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Esquizofrenia

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Por:   •  28/3/2014  •  Seminário  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  539 Visualizações

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A esquizofrenia é um problema de saúde pública cuja importância vem crescendo em países em desenvolvimento, os sintomas começam a se manifestar na adolescência ou no inicio da idade adulta, nos homens entre 17 e 27 anos e nas mulheres 17 e 37 anos.

A esquizofrenia pode ter apresentações muito variáveis, engloba alterações no pensamento, na senso percepção, na afetividade, nos movimentos e no comportamento, a maneira como esses sintomas são expressos varia entre os pacientes e com o passar do tempo, mas seus efeitos cumulativos com frequência são bastante incapacitantes.

Não existem métodos objetivos para diagnóstico dessa doença: não há alterações morfológicas específicas no cérebro, não existem alterações em exames laboratoriais, nem dados típicos da historia da pessoa, e suas causas são ainda incertas.

Por isso, deve ser cordial e empática a entrevista do paciente, valorizando a expressão facial, seu tom de voz, seus comentários e gestos, o examinador deve ser hábil e perceber as reações do paciente, pois são informações que remetem ao tipo de pessoa que ele é.

Há dezenas de estudos de prevalência em esquizofrenia realizados nos cinco continentes. Sua taxa é ao redor de 0,9-11 por 1.000 habitantes. Entretanto, os trabalhos de incidência em esquizofrenia são em menor número. Tais estudos são mais trabalhosos, requerem uma avaliação longitudinal, com duas avaliações em diferentes períodos sobre a mesma população e, a partir dessas avaliações, determinar quantos novos casos aparecem nesse mesmo intervalo. Sua incidência anual está entre 0,1-0,7 novos casos para cada 1.000 habitantes.

As causas da esquizofrenia são ainda desconhecidas. Porém, há consenso em atribuir a desorganização da personalidade, verificada na esquizofrenia à interação de variáveis culturais, psicológicas e biológicas, entre as quais destacam-se as de natureza genética.

A HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA

A teoria dopaminérgica da esquizofrenia foi baseada na observação de que certas drogas tinham habilidade em estimular a neurotransmissão da dopamina (DA). Constatou-se que a droga psicoestimulante anfetamina, quando administrada em doses altas e repetidas, causa uma psicose tóxica com características muito semelhantes às da esquizofrenia paranóide em fase ativa. A semelhança é tão grande, que pode levar a erros diagnósticos, caso o psiquiatra ignore que o paciente tenha ingerido anfetamina. Sabe-se que essa droga atua nos terminais dopaminérgicos aumentando a liberação de DA, além de impedir sua inativação na fenda sináptica, por inibir o mecanismo neuronal de receptação existente na membrana pré-sináptica. Assim, é possível que os sintomas esquizofreniformes - grande agitação psicomotora, alucinações auditivas, e ideias delirantes do tipo persecutório - sejam devidos ao excesso de atividade dopaminérgica determinado pela anfetamina. Com efeito, essas manifestações cedem rapidamente após a administração de neurolépticos bloqueadores dos receptores dopaminérgicos, sobretudo do tipo D2, ricamente distribuídos nos gânglios da base e áreas mesolímbicas. Além disso, alguns pacientes parkinsonianos tratados com L-DOPA, que aumenta a formação de DA, desenvolvem sintomas psicóticos semelhantes. Sabe-se ainda que o efeito antipsicótico de drogas como a clopromazina e o haloperidol

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