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Arte Como Fuga Do Stress

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Por:   •  29/9/2013  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  424 Visualizações

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A arte como fuga do estresse organizacional

“A arte foi criada para que a realidade não nos destrua.” Nietzsche

Pode parecer num primeiro momento piegas, muito se fala a respeito de transformar inquietação em arte, arte como fuga da realidade e catarse* virou nome de site de financiamento de projetos coletivo. Entretanto, o uso de recursos artísticos com finalidades terapêuticas vem de fato obtendo resultados satisfatórios e tem sido utilizado por profissionais tais como, de Recursos Humanos, psicólogos e médicos até mesmo no ambiente organizacional. Junto a isso, a Arteterapia**, bem como a bibliografia específica da área, tem crescido consideravelmente no Brasil nas últimas décadas.

A exemplo disso, o artigo da Laudiceia Veloso Santos (Arteterapeuta em formação, também graduada em Administração e Marketing) nos relata a experiência bem sucedida feita na empresa Ceneged, na qual mais de 250 funcionários a vivenciaram de forma significativa,mostrando que é possível levar a arteterapia ,sua subjetividade e diversidade envolvida,a um local de caráter competitivo,hierarquizado e racional.

Durante seis meses, foram realizados encontros terapêuticos em grupos, a fim de recuperar o espaço humano corroído pela constante pressão, crises econômicas, falta de tempo para lazer, convívio familiar e para vida pessoal e social, que as questões de produtividade e competitividade acarretam ao ambiente organizacional. Todos esses fatores afetam o potencial criativo e de tomada de decisões rápidas o que leva a uma redução da produtividade, bem como afeta sua saúde ocupacional e os riscos de acidentes do trabalho. Além disso, os funcionários ficam desmotivados e de mau humor, o que atrapalha a interação, o trabalho em equipe.Tudo isso contribui para a diminuição dos lucros e propicia o assédio moral.

A arteterapeuta conta que a experiência proporcionou para os diretores e gestor de RH da empresa, um olhar diferenciado aos recursos humanos. Nesses seis meses puderam desenvolver um conceito de comunidade, priorizando o desenvolvimento das pessoas, suas potencialidades e capacidades, o que explica a promoção de funcionários que anteriormente sendo avaliados pelo RH não teriam condições de serem promovidos e ao término de quatro meses de trabalho já haviam conseguido tais promoções.

As fases do trabalho na empresa foram divididas em quatro etapas.Primeiramente a Observação,na qual Lucinéia observou a dinâmica organizacional e visualizou as relações de trabalho,o relacionamentos interpessoal,o “clima da empresa”,assimilando cultura e valores da mesma.Observou aqui quem era o mocinho,o bandido,chefe,o sabichão,dentre outros...Pode vir a tona também a aceitação ou rejeição com a arteterapia.Num segundo momento foi feito com os funcionários o questionário FIB(índice de felicidade bruta).O próximo passo foi a entrevista individual,na qual também foi apresentado o trabalho que seria feito.”Alguns deles compartilharam questões íntimas tanto como profissionais,fato que possibilitou um melhor conhecimento de cada um.”Entretanto outros se mostraram arredios à terapia adotada.No quarto passo,começam as oficinas em grupo e as vivências de arteterapia,de forma semanal.O método consiste em trabalhar os quatro componentes da ação:corpo,sensação,conduta(exteriorização da sensação através da arte) e pensamento.

Técnicas como respiração, relaxamento, música e diversos materiais foram utilizados pela arteterapeuta. Os participantes reproduziram pinturas, colagens, entre outros a partir de temas variados de acordo com a necessidade particular do grupo.

Lucinéia tomou cuidado com as vivências e materiais a serem utilizados afim de cativar os participantes.Muitos preocupavam-se com a questão “ARTE”,o não saber desenhar e coisas do tipo o que foi esclarecido.Os questionários de FIB foram o ponto de partida.Como alguns funcionários na tabulação mostraram-se felizes,realizados e satisfeitos a proposta inicialmente era só no âmbito organizacional,abordando temas como:liderança,trabalho em equipe,entre outros.Contudo ela deparou-se com pessoas carentes e diversas situações pessoais latente sendo necessário ampliar a proposta para a esfera pessoal,uma vez que isso influenciava questões profissionais.

Após redirecionar o trabalho muitos resultados positivos foram alcançados no âmbito pessoal, profissional e organizacional.Assuntos como saúde do trabalahador ou estratégias de qualidade de vida pessoal e no trabalho eram deixadas de lado pela organização.Grande parte dos funcionários encontarvam-se desanimados com o futuro,desmotivados e descontentes com a organização.Esse trabalho propiciou ganhos na saúde

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