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Fenomenologia Anotações – Um Positivismo Superior

Por:   •  1/5/2019  •  Resenha  •  2.021 Palavras (9 Páginas)  •  89 Visualizações

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Anotações – Um positivismo superior

  • Husserl propõe uma forma crítica de pensar o homem e o mundo.

  • Hegel descreve uma ciência da experiência da consciência e a nomeia fenomenologia.

  • Para Husserl, fenomenologia é a ciência que descreve o que o ser humano vê, como ele percebe o mundo (diferentes matizes de cores, diferentes modos de “ser” da macieira) como funções neurológicas. Descreve também a diferença no modo de olhar de cada um (exemplo dado à partir das três macieiras).
  • Fenômeno: aquilo que se mostra pelos sentidos.
  • Fenomenologia: Conjunto de fenômenos que se manifestam através do tempo e espaço; Método que estuda a essência e como são percebidas no mundo.       – Como as coisas do mundo se apresentam na mente.
  • O propósito de Husserl de não aceitar na filosofia o mesmo rigor de métodos propostos pela ciência; Dados empíricos (obtidos através de experiências vividas) não ofereciam rigor suficiente para a filosofia.

 Ciência Positivista                                   X

                   Fenomenologia

Tem a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro.

Abre-se à regiões veladas para o método positivista.

  • Husserl propunha a análise compreensiva da consciência, uma vez que todas as vivências do mundo se dão pela mente  ---> “Toa consciência é consciência de algo” ---> Vinculada à ideia de intencionalidade.

  • Método radical: “Vasculhar” o fenômeno da mente chamado “redução fenomenológica”.
  • Eu transcendental: essência geral do EU. É o próprio sujeito, enquanto distinto de suas operações e suscetível (capaz) de colocar o ”mundo entre parênteses” (Epoché).
  • Epoché (sinônimo de redução fenomenológica): descrição dos fenômenos presentes na consciência.  É isolar um mundo para a compreensão do fenômeno, ou seja, a redução fenomenológica é uma suspensão momentânea da atitude natural com a qual nos relacionamos com as coisas do mundo.
  • Objeto da fenomenologia: dados absolutos (reais) entendidos pela intuição (5 órgãos dos sentidos).
  • Noema: Aspecto objetivo da vivência.                                                                       Ex: Macieira verde e rugosa percebida e depois lembrada. É o mundo aparente, que pode ser visto, tocado, sentido.
  • Noesis: Aspecto subjetivo da vivência.                                                                       Ex: Lembrar, perceber, imaginar aquilo que já foi vivido.
  • O método fenomenológico de Husserl propõe que o “mundo seja visto como se fosse pela primeira vez” ---> direcionar o conhecimento do fenômeno de experiência que ocorre na mente, sem duvidar da existência do mundo, mas preocupando-se com o conhecimento pelo modo como ele se realiza e pela visão de mundo que o indivíduo tem – de dentro para fora.
  • Neste sentido, encontra-se com o homem socioculturalmente constituído descrito por Erich Fromm, e deve ser compreendido como sujeito no mundo no qual está inserido e como ele percebe este mundo a sua volta.

Anotações – A psicoterapia em uma perspectiva fenomenológico-existencial

  • Busca infinita por completar-se, por este motivo o ser humano não fica “pronto”.

  • Infinitude: Homem não tem fim, não se completa totalmente. Quando acaba/sacia algo, surge uma nova necessidade (é um ciclo).
  • Finitude: só encontra quando morre.
  • Quando se entra na finitude de um ato, há frustração.                                           Quanto maior for a energia gasta para fazer uma tarefa maior será a frustração. (quando o corpo descansa e não á outra atividade imediata há frustação imediata).
  • O ser está sozinho em suas decisões. Não é possível sentir a dor do outro e nem tomar decisões por ele.  (O que se sente é individual e único).
  • Sentimentos são absolutamente espontâneos e individuais. E espontaneamente não se pode impor sentimentos.                                                                                  Não se ama ou odeia da mesma forma. O sentimento pode ser mútuo, mas não será igual.
  • O indivíduo que não aprende a lidar com as frustrações e a viver com elas não consegue ser civilizado. É um ser voraz.
  • A existência está fadada à angústia, à frustração e ao desespero.                           ---> Ninguém adoece por isso, é algo natural.                                                              ---> Faz parte de “curtir os acontecimentos”.                                                                 ---> A frustração é como um processo de decantação/maturação.
  • A angústia se dá dentro da realidade do que acontece conosco.
  • O desespero dá ambiguidade, incertezas.
  • Modernidade gera mais angústia e nada está bom.                                                    ---> Nada basta.                                                                                                                  ---> Tudo é tedioso.                                                                                                           ---> Fromm: as pessoas sofrem de tédio crônico (não há significado na vida).      ---> Vida sem sentido (consumismo, compulsões).
  • Consciência é ter noção de onde/quando parar.                                                         ---> saber qual é a noção de limite, regra.                                                                      ---> não ‘burlar critérios’ – noção de consciência.
  • A consciência não consiste apenas em ver e ouvir e sim no significado, no que representa.
  • Fanático: não é seguro “no que é”, não é seguro de si. Apresenta muita rigidez na percepção.
  • Conformismo é ser levado a fazer algo pelo desejo do outro  ---> processo de alienação.
  • Quando se presta atenção naquilo que vai fazer  ---> vive-se a angústia por si próprio, a sua angústia.
  • A possibilidade do existir: são formas de resolução dos próprios problemas (encontrar saídas e soluções possíveis).
  • Usar algo como substituto daquilo que não se consegue fazer.
  • Se a pessoa não dá conta do que está acontecendo entra em desespero.
  • Cuidado está em expressar o que está sentindo – a infelicidade deve ficar clara para o outro.                                                                                                                         ---> oferece a noção de diálogo (não para que o outro resolva, mas para que possa entender).                                                                                                                   ---> se não há diálogo há “fechamento” daquele que sofre.
  • A compreensão “saudável” da frustração possibilita a busca de novos caminhos. Não é superação, é um ciclo natural. O movimento dialógico possibilita a compreensão e assim o enfrentamento.
  • Quanto mais o indivíduo “se conhece” menos angústia sente. Utiliza menos os mecanismos de defesa.

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