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DIAGNÓSTICO, SESSÕES DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICAS E RELATÓRIO

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Por:   •  13/12/2013  •  1.455 Palavras (6 Páginas)  •  1.097 Visualizações

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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO, EDUCAÇÃO E CULTURA DO CEARÁ

ALINY ALVES MOTA

ESTÁGIO INSTITUCIONAL: DIAGNÓSTICO, SESSÕES DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICAS E RELATÓRIO

Fortaleza-Ce

2013

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO, EDUCAÇÃO E CULTURA DO CEARÁ

ALINY ALVES MOTA

ESTÁGIO INSTITUCIONAL: DIAGNÓSTICO, SESSÕES DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICAS E RELATÓRIO

Trabalho apresentado a disciplina de estágio institucional orientado pela Professora Gerlaine Belchior do Curso de Especialização em Psicopedagogia.

Fortaleza-Ce

2013

INTRODUÇÃO

Cheguei à escola Tia Gardênia no turno da tarde. Apresentei-me como aluna do Curso de Psicopedagogia do IDECC. Conversei com a diretora sobre o estágio e pedi para que me falasse se na escola havia algum aluno com dificuldade de aprendizagem. Ela me levou a sala do 2º ano que comportava 25 alunos. Conversei com a professora Karla e ela me falou do aluno João Victor Cavalcante Gonçalves de 8 anos de idade. Ela disse que ele é uma criança alegre e divertida mas apresenta dificuldades na escola. A professora me mostrou o caderno do aluno e vi que é muito rasgado, riscado, a letra pouco legível, cheio de desenhos com rostos que representam espanto, tarefas incompletas e palavras como atenção!, não esquecer!, faça!. Ela disse que a criança é criado com o pai e a tia mas não são presentes na escola apenas a tia vai deixar e buscar mas não se envolve com as atividades escolares. No mesmo dia conversei com a tia do aprendente. Falei do estágio e ela se mostrou um pouco resistente mas aceitou que eu fizesse a intervenção psicopedagógica. Entreguei a ficha de anamnese e ela disse iria ver se respondia. Ao mesmo tempo a tia da criança já foi me relatando que a mãe dele tinha ido embora quando era bebê, que sofreu muito com isso e deixou para ela e o pai criar e educar. Por sua vez, o pai é muito ausente, pois passa o dia no trabalho a tia também não tem muito tempo para a criança. João Victor faz todas as atividades no reforço no turno da manhã. Os responsáveis não ensina nenhuma tarefa e toda a responsabilidade fica a cargo do professor do reforço.

As sessões ocorreram no turno da tarde.

Dificuldades apresentadas pelo aluno:

• Problemas de concentração, principalmente quando está com os outros alunos;

• Distrai-se facilmente;

• Déficit de atenção;

• Dificuldade na escrita. Disgrafia;

• Não gosta muito de estudar;

• A professora tem que ficar pedindo que ele faça a tarefa de classe, caso contrário ficará sem o recreio ou a recreação;

• Tarefas incompletas;

• Tem preguiça de escrever;

• A professora precisa estimulá-lo a fazer os exercícios;

• Problema de dicção (dislalia: troca da letra l pela letra r).

Potencialidades:

• Desenhar;

• Gosta de brincar;

• Interage bem com os colegas;

• Apresenta melhores resultados nas matérias de ciências e história.

1ª SESSÃO (13/11/2013)

Na primeira sessão me identifiquei para o aprendente, expliquei sobre o estágio e as atividades que iria fazer com ele. Fomos para uma sala de aula reservada no cantinho do corredor. Ao conversarmos sobre o que ele gosta de fazer na escola e quando está em casa já fui percebendo que tem um problema de dicção, troca a letra l pela r mas nunca fez tratamento nem foi ao fonoaudiólogo. Pedi para ele fazer o ditado. Ditei palavras da espécie animal:

• Elefante

• Canguru

• Gato

• Rã

Depois o aprendente escolheu a palavra elefante e fez uma frase: o elefante é grande. A cada palavra que escrevia ele perguntava: –tá certo tia? E eu respondia: - faça do jeito que você sabe.Identifiquei que ele tem dificuldade no dígrafo vocálico nasalizado. Feito o teste da psicogênese, apliquei o jogo da memória. Ele gostou muito mas apresentou um pouco de dificuldade em formar o par. Como havia um pouco de tempo para finalizar a sessão, apliquei o jogo dos 7 erros. Nessa atividade o aprendente demorou e diagnostiquei que ele tem dificuldade de concentração.

2ª SESSÃO (18/11/2013)

A educadora Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que a criança explora o mundo ao seu redor. O método Montessori parte do concreto rumo ao abstrato. Baseia-se na observação de que as crianças aprendem melhor pela experiência direta de procura e descoberta. Nessa investigação psicopedagógica utilizarei método.

Diante do problema diagnosticado, a falta de concentração, decidi levar o jogo de pega varetas. Ficamos na mesma sala reservada e fomos ao jogo. Expliquei a regra e disse que teria que retirar a vareta sem tocar nas outras. O aprendente começou bem mas havia momentos em que se irritava porque não conseguia retirar com delicadeza cada vareta. Percebi que nas atividades em que se exige um nível de atenção maior João Victor se irrita e se apressa em terminar o que está fazendo. Eu pedia para que se concentrasse e fizesse tudo vagarosamente.

Depois dessa atividade concreta passei para a semiconcreta. Além de trabalhar o problema de concentração resolvi levar tarefas sobre o uso do dígrafo vocálico. Entreguei ao aprendente uma atividade

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