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DEPRESSÃO determinação

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Por:   •  20/11/2014  •  Ensaio  •  1.501 Palavras (7 Páginas)  •  163 Visualizações

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DEPRESSÃO

Definição:

O que é depressão?

A depressão é uma doença que influencia as atitudes das pessoas perante as suas vidas e as dos que estão ao seu redor. A depressão altera os sentimentos e reduz a sensação de bem estar, muda a forma de pensar, as escolhas, o comportamento e as crenças das pessoas.

Sintomas da depressão:

a. Tristeza ou irritação durante a maior parte do dia, geralmente ocorrendo todos os dias,

b. Dificuldade de concentração e para tomar decisões que envolvam mesmo as questões mais simples do cotidiano,

c. Atividades físicas e mentais desempenhadas em ritmo mais lento,

d. Sentimento de pesar e de fracasso,

e. Perda de interesse ou do prazer por atividades que até então pareciam ser extremamente agradáveis, durante a maior parte do dia, quase todos os dias,

f. Mudanças súbitas no apetite ou no peso, sem explicação,

g. Pessimismo ao longo do dia,

h. Insônia ou necessidade de sono aumentada,

i. Agitação ou prostração (observado pelos outros),

j. Chorar sem motivo aparente ou, exatamente o contrário, dificuldade para deixar o choro vir à tona,

k. Sensação constante de cansaço ou perda de energia,

l. Sentimentos frequentes de inferioridade ou culpa (pena de si mesmo),

m. Pensamentos frequentes sobre morte ou suicídio,

n. Sentimentos de culpa persistentes,

Algumas vezes aparecem ataques de ansiedade com sudorese, palpitações e tremor, verdadeiros ataques de pânico. Alguns casos se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça, com vários exames laboratoriais normais. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracos e sem brilho. Algumas pessoas apresentam ideias fixas, como achar a situação financeira ruim sem perspectiva, se sente culpado por coisas que fez e que não fez, o passado volta carregado de auto - recriminações, de arrependimentos, de coisas erradas que fora da depressão a pessoa nem se lembraria que existiram.

Origem da depressão:

Existem várias teorias explicativas para o aparecimento da depressão mas, apesar da investigação desenvolvida, persistem dúvidas relativamente à origem. Atualmente, a depressão é referida como uma doença multifactorial, ou seja, com várias causas envolvidas no seu aparecimento. Algumas teorias referem uma explicação genética e estudos feitos com gêmeos monozigóticos corroboram a existência de uma tendência familiar. No entanto, não é claro como é feita a transmissão genética. São igualmente importantes as causas físicas, como o desequilíbrio hormonal, certas patologias (neurológicas, infecciosas ou oncológicas) ou alguns medicamentos, que têm como efeitos depressões secundárias.

Outras, denominadas psicodinâmicas, dão maior importância às relações dos doentes com o meio e, em particular, com os pais/educadores ao longo do seu desenvolvimento. Os fatores sociais, por outro lado como a vulnerabilidade das classes sociais baixas, as relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda familiar importante ou um acontecimento traumático podem também estar na sua origem.

A investigação proporcionou um conhecimento vasto das alterações morfológicas e do funcionamento do cérebro do doente deprimido. São estes desequilíbrios que estão na base do tratamento farmacológico atual, com antidepressivos. Hoje, sabe-se que as principais moléculas em causa no cérebro depressivo são os seguintes neurotransmissores: noradrenalina, serotonina e dopamina.

Os neurotransmissores permitem a comunicação entre as principais células nervosas – os neurônios – sendo a falta destes neurotransmissores que origina o quadro de depressão.

Mecanismos de ação dos neurotransmissores:

Os neurotransmissores são armazenados em vesículas neuronais. Uma vez que ocorre a liberação, estas vesículas decaem na fenda sináptica, reagindo diretamente com o receptores situados nas membranas do neurônio seguinte. Parte do neurotransmissor pode ser reaproveitada pelo próprio neurônio que a liberou, ou pode ser rearmazenada novamente em vesículas neuronais recém sintetizadas. Para que haja o rearmazenamento, deve haver a recepção do neurotransmissor liberado pelo próprio neurônio. É possível ainda que outra parte do neurotransmissor seja metabolizada ou destruída por enzimas, e seus produtos eliminados no organismo. Os neurônios precisam ter sempre a disposição esses neurotransmissores para serem sintetizados a qualquer momento. Assim sempre que um neurotransmissor é liberado, ocorre a síntese e o armazenamento de novas moléculas de neurotransmissor bem como novas vesículas neuronais para substituir as que foram utilizadas. Quando é sintetizado e não utilizado, o neurotransmissor necessita ficar armazenado a espera de um momento preciso para ser liberado.

Principais Neurotransmissores:

a. Acetilcolina: estimula o impulso a ser transmitido. Está envolvida na transmissão de impulsos de células nervosas, de músculos cardíacos à algumas glândulas, e de células motoras para os músculos do esqueleto. É o maior neurotransmissor encontrado em maior quantidade no corpo: estômago baço, bexiga, fígado, glândulas sudoríparas, vasos sanguíneos e coração são apenas alguns órgãos que este neurotransmissor controla.

b. Endorfina: atua como calmante natural: alivia a sensação de dor. Em machucado, receptores na pele produzem sinais elétricos que vão da coluna espinhal ao cérebro. O cérebro então alivia a dor, que será negociada pelas endorfinas enviadas para ligação com receptores dos neurônios. A quantidade de endorfina liberada é relacionada à quantidade de dopamina. Em alguns casos, dependendo das concentrações de cada uma, a dor pode ser substituída pela sensação de prazer. A endorfina é responsável pelo sentimento de euforia, êxtase. A feniletalimia substância química, ingrediente natural do chocolate atua no sistema límbico como a endorfina. Daí a explicação para o fato do chocolate deixar as pessoas felizes.

c. Dopamina: é um inibidor e, pendendo do local onde atua, apresenta diferentes funções. Como por exemplo,

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