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Estatísitca

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Por:   •  9/6/2013  •  1.476 Palavras (6 Páginas)  •  801 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA APLICABILIDADE DA ESTATÍSTICA NA ÁREA DA SAÚDE.

Estatística é a ciência que aplica processos próprios para coletar, apresentar e interpretar adequadamente os dados, sendo numéricos ou não. Tem como objetivo apresentar informações sobre dados em análises para que se tenha maior compreensão dos fatos que os mesmos representam (WIKIPEDIA, 2013). Ela é também definida como uma fantástica ferramenta metodológica para a construção do conhecimento científico, podendo ser aplicada a diversas áreas de conhecimento. A estatística aplicada está adaptada especialmente a conhecimentos que optam por uma abordagem empírica dos fenômenos, nos quais se inclui a psicologia, atribuindo um papel crucial à pesquisa e à investigação.

Para a área da Saúde, a Epidemiologia é muito importante, por ela ser:

[...] a ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, de controle ou de erradicação e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde (LIRA apud ALMEIDA FILHO & ROUQUAYROL 2006).

Na epidemiologia, a estatística, um dos seus pilares, aplica-se à importantes pesquisas sobre controle de epidemias, investigando as causas das doenças descobertas, calculando a prevalências dessas doenças, investigando a eficácia de remédios e drogas descobertas e desenvolvidas para determinadas doenças.

Na saúde pública, a estatística é utilizada para fazer o levantamento de vários fatores como a utilização de uma nova vacina, o custo benefício que essa vacina vai gerar, a eficácia da vacina, a incidência da doença para a qual a vacina esta sendo preparada, o número de casos de morte oriundos dessa doença, enfim, só serão coletados e descobertos os números que apontam uma problemática epidemiológica, a partir de dados estatísticos coletados e estudados por órgãos especialistas em estatística.

A estatística aponta dados relevantes que podem ser usados de forma científica, que procura apontar eventuais números, que permitem ações mobilizadoras evitando incidentes para um coletivo. Esses dados embasam argumentos científicos que permitem sair do senso comum, ou seja, do "achismo", e passa a ser observado como uma problemática ou solução para problemas oriundos da saúde pública.

Não há como dissociar a ciência da pesquisa e todos seus métodos inerentes. Ao pensar em pesquisa é necessário haver um problema, daí então, se cria toda uma metodologia para tentar solucionar o problema. Hipóteses e testes são criados para buscar a solução deste problema, onde é necessário que haja relação entre ambos para que tenha um resultado confiável, e estas relações é o que se confirmam ou se descartam um resultado.

No que tange a Psicologia, Lencastre aponta que:

A Estatística Aplicada pode funcionar como uma dessas mais valias ao desenvolver competências necessárias para recolher, selecionar, organizar, tratar e interpretar informação, contribuindo também para o desenvolvimento de um pensamento rigoroso e preciso, de um espírito crítico e de uma atitude de exigência face a construção do conhecimento. (LENCASTRE, 2006, p.5)

Para a Psicologia, a Estatística contribui fortemente nas fases dos processos de investigação científica quando se está construindo a definição do problema e levantando-se hipóteses, onde o domínio do vocabulário, linguagem e lógica estatísticas, avaliam rigorosamente as possíveis características psicológicas. O Psicólogo deverá ter a compreensão racional estatístico, presentes na construção do instrumento, o teste, permitindo uma avaliação mais precisa da causa, fundamentando o instrumento selecionado para avaliar o pesquisado. É essencial também obter conhecimentos estatísticos para avaliar as propriedades psicométricas do teste selecionado. É a partir da estatística que \os psicólogos irão agrupar dados, interpretar dados e aplicar leis da ciência e com isso gerar informação e com isso desenvolver técnicas que funcionam e isso gera o aprimoramento da psicologia. Por fim, essa prática é fundamental para a fase de administração do instrumento que na fase da cotação e interpretação dos dados do instrumento (LENCASTRE, 2006, p.8).

I.Introdução

No mercado moderno apresenta múltiplos desafios para o trabalhador. Em forma geral, a economia globalizada, a internacionalização do capital torna as empresas cada vez mais competitivas e consequentemente ocasiona novas exigências no perfil do trabalhador. A falta de formação, é o fator principal em afastar o profissional do mercado de trabalho pela exigência cada vez maior de uma formação qualificada. (PEREIRA E PINTO, 2004)

Com o poder aquisitivo da população cada vez menor, aumenta-se o contingente de jovens inseridos no mercado formal e informal. Segundo os dados do IBGE de 1990 a 2001 apontam 2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que não estavam estudando, tendo como motivo principal para esta evasão escolar, a necessidade de contribuir com a renda familiar. (FIOROTTI, p. 2)

No Brasil, pesquisas apontam, o afastamento de um terço de jovens do sistema de ensino, tendo como necessidade subsidiar os gastos pessoais e ou contribuir com a economia familiar. Esses fatores obrigam grande parte dos jovens a abandonar os estudos ou estudar e ser um trabalhador dos setores formais ou informais. Assim os fatores capitalistas vem ampliando cada vez mais essa força tarefa jovem que hora deveria estar se preocupando com seus estudos e melhores qualificações para ser inserido no mercado posteriormente. (FIOROTTI, p. 3,4).

Cada empresa de médio ou grande porte, são motivadas por incentivos fiscais e tributários a contratar jovens aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro funcionários em funções que contribuam para o desenvolvimento e formação profissional do jovem (CIEE, 2013). Onde faz-se necessário analisar e explorar dados nas organizações como: tempo de continuidade dos colaboradores da empresa; analisar o turn-over (processo de admissão e demissão): a faixa etária dos colaboradores. Objetivando permitir aos gestores análises e tomadas de decisão preventiva quando os índices estiverem

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