, amadurecimento e amplitude.

intimo abrir-se e aprofundar-se no amado como um todo.

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CAP IV - Parte B:

* que é o credor específico destas culpabilidades?

* culpa é aquilo que carece e falta, entao a essencia da culpabilidade humana só pode ser entendida face a plenitude e realizaçao da existencia humana.

* compreensao psicológica, médica da condiçao total da essencia humana --> escassa nos dias de hoje

* filosofia, biologia e psicologia tentam explicar (a condiçao total da essencia humana?), mas é em vao. elas nao respondem como é possível compreender os fenomenos como aquilo que eles sao, como é possível compreender e entender os objetos do mundo?

* Boss exclui as ideias do transcender do ser humano no interior de uma psique, sujeito ou de uma pessoa porque nao existe tal interior.

* todos já se encontraram com angústia vital, sentimentos de culpa e com libertaçao psicoterápica.

* existimos sempre e fundamentalmente como seres humanos, nesta ou naquela relaçao com uma coisa que encontramos, com uma planta, com um animal ou o próximo.

* somos aquela relaçao compreensiva na qual o que nós encontramos pode aparecer como aquilo que originalmente é; relaçao na qual a coisa pode revelar-se e mostrar-se nas suas conexoes significativas.

* por isso ainda hoje tudo que é perceptível é chamado de fenomeno: aquilo-que-se-mostra.

* para algo se revelar é preciso que haja uma luz, claridade.

* a experiencia mais concreta e original permite entender que: a *condiçao básica do ser humano* é como uma clareira da qual os fenomenos do mundo necessitam para poder aparecer dentro dela.

* de acordo com a nossa percepçao imediata o ser humano se mostra como sendo aquele ser, do qual o mundo precisa, como o ambito de claridade necessário para poder-aparecer, para poder-ser.

* é este deixar-se-necessitar, e nada mais, que o er umano "deve" àquilo que É e que há de ser.

* todos os sentimentos de cupa baseiam-se neste ficar-a-dever.

* ficar-a-dever é a culpailidade existencial do ser humano.

* o ser humano é culpado e assim permanece até sua morte, pois sua essencia nao se realiza antes de ter levado a termo todas as possibilidades de exploraçao provenientes do seu futuro e antes dele ter deixado desabrochar os ambitos do mundo que aparecem na luz de sua existencia.

*

...

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