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FICHAMENTO - A percepção do cliente sobre a vivência da relação terapêutica na terapia centrada no cliente

Por:   •  7/12/2018  •  Resenha  •  638 Palavras (3 Páginas)  •  303 Visualizações

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Jocicleide Silva – 9º MA

HOCH, V. A., A percepção do cliente sobre a vivência da relação terapêutica na terapia centrada no cliente. Disponível em: < https://apacp.org.br/diversos/artigos/a-percepcao-do-cliente-sobre-a-vivencia-da-relacao-terapeutica-na-terapia-centrada-no-cliente-3/ > Acesso em: 17 de Agosto de 2017

  • “Na Terapia Centrada no Cliente, a ênfase está na relação. Assim, as atitudes do terapeuta não podem ser utilizadas como técnicas, isto é, não basta o terapeuta agir “como se” aceitasse ou compreendesse o cliente. Muito pelo contrário, o cliente deve perceber e sentir o que é ser aceito e compreendido por uma pessoa que esteja congruente e com ele nesta relação.”

A congruência diz respeito a um reconhecimento e aceitação de suas características pessoais, vulnerabilidades, assim, a terapia centrada no cliente exige do terapeuta inteireza na relação para que a partir da congruência do terapeuta o cliente possa vir a se permitir ser congruente.

  • “Para ser terapêutica, deve embasar-se na confiança e na certeza de que o cliente possui o poder e a capacidade para encontrar sua própria direção e desenvolver-se no seu próprio ritmo (Rogers, 1995).”

Pois, baseado nessa certeza facilitaremos o crescimento do cliente para sua autonomia.

  • “A partir da descoberta de que no interior do cliente residem forças construtivas e que o terapeuta irá propiciar condições que facilitem o crescimento, estabelece-se a base da relação, uma relação que devolve o poder à pessoa (Rogers, 1989).”
  • “A psicoterapia tem o objetivo de liberar as forças de crescimento do cliente. Ao abster-se em dar uma direção, o terapeuta facilita a liberação destas forças (Rogers e Kinget, 1977).”
  • “Para a facilitação de mudanças construtivas no cliente, o comportamento do terapeuta deve ser a expressão de certas atitudes e convicções profundamente enraizadas em sua personalidade (Rogers e Kinget, 1977).”
  • “O terapeuta está congruente quando é transparente, quando o cliente pode perceber claramente o que o terapeuta é na relação, e quando não percebe nenhum bloqueio da parte do terapeuta (Rogers, 1997).”

A questão da congruência é algo muito interessante e por uma tradicional, contraditória, pois implica em tirar o terapeuta da posição de “curador”, no sentido de suposto poder, e o nivela a quem ele, de fato é, um humano, tal qual seu cliente.

  • “O papel da segurança na relação terapêutica é extremamente importante para a auto-exploração e reorganização do cliente (Rogers, 1992).”

Quanto mais seguro o ambiente é para o cliente mais ele se permitirá se aprofundar em suas questões mais “obscuras”.

  • “Quanto mais ele vê o terapeuta como pessoa verdadeira ou autêntica, capaz de empatia, tendo para com ele respeito incondicional, tanto mais se afastará de um modo de funcionamento estático, fixo, insensível e impessoal, e encaminhar-se-á no sentido de funcionamento marcado por uma experiência fluida, em mudança, e plenamente receptiva dos sentimentos pessoais diferenciados.”
  • “O sentido que uma situação tem para a pessoa é uma experiência íntima que só pode ser alcançada através de informações dadas pela própria pessoa.”

As histórias, situações podem ser parecidas, mas a experiência nunca será a mesma, cada um experienciará de forma singular, portanto, devemos dispor um espaço onde o cliente tenha a oportunidade de se expressar da forma que melhor fizer sentido para ele.

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