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COMO O PACIENTE É PSICOLOGICAMENTE PREPARADO PARA CIRURGIAS BARIÁTRICA

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Por:   •  16/2/2014  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  2.144 Visualizações

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Introdução

O presente trabalho aborda questões relacionadas à cirurgia bariátrica. Tem como objetivo demonstrar como se dá o processo de preparação do paciente que irá submeter-se ou que já tenha se submetido á cirurgia, assim como articular a contribuição e procedimento do psicólogo nesse estágio. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica.

Desenvolvimento

Conforme o código dos direitos e deveres da pessoa hospitalizada no SUS: Os direitos dos pacientes não são encontrados em código legal único (Timi, 2005), porém faz se necessário que o paciente esteja bem informado aos direitos e deveres que lhe são atribuídos, uma vez que, este compromisso diz respeito à própria vida e saúde. A fim de manter inteirados, tanto os profissionais envolvidos como o paciente, diversos documentos asseguram a dignidade ao ser humano no atendimento em saúde: Entre eles destaca se um dos órgãos de proteção ao paciente Agencia Nacional de Saúde Suplementar- ANS. De acordo com a ANS, constituem-se direitos do paciente que queira se submeter à cirurgia bariátrica, a partir de janeiro de 2014, cuidado integral da saúde e ao tratamento multidisciplinar. A medida significa cobertura obrigatória de consultas com fisioterapeutas, além da ampliação do número de consultas e de sessões (de seis para 12) com profissionais de especialidades como fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional.

Para que o paciente se submeta a cirurgia faz se necessário que o mesmo esteja na faixa etária entre 16 e 60 anos, com índice de massa corporal (IMC) acima de 35kg/m² que apresente problemas complexos como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40kg/m², que são portadores de obesidade mórbida, que não obtiveram sucesso na perda de peso com outros tratamentos e que além disso, tenha sido submetido ao chamado tratamento conservador-(dietas, psicoterapia e atividades físicas) por um período igual o superior a dois anos.

Orientação psicológica pré e pós-operatório

Devido ao grau de preconceito social que o portador de obesidade é exposto, não só pela obesidade, mas também pelas características do seu comportamento alimentar, ele apresenta maior sensibilidade emocional e tendências a desencadear afecção mental.

Pessoas obesas apresentam maiores níveis de sintomas depressivos, ansiosos, alimentares e de transtornos de personalidade. Porém, a presença de psicopatologia não é necessária para o aparecimento da obesidade. A presença de psicopatologia é restrita a grupos específicos, tal como acontece em outras doenças crônicas. Assim, a obesidade poderia ser vista como causadora da psicopatologia e não como consequência desta última (Khaodhiar, 2001).

O processo cirúrgico deve contar com excelente preparação técnica e psicológica uma vez que, é expressamente necessário que o paciente obtenha transparência de como se dá procedimento cirúrgico, das complicações e benefícios que advirão da cirurgia. Visto que, esta como qualquer outra cirurgia de grande porte pode apresentar riscos e complicações, cabe então recomendar, acompanhamento psicológico em todas as etapas do processo. O papel do psicólogo é extremamente útil tanto no período pré como pós-operatório. Caso haja identificação de alguma patologia e/ou dificuldade do paciente em entender o processo a cirurgia bariátrica será contra indicada.

Caberá ao psicólogo trabalhará junto ao paciente, transformações que ocorrerão na sua imagem, autoestima e no modo de se relacionar com a alimentação. A determinação da quantidade de sessões antecedentes ao processo dependerá de como o paciente se familiarizará com situação. Habitualmente, são indicadas o mínimo de três sessões, caso necessite, o paciente será orientado a realizar um processo psicoterápico mais prolongado ou ser recomendado auxilio psiquiatra/psicanalista.

O paciente precisa dedicar-se em mudar seus hábitos de vida bem como, manter-se em acompanhamento multidisciplinar. O psicólogo o ajudará a traçar metas realistas relativas à perda de peso, a imagem futura e a reintegração do individuo consigo mesmo e com o meio em que vive.

De acordo com relatos de pacientes que submeteram a cirurgia, o momento mais difícil é pós-cirurgia. A velocidade das transformações nos hábitos alimentares, ou até mesmo

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