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Associacionismo

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Faculdade da Cidade do Salvador

CURSO: PSICOLOGIA

Associacionismo

Salvador

04/2009

Faculdade da Cidade do Salvador

CURSO: PSICOLOGIA

Associacionismo

Trabalho apresentado à Faculdade da Cidade, como requisito de avaliação à Disciplina FEHP, ministrado pelo professor Luciano do Curso de Graduação em Psicologia.

Salvador

04/2009

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. PROMOTORES DO ASSOCIACIONISMO

David Hume

David Hartley

James Mill

John Stuart Mill

Herbert Spencer

Alexander Bain

3. ASSOCIACIONISMO X APRENDIZAGEM

1. Introdução

O associacionismo Surgiu em 1749 e atingiu o seu ápice nas duas primeiras décadas deste século.

As raízes do associacionismo remontam a John Locke, no século XIX. Parte do princípio de que: "o pensamento consiste em associar idéias, derivadas da experiência, segundo as leis da freqüência, da recência e da vivacidade. Quanto mais freqüentemente, recentemente e vividamente relacionadas duas idéias, mais provável se torna que, ao apresentar-se uma delas à mente, a outra a acompanhe”.

A teoria associacionista diz que, para se criar o novo, se parte do velho, em um processo de tentativa e erro, por meio da combinação de idéias até que seja encontrado um arranjo que resolva a situação.

O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias – das mais simples às mais complexas. A sua questão central resume-se em saber o que faz com que as idéias se unam e se guiem umas às outras e como estas idéias associadas se tornam estáveis e duradouras.

O associacionismo buscava estabelecer os princípios e as leis da associação de idéias. Para isso, analisaram a vida psíquica: a consciência, as idéias e conhecimento, com o fim de buscar a unidade básica da mente e o modo como, a partir dessas unidades, elas se associam e formam o complexo mundo mental.

Para os associacionistas os órgãos dos sentidos eram a porta do conhecimento e a sensação era como se fosse o seu primeiro degrau. Eles defendiam que “nada estava na mente sem que primeiramente tivesse passado pelos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato)”.

Os princípios da associação que já haviam sido estabelecidos por Aristóteles, se fizeram presentes no associacionismo. Segundo Aristóteles nós lembramos de um objeto porque este é semelhante ou é dessemelhante ao que temos presente em nosso pensamento, ou porque os dois objetos foram percebidos originalmente por nós próximos no tempo e no espaço. Esses princípios Aristotélicos de associação tornaram-se conhecidos como leis da semelhança, do contrastes e da contigüidade.

Segundo os associacionistas nada estava na mente sem que previamente tivesse passado pelos sentidos. Assim, apresentavam o fenômeno preceptivo como totalmente adquirido, opondo-se vivamente a todos os que vissem nele quaisquer características inatas.

“O associacionismo é a doutrina segundo a qual a mente pode ser entendida como um complexo de idéias relacionadas entre si por força da associação que existem entre elas. As coisas são associadas na nossa mente em virtude da nossa experiência de mundo”. (GOODWIN, 2005, p. 62).

A corrente associacionista moderna floresceu, sobretudo na Inglaterra e na Escócia e vem como uma seqüência do empirismo crítico. Os filósofos britânicos David Hume e David Hartley deram importantes contribuições para a compreensão do funcionamento da Associação.

2. Promotores do Associacionismo

2.1 David Hume (1711-1776)

David Hume, nasceu em Edimburgo a sete de maio de 1711, suas idéias afetaram todos os cientistas e filósofos que o sucederam. Suas principais obras filosóficas foram: Um Tratado sobre a Natureza Humana (1739), Investigação sobre o Entendimento Humano (1748, desdobramento do primeiro volume do "Tratado") e Investigação sobre os Princípios da Moral (1751, desdobramento do segundo volume do "Tratado").

A teoria do conhecimento de Hume (o conhecimento é uma associação de idéias que surgem de percepções) exerceu influência fundamental sobre vários filósofos que o sucederam. Entre eles podemos citar John Stuart Mill - para quem o conhecimento era limitado aos dados sensoriais objetivos - e Bertrand Russell - que via a realidade como uma pluralidade de eventos e relações lógicas.

Hume criou seu sistema com base no princípio de que toda a nossa compreensão tem origem nas experiências. A fim de entender melhor a experiência humana, Hume primeiramente tentou descobrir os elementos básicos da mente, semelhantes aos átomos do físico. Depois, concluiu que esses elementos eram em dois números: impressões e idéias. As impressões são as sensações e as idéias são cópias vagas das impressões.

Segundo Hume todas as idéias válidas tem fundamento na impressão. A abstração não existe. A base do conhecimento são as impressões e relações entre as idéias, como as associações. Todas as impressões são inatas. Por inatismo Hume considera tudo que é original, e não uma cópia.

Existem três princípios de associação segundo Hume: O primeiro é o da semelhança, que faz

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