EXISTENCIALISTA E HUMANINSTA

Etapa 1: Fenomenologia e existencialismo

A fenomenologia surgiu no inicio do XX, através de Husserl que é o criador e na qual foi influenciado por Franz Brentano, onde inclusive o mesmo indicou como assistente de Karl Stumpf psicólogo e professor de Filosofia de uma Universidade que também passou a ser de extrema importância para a inicialização do movimento psicológico.

A fenomenologia segundo Husserl busca explicar que a existência vem antes da essência, significa que não existe uma essência humana que determine o homem, mas que ele constitui a sua essência na sua existência, e o mesmo afirma que toda consciência é intencional, que coloca no ser humano a responsabilidade por se construir e por seus atos. Não há desculpas e justificativas para nossas ações. O que somos ou o que fazemos não é produto de nossa infância. Estamos sozinhos, lançados no mundo, para nos inventar, pois não há nada anterior à nossa existência para definir o que somos. Defendeu a construção de uma psicologia eidética, objetivo principal era o domínio das evidencias originarias que é a revelação do objetivo em sua essência, através disso analisando as experiências vividas pelo o homem.

Foi um marco referencial no pensamento contemporâneo e dos seguidores, pois propôs uma alternativa diferente dos demais métodos possibilitando ao pesquisador um modo especifico de orientar a sua indagação.

Um dos seus seguires Heidegger tinha como principal preocupação a questão do Ser, sempre esteve ligado a estudos teológicos, trabalhou diretamente com Husserl na universidade se tornaram amigos, nesse meio tempo lançou o livro Ser e Tempos, mas mesmo estando em ascensão grandes amigos acabaram rompem esse vinculo, pois devido a sua aproximação com o nazismo. Durante um período ficou isolado sendo proibido de dar aulas, vivendo em reclusão, Nesse período deu algumas palestrar e devido a isso já surgia alguns seguidores.

Após a guerra surge Sartre que vim com outro pensamento quanto os demais falava do existencialismo cristão que é a essência do ser humano é Deus e vai para Deus, ele vem contrapartida dizendo que antes do homem não tem natureza e nem essência, o homem é a existência o que acontece, o que ele faz. Lançou livros referentes ao assunto e foi criticado devido aos seus relatos

Com isso a fenomenologia possibilitou a psicologia uma nova postura para desenvolver os fenômenos psicológicos, e procurar a interrogar as experiências vividas, de não priorizar o objeto ou sujeito, mas sim centrar na relação sujeito, objeto e o mundo, contribuindo e muito para operar mudanças importantes no modo como os psicólogos enxergam o homem, podendo afirmar que o contexto histórico, social, é essencial para compreender o porquê de certas atitudes e escolhas, a forma como nos é colocada a nossa responsabilidade sobre tudo que fazemos e porque fazemos, a maneira como interfere em mim e no mundo, é uma visão interessante, porque de fato vivemos em dúvida sobre qual é a melhor opção. Ficamos preocupados com que os outros vão falar, e muitas vezes nem penso em como uma atitude minha pode interferir no mundo no outro.

Etapa 2: A inclusão da subjetividade no ensino da Psicopatologia

A contribuição filosófica de Sartre é a preocupação de analisar a pessoa concreta e única. O objetivo é detectar os padrões comportamentais para chegar ao projeto original pelo qual o indivíduo se faz uma pessoa. Toda a compreensão dessa abordagem parte diretamente do homem, o ser humano só pode ser compreendido a partir de si mesmo.  Vivencial é maximizar a autoconsciência para fomentar a possibilidade de escolha, ajudar o cliente a aceitar os riscos e responsabilidades de decisões e, acima de tudo, aceitar a liberdade de ser capaz de usar suas próprias possibilidades de existir é através de nossas escolhas e ações que nos criamos livremente, mas enfrentar a responsabilidade que isso acarreta tem seu preço psicológico.