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Apresentação de Caso: Elizabeth Von R (Freud)

Por:   •  9/9/2019  •  Seminário  •  1.908 Palavras (8 Páginas)  •  328 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DAS TEORIAS DA PERSONALIDADE

Amanda Guedes de Sousa; Kelly Regina R. Rocha; Maria Isadora C. Costa; Marcos Vinicius Teixeira

             APRESENTAÇÃO DE CASO: ELISABETH VON R.

                                                               

CURITIBA

2019

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DAS TEORIAS DA PERSONALIDADE

Amanda Guedes de Sousa; Kelly Regina R. Rocha; Maria Isadora C. Costa; Marcos Vinicius Teixeira

             APRESENTAÇÃO DE CASO: ELISABETH VON R.

   Trabalho de apresentação de caso, realizado para a disciplina de Fundamentos Epistemológicos das Teorias da Personalidade do curso de Psicologia, do 4° Período Noturno.

Profa. Juliana Radaelli.

CURITIBA

2019

  1. SINTESE DO CASO.

Em 1892, um colega pediu que examinasse uma jovem, informou se tratar de um caso de histeria, mesmo que nele não houvesse os sinais habituais da neurose. Elisabeth andava com o tronco inclinado para a frente sem apoio, se queixava de dores fortes no andar e no cansaço ao ficar em pé. A dor na face anterior de sua coxa direita foi indicada como o foco das dores. Havia uma sensibilidade extrema a beliscões, picadas de agulhas e pressões em quase toda extensão das duas pernas.

Quando beliscava ou pressionava a pele e a musculatura seu rosto tomava uma expressão mais de prazer do que de dor.

Elisabeth era a mais nova de três filhas, devido a saúde da mãe, ela acabou de ligando de maneira mais íntima ao pai. Ela sentia-se insatisfeita com sua condição de menina, pois ela queria estudar música, e indignava-se com a ideia de sacrificar sua liberdade de opinião em um casamento. Juntamente sentia-se orgulhosa do pai e da posição social da família.

Elisabeth pode desfrutar por algum tempo de uma vida mais rica e Alegre em família, quando se mudaram para a capital. Porém o seu pai um dia após o primeiro ataque de edema pulmonar trouxeram-no inconsciente, assim seguiu um ano e meio de cuidados onde Elisabeth assumiu lugar ao lado do leito do pai.

Após dois anos da morte do pai que ela se sentiu doente e não pode mais andar devido as dores. A morte do pai deixou uma lacuna na vida dessa família composta por quatro mulheres, sua mãe estava em estado de enfermiço acentuado. Após um ano da morte do pai sua irmã mais velha se casou com um homem em posição elevada, mas as demais mulheres da família com exceção de Elisabeth aceitavam suas explosões de temperamento irritável. A maior reprovação para com o cunhado foi quando ele mudou sua família para uma cidade longínqua, aumentando o isolamento da mãe.

Com o casamento da outra irmã pareceu-lhe mais afortunado, pois esse cunhado era um homem conforme o coração daquelas mulheres. No entanto sua mãe passou por um tratamento por várias semanas em um quarto escuro, onde Elisabeth compartilhou com ela esse momento, e foi necessária uma cirurgia, que coincidiu com a mudança do primeiro cunhado. A cirurgia ocorreu bem e as três famílias se reuniram num período de livre de doenças e apreensão desde a morte do pai. Contudo nesse período dá-se o aparecimento das dores e fraqueza do andar.

Logo após tiveram a notícia da segunda gestação da sua segunda irmã. Chegando até a residência dessa irmã não puderam despedir da mesma, pois havia morrido de uma afecção cardíaca, que piorou com a gestação. O cunhado viúvo afastou-se da família, e logo receberam a notícia da desavença entre os dois cunhados.

Durante o tratamento Elisabeth mencionou sobre um rapaz que se relacionou, esse rapaz era próximo de sua família. Ele demonstrou interesse em se casar com ela. Com as exigências de cuidadora de seu pai, acabou vendo o rapaz esporadicamente, num dia saiu para encontrar o rapaz e deixou o leito do pai, demorou para voltar para casa, quando voltou encontrou o pai em estado agravado. Voltou a se afastar do rapaz para cuidar do pai. Após a morte do pai ele manteve se afastado.

Com o conflito entre a felicidade por estar com o rapaz e o estado de seu pai, ela reprimiu a ideia erótica.

Elisabeth comunicou que sabia enfim porque as dores se irradiavam daquele ponto específico da coxa direita, era onde todas as manhãs a perna do pai repousava, enquanto ela trocava as faixas envolvidas na perna.

As maiorias das seções a doente estava sem dor, mas com uma pergunta ou uma lembrança evocada, iniciava uma sensação de dor. Com o tempo Freud usou essa dor como bússola, se ela continuasse com a dor enquanto se calava, sinal que a Elisabeth não havia falado tudo, fazia com ela dissesse até que a dor fosse removia pela fala.

Logo após Elisabeth melhorou, e logo passou boa parte do tempo sem dor. A respeito dessas oscilações associavam a fatos ocorridos no dia.

Durantes as sessões Freud tiveram a impressão que como se cada novo motivo psíquico tivesse se ligado a outro ponto da área dolorida.

Uma das situações onde teria se tornado o andar doloroso, foi após um passeio que fizera na estância termal. Sua mãe estava em casa, sua irmã mais velha havia ido embora e a irmã mais nova estava adoentada mas não queria estragar seu bom humor, primeiramente o cunhado informou que iria ficar com a esposa em casa, por causa de Elisabeth ele resolveu ir ao passeio. Após o passeio voltou cansada e dolorida, ela informou que fora doloroso o contraste entre seu isolamento e a felicidade conjugal da irmã doente.

E o fato do sentar se tornar doloroso, foi após subir uma pequena colina e sentar num banco de pedra e seus pensamentos voltaram-se para seu isolamento e o desejo de se tornar feliz como sua irmã mais nova. A Elisabeth terminava seus relatos com a queixa de que sentira dolorosamente estar só.

Freud atribuiu uma significação mais profunda a resistência que a Elisabeth mostrava na reprodução de suas lembranças.

No passei na estância que fez com o cunhado, a todo momento ficou na sua companhia e o desejo de ter um homem que se assemelhasse a ele se tornou avassalador. Após a morte da irmã mais nova, após chegar a sua casa e encontrar a irmã morta sem poder se despedir ou cuidar dela antes da morte, outro pensamento passou pelo cérebro de Elisabeth "agora ele está livre outra vez e posso me tornar sua mulher".

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