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Como lidar com a birra

Por:   •  23/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  4.505 Palavras (19 Páginas)  •  321 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

CAMPUS RONDONÓPOLIS – UNIDADE FLORIANO PEIXOTO

CURSO DE PSICOLOGIA

Desenvolvimento Humano I

Desenvolvimento Infantil - Birra

NATHÁLIA FRANTHIESCA REZENDE SOUZA

MAYARA FERNANDA SOARES SANTOS

                                         

                                                               Prof. (ª) Anita Romilda Toaldo Weiss

Rondonópolis – Psicologia 2º Semestre

2015/1

SUMÁRIO

  1. Analise sobre a birra –“Henry Benicio Mattiuzo Marien Mattos.”......... 3
  2. Entrevistas sobre comportamento de birra................................................ 8

2.1 Suely Gomes............................................................................................. 8

2.2 Gleid de Medeiros Carvalho..................................................................... 9

  1.  Renata Galvão Garcia............................................................................. 10
  1. Fundamentação teórica............................................................................... 12
  2. Referências................................................................................................... 16
  3. Apêndices..................................................................................................... 17

“Enquanto as crianças não sabem lidar com o “não”, só os pais podem
tomar uma atitude capaz de melhorar a situação.” Psicóloga Dora Lorch, autora do livro “Superdicas para Educar bem seu Filho.”

1. UMA ANALISE SOBRE A FRUSTRAÇÃO DAS CRIANÇAS DIANTE AS ADVERSIDADES OU MAIS CONHECIDA POPULARMENTE COMO “BIRRA”

Este estudo de propôs a descrever as mudanças ocorridas no comportamento das crianças a um momento de frustração, mais conhecido como “birra”, foi feito a observação de uma criança na UMEI “Pequenos Brilhantes” uma creche que recebe crianças dos 4 meses até os 4 anos de idade, que acolhe as mesma pelo dia todo, acompanhei a criança Henry Benicio Mattiuzzo Marien Mattos de 03, nascido em Rondonópolis, residente também em Rondonópolis na Rua Ariadne Feltrin Campos nº 519 no bairro Nova Aurora, filho de Maxwell Marien Mattos, 25 anos, ensino médio incompleto, trabalha de serviços gerais na empresa Atacados Rondon e de Mayara Vieira Mattiuzo, 23 anos, ensino médio incompleto, dona de casa.

A criança em questão foi observada pelo período de uma semana e nesse período a mesma apresentou vários comportamentos de birra diante da mínima negativa ou qualquer obstáculo à frente, é uma criança mimada, do tipo que esta acostumado a ter tudo a seu jeito e em sua hora, conversando com a família, identifiquei que não uma autoridade plena na educação da criança em questão, todos mandam, mas ele não obedece verdadeiramente a ninguém, é criado entre a casa dos avós e a casa dos pais, inclusive a avó neste caso já trabalhou por muitos anos na instituição que o neto agora está e a irmãzinha do mesmo fica lá também então a maioria dos funcionários conhecem a avó, ela participa de algumas atividades, o que sem querer dá certos privilégios para o Henry, cada dia uma pessoa diferente vem a buscar a criança, inclusive as vezes vem primos adolescentes para pegar a criança, pelo que a família e pelo que a própria criança me relatou não há uma rotina, horários certos para muita coisa em seu dia a dia, ele não respeita as regras da creche onde eu o observei, ele não escuta ninguém, ás vezes é levado para passar um tempo em uma outra sala com crianças da mesma idade que ele, pois as profissionais da sala dele não conseguem mais lidar com o mesmo, chora bastante cada vez que é contrariado, grita, bate nas outras crianças, ameaça as profissionais da creche que vai falar isso e aquilo ao pai, sempre chama pelo pai  nos momentos que não consegue o que quer, o que nos faz pensar que o pai seja o que mais lhe faz as vontades, conversando com o pai da criança confirmei esta suposição, o pai afirma que não teve a melhor infância e que se realiza em fazer diferente com o filho, que aprecia poder fazer e dar tudo aquilo que o filho quer e necessita, que ele mesmo quando criança teve um pai muito duro e que prometeu fazer diferente quando fosse a sua vez e acredita estar correto na criação do filho, o menino Henry tem atos racistas em certos momentos, não aceita pegar na mão de coleguinhas negros ao ir para o refeitório, por diversas vezes quer escolher a cor do prato e copo que irá comer. No período em que estive no papel de observadora, em nenhum momento falei algo ou dei conselhos, porque as pessoas quando escutam que você faz psicologia já querem que você diga algo que vai fazê-los sentir-se melhor, mas eu simplesmente ouvi os relatos tanto da família quanto da criança sem interferir e sim tiveram momentos em que desejei poder participar, ou tecer comentários, julgar, mas, o objetivo deste trabalho não era esse e me abstive e acredito que consegui ter um olhar de fora, ter algo bom para acrescentar pela observação, por mais que não vá servir a família ou a criança.

A ideia deste trabalho é expor um desses comportamentos e eu escolhi um que em especial teve uma participação minha, ainda que de coadjuvante.

Na creche “Pequenos brilhantes” onde a criança fica existem varias regras e existe uma rotina diária para as crianças com horários e atividades muito específicos e que são cumpridos pelos profissionais do município e muito bem cumpridos, eu faço estágio nesta instituição na sala do menino Henry o que facilitou o processo, pois eu já conhecia o cotidiano da criança, só passei a conhecer a família e foi um pouco difícil, pois os pais do mesmo sempre o buscam fora do horário discriminado pela instituição e eu saio para ir embora muitas vezes eles ainda não estavam lá então eu tive que ficar por um período a mais para que pudesse conversar com os pais e observar a criança na presença dos pais e nos dias que eles chegavam antes do horário, ou que houve algum tipo de evento na instituição estive na presença do pai e da mãe com a criança.

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