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ESQUIZOFRENIA: Causas, Sintomas, Tratamentos E O Exemplo De John Nash

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Por:   •  25/3/2015  •  3.164 Palavras (13 Páginas)  •  1.016 Visualizações

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ESQUIZOFRENIA:

Causas, sintomas, tratamentos e o exemplo de John Nash

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade mostrar o que é a esquizofrenia, suas causas, sintomas e possíveis tratamentos, e para melhores esclarecimentos, utilizamos a vida de John Forbes Nash, um brilhante matemático que recebeu o prêmio Nobel de Economia em 1994 e que é portador da doença, nos baseando no filme e livro “Uma Mente Brilhante”, de Sylvia Nasar.

PALAVRAS-CHAVE: Esquizofrenia, John Nash, transtornos psicológicos.

ABSTRACT

This work aims to show what is schizophrenia, its causes, symptoms and possible treatments, and for better clarification, we use the life of John Forbes Nash, a brilliant mathematician who received the Nobel Prize in Economics in 1994 and is the bearer of disease, based on the book and movie "A Beautiful Mind" by Sylvia Nasar.

KEY-WORDS: schizophrenia, John Nash, psychological disorders.

INTRODUÇÃO

A esquizofrenia é uma doença mental que atinge uma pequena parcela da população mundial. Sendo considerada uma das mais graves no âmbito psicológico, esta pode apresentar vários estágios dependendo de cada caso.

A doença pode atingir homens e mulheres e até o momento se desconhece a causa de seu surgimento, considerando que os fatores genéticos e ambientais podem contribuir para que esta venha a se desenvolver.

Dependendo do subtipo de esquizofrenia que o portador possui, os sintomas são variados e normalmente afasta-o da realidade, criando um mundo particular. Isto faz com que a pessoa passe por situações diversas e constrangedoras, uma vez que ela será taxada de louca.

Ao longo da história, pode-se encontrar casos de pessoas diagnosticadas com esquizofrenia e que contribuiram com muitos avanços na tecnologia e ciência. Um exemplo é o importante matemático John Nash, que revolucionou 150 anos de economia moderna com sua teoria original acerca de ,

ESQUIZOFRENIA

A psicopatologia é o ramo da ciência que estuda a natureza dos transtornos mentais, como suas causas, suas mudanças estruturais e funcionais e suas formas de manifestação (DALGALARRONDO, 2008, 27).

O termo ‘esquizofrenia’ (do grego schizo, separar, dividir; e fren, mente) foi utilizado primeiramente por Eugen Bleuler no início do século XX, e deve ser interpretado como uma “ruptura da realidade”, um tipo de distúrbio na qual o portador apresenta sintomas como pensamentos desordenados, delírios e alucinações (CUNHA, 218). Trata-se de uma doença crônica frequentemente incapacitante aos seus portadores (VILLARES, REDKO, e MARI, 1999), capaz de provocar comportamentos psicóticos e dificuldades relacionadas não só a relacionamentos pessoais, como também no processamento de informações, entre outros. Sendo assim, pode-se considerar a esquizofrenia como um transtorno mental grave, pois ela impõe uma realidade ao paciente, afetando assim vários pontos de sua vida (MOLL e SAEKI, 2009).

A princípio, a esquizofrenia se desenvolve lentamente, podendo demorar de meses a anos o surgimento dos primeiros sintomas. Inicialmente, o portador pode apresentar dificuldade para dormir e para se concentrar, além da sensação de irritabilidade. Conforme seu desenvolvimento, nota-se problemas relacionados ao pensamento, emoções e comportamentos, incluindo apatia, delírios, alucinações, isolamento social, pensamento desordenado e déficit de atenção (GALLO e TELES, [s.d.]).

A doença pode ser divida em quatro subtipos, sendo elas: hebefrênica, caracterizada por pensamentos desorganizados, comportamentos bizarros e afeto pueril; a catatônica, caracterizada por alterações motoras e alterações na vontade, como negativismo, mutismo e impulsividade, entre outros; foi definido também um subtipo simples, onde se observa um lento e progressivo empobrecimento psíquico e comportamental, e uma negligência quanto aos cuidados básicos (como higiene, por exemplo), distanciamento social, entre outros; e a paranoide, caracterizada por alucinações (DALGALARRONDO, 2008, 328).

O subtipo paranoide tem como característica mais marcante a presença de delírios e alucinações auditivas, se manifestando normalmente no fim da adolescência ou no início da vida adulta. Seu diagnóstico envolve o reconhecimento de uma série de sinais e sintomas da doença, prejudiciais em atividades rotineiras e em relacionamentos sociais (AFFONSO e REINHARDT, [s.d.]).

Nos homens a doença costuma aparecer precocemente, ainda mais quando comparado com as mulheres, tendo para o primeiro o início em torno dos 18-25 anos, enquanto que no segundo a doença começa a se manifestar entre 25-35 anos (CHAVES, 2000). Na qualidade de doença mental mais condenada, a esquizofrenia continua sendo alvo de vergonha e motivo de isolamento aos seus portadores (OLIVEIRA E FILIPE, 2009, 5).

Até hoje a causa da esquizofrenia é desconhecida, assim como se desconhece algum possível fator específico causador da doença. No entanto, estima-se que uma combinação entre agentes biológicos, ambientais e genéticos poderiam contribuir pra o aparecimento e desenvolvimento da doença (KOSH e ROSA, [s.d.]).

Duas classes de sintomas diferentes foram observadas nesta doença, sendo estes os positivos (quando há a existência de comportamentos anormais), e os negativos, quando ocorre a ausência de comportamentos normais (CUNHA, 218).

Segundo MAROT ([s.d.]), alguns aspectos positivos e negativos são:

POSITIVOS

NEGATIVOS

Alucinações: É o que faz com que os pacientes ouçam vozes que os humilham, falam mal, ameaçam, até mesmo dão ordens e conversam entre si falando mal do mesmo.

Falta de motivação e apatia: O paciente não tem vontade de fazer nada, frequentemente a única coisa que faz é fumar, comer e dormir. Descuida-se da higiene e aparência pessoal. Os pacientes apáticos não se interessam por nada, nem pelo que costumavam gostar.

Delírios: São ideias falsas que os pacientes têm de que estão sendo perseguidos, que alguém quer matá-lo ou fazer-lhe algum mal. Os delírios podem ser bizarros como achar que está sendo controlado

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