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Exercício de pscimotricidade

Por:   •  15/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.199 Palavras (9 Páginas)  •  205 Visualizações

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  1. A história do corpo é solidaria a historia da Psicomotricidade. Explique e comente esta afirmativa.

R: A história da psicomotricidade é solidária à história do corpo. Ao longo de toda história da humanidade foram levantado vários questionamentos: sobre as emoções, as sensações do corpo, indagações sobre a relação entre corpo e alma, ou entre corpo e mente, se estas entidades são separadas ou não, o movimento do corpo no tempo e no espaço, etc. O corpo humano sempre ganhou destaque nos acalorados discursos filosóficos, médicos científicos, etc., sendo valorizado, desde a Antiguidade, por meio de cultos religiosos, no inicio do período industrial este corpo deveria servir aos ditames da classe dominante, além da contemplação o corpo deve se ajustar a novas demandas econômicas. Por isso é preciso treinar este corpo que carrega na sua gênese as marcas de toda uma humanidade, o homem de hoje possui marcas do homo sapiens-sapiens, para entender o homem em movimento da atualidade deve-se primeiro entender o processo que o constituiu assim, por isso a historia do corpo é solidaria a historia da Psicomotricidade, se não houvesse evolução não haveria necessidade de novos campos de conhecimento como foi caso da Psicomotricidade. O homo sapiens-sapiens foi se desenvolvendo por meio do movimento, por meio da ação, por meio do trabalho, por necessidades de sobrevivências, etc.. O homem ao modificar a natureza modifica-se também, passa a produzir novos utensílios para dominar ainda mais, concomitantemente com o aprimoramento de suas “armas”, o homem aprimora, modifica, movimenta-se de maneira diferente, as mudanças externas impacta-o internamente. O homem foi evoluindo seus comportamentos, seu corpo, sua percepção de mundo. O homem foi evoluindo gradativamente, os estudos das diversas áreas de conhecimento também evoluíram, a busca de respostas em torno do funcionamento do corpo em relação à mente crescia cada vez mais, alguns estudiosos como Descartes diziam que existe uma dicotomia entre mente e corpo, por sua vez outros estudos como o de Broca mostravam a intima relação entre movimento e processo. Os experimentos de Broca inauguram o novo jeito de enxergar o corpo em movimento, novos questionamentos surgiam é possível treinar o corpo humano para executar determinadas tarefas, dessa maneira a classe dominante incentiva os estudos para este fim, é preciso treinar os trabalhadores, para a perfeição laboral, adequando seus movimentos, hábitos e costume aos imperativos do crescente processo industrial. Os doutores, educadores, etc., passaram a ditar as normas de condutas de prevenção e reeducação. Era preciso educar este corpo para que ele seja hábil, produtivo, é preciso exercita-lo, ajusta-los, controla-los. A Psicomotricidade surge entre a busca do conhecimento das diversas áreas de conhecimento e da historia da própria historia da humanidade.

Ou

A história da psicomotricidade é solidária à história do corpo. O seu percurso histórico tem sido marcado, sobretudo, pelas seguintes indagações: sobre as emoções, as sensações do corpo, sobre a relação entre corpo e alma, ou entre corpo e mente, se estas entidades são separadas ou não, o movimento do corpo no tempo e no espaço. Sendo assim a psicomotricidade é sim solidaria a história do corpo, já que foi a partir dessas indagações, que estudos das diversas áreas de conhecimento evoluíram, na busca de respostas em torno do funcionamento do homem através do seu corpo em movimento, e em relação ao seu mundo interno e externo.

2 – Construa um breve texto, sustentado por uma visão antropológica, apontando as marcas culturais do corpo ao longo da história. (Idade média, Idade Moderna e Pós Modernidade).

R: Ao longo dos tempos, a ideia de corpo foi adquirindo diferentes concepções de acordo com a cultura da época. Na idade média a ideia de corpo era pautada na questão do sagrado, morada do sagrado, bem como do pecado, o que fazia com que o corpo fosse considerado objeto de adoração, mas também de punição e dor. Nesta perspectiva, a noção de corpo perpassava pelo culto à dor e ao sofrimento.

Na idade moderna, encontramos o período da renascença. Este momento marcado pela transição da idade média para a idade moderna marcou o apogeu das artes, filosofia e ciência, acentuando as mudanças de paradigma político, social e econômico. O corpo ocupa um novo lugar, à medida que os modos feudais de produção e ascensão do capitalismo vão sendo abandonados. O indivíduo possuía o corpo como algo próprio dele, pois o seu nascimento era sinônimo de um novo corpo. Na idade moderna, a partir do conflito de corpo sagrado e coletivo versus corpo científico e individual, outra consciência de corpo emergia junto à sociedade. O homem alicerçado em sua fé absoluta se vê ameaçado e sua crença. O ideal científico, todavia, aponta para explicações insuficientes sobre as percepções, os sentimentos e as emoções. É na ambiguidade de sagrado e científico, do individual e coletivo, que se instaura a imagem de corpo do homem contemporâneo. O amor romântico entrava em cena afirmando uma escolha afetiva do parceiro. Assim a sexualidade estaria reservada ao casamento, ainda assim com restrição. O corpo assumia um agregado de valores morais e físicos voltados a uma imagem valorizada pela sociedade da época, o corpo vivaz, saudável e doméstico. A ciência moderna atribuiu novos significados ao corpo e às expressões e a partir do estudo anatômico e científico do corpo os sinais ganharam novos sentidos.

Ao final do século XIX, que a cisão entre corpo, psiquismo e organismo social começa a perder força e uma nova perspectiva se impõe no cenário de compreensão do corpo. O corpo aparece como resultado de uma construção, de um equilíbrio estabelecido entre o dentro e fora, entre a carne e o mundo. A valorização da beleza e o sistema iconográfico como símbolos de luxo e de conforto introduzem a valorização da banalidade e do cotidiano em que a beleza assume um valor moral.  

3 - A perspectiva de Daniel Silva, ao abordar a filogênese da motricidade, analisa o homem e sua corporeidade a partir dos modos de produção. Analise a dimensão corporal do homem no período feudal e no modo capitalista de produção. Qual a perspectiva da psicomotricidade nesse contexto?

R:

4 – Explique a visão de corpo a partir dos paradigmas Dualista e Paralelista.

R: A visão de corpo na perspectiva dualista segundo Rene Descartes remete a ideia de que corpo e alma seriam dicotômicos. O corpo seria algo que não pensa e deste modo não podia dizer da verdade humana, já a alma seria uma substância pensante distinta do corpo. A visão paralelista seria uma forma de entender que o corpo e psiquismo falam da realidade do indivíduo pela via do treino psicomotor.  

5- A perspectiva do corpo hábil aponta para um “cuidado e exercício do corpo”. Qual a dinâmica desse fato para a sociedade da época?

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