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Behaviorismo

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Por:   •  11/5/2014  •  Resenha  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  496 Visualizações

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O Behaviorismo provém do termo inglês “behaviour” ou do americano “behavior”, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia. Estas linhas de pensamento só têm em comum o interesse por este tema e a certeza de que é possível criar uma ciência que o estude, pois suas concepções são as mais divergentes, inclusive no que diz respeito ao significado da palavra comportamento’. Os ramos principais desta teoria são o Behaviorismo Metodológico e o Behaviorismo Radical.

Esta teoria teve início em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson – “A Psicologia como um comportamentista a vê". Nele o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por uma ciência positivista. Nesta época vigorava o modelo behaviorista de S-R, ou seja, de resposta a um estímulo, motor gerador do comportamento humano. Watson é conhecido como o pai do Behaviorismo Metodológico ou Clássico, que crê ser possível prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo vive e nas teorias do russo Ivan Pavlov sobre o condicionamento – como exemplo, a conhecida experiência com o cachorro, que saliva ao ver comida, mas também ao mínimo sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua refeição.

O Behaviorismo Radical é inaugurado em 1945, por Burrhus Skinner, ao publicar o livro “The OperationalAnalysisofPsychologicalTerms”, como uma tentativa de responder às correntes internalistas do comportamentalismo e também influenciado pelo behaviorismo filosófico.

Skinner era radicalmente anti-mentalista, uma vez que considerava não pragmáticas as noções internalistas (elementos mentais como origem do comportamento) que compõem as variadas teorias psicológicas existentes. Apesar disso, Skinner nunca negou em sua teoria a existência dos processos mentais, apenas defendeu que é improdutivo procurar nessas variáveis a motivação das atitudes humanas.

Segundo o pensamento de Skinner, ao se analisar um comportamento (cognitivo, emocional ou motor) é preciso considerar o contexto em que ele ocorre e os acontecimentos envolvidos nessa conduta. O behaviorismo skinneriano nega a importância científica de indicadores mediacionais, uma vez que para Skinner o ser humano é uma entidade única e uniforme, opondo-se à ideia de homem como ser composto de corpo e mente, pois para ele não é possível dissociar ou distinguir elementos humanos.

Os princípios do condicionamento operante foram elaborados por Skinner, além de ter sistematizado o modelo de seleção por consequências a fim de se explicar um comportamento. A teoria do condicionamento operante segue o princípio de que a ocorrência de um estímulo chamado de estímulo discriminativo aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta, e após a resposta segue-se um estímulo reforçador, podendo ser um reforço (positivo ou negativo) que estimule o comportamento (aumentando sua probabilidade de ocorrência), ou uma punição que iniba a ocorrência do comportamento posteriormente em situações semelhantes.

Além do exposto sobre o comportamento humano, o behaviorismo radical propõe-se a explicar o comportamento animal por meio do paradigma de seleção por consequências.

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