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Famílias

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Por:   •  27/3/2014  •  Resenha  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  202 Visualizações

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As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos entre as pessoas, fato que justifica, muitas vezes, o amor existente entre pais e filhos adotivos, logo sem relação consanguínea. Assim, os laços que unem os indivíduos em família não se sustem pela lógica da troca, da conveniência do relacionamento a partir de um cálculo racional como que em um contrato no mundo dos negócios em que cada parte vê vantagem na relação existente, constituindo um grupo formal. Ao contrário, a família é um grupo informal, no qual as pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por conta deste sentimento criam vínculos que garantem a convivência (em um mesmo local de residência, por exemplo), além da cooperação econômica. Mas o que dizer dos inúmeros problemas familiares que tanto se ouve falar ou mesmo que se pode enfrentar no dia a dia? As respostas para esta pergunta são várias, assim como o grau de complexidade de cada uma pode variar. Porém, de maneira muito simplista, até certo ponto, é possível afirmar que a gênese dos conflitos familiares está no momento em que as bases da união (que justifica o tipo de relacionamento e de ligação) deste grupo começam a ser minadas pelo despontar das personalidades, das opiniões diferentes, da individualidade de cada membro, o qual não abre mão daquilo que lhe é particular (enquanto indivíduo) em nome da família. Para ilustrar, basta pensar nos conflitos existentes em famílias com jovens adolescentes os quais, neste momento em que deixam a infância para entrarem na vida adulta, tornam-se muito mais críticos aos valores dos adultos que o cercam, muitas vezes cogitando até mesmo, de forma impulsiva, abandonar o lar. Logo, nada mais natural do que os choques de geração e conflitos entre pais e filhos neste sentido, o que não significa uma desestabilização definitiva da família. Assim, a despeito disso, os vínculos construídos para além do biológico permanecem.

Mesmo que por motivos quaisquer os indivíduos venham a se separar, não mais residindo no mesmo local, obviamente continuam a constituir uma família, principalmente no aspecto legal. Por isso mesmo, embora se tenha dito aqui ser a família um grupo informal, é fato que com a complexalização da sociedade (principalmente a sociedade ocidental) ocorreu uma espécie de formalização dos vínculos familiares. O Estado passou a regulamentá-los, criando um aparato legal que rege não apena as relações entre conjugues, mas também entre pais e filhos. Isso se torna evidente principalmente quando se trata de questões ligadas a direitos sobre heranças, patrimônios, tutela de menores, pensões, entre outros casos, bem como na expedição de documentos como certidões de casamento (formalizam o vínculo) e nascimento (formalizam a paternidade).

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