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Por:   •  11/3/2014  •  5.942 Palavras (24 Páginas)  •  231 Visualizações

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Introdução

“ As pessoas têm muito em comum – ficam contentes com a presença de quem gostam, sofrem com a perda de uma pessoa amada – mas cada pessoa é também individualmente diferente. Nas montanhas da Gronelândia estão biliões de flocos de neve todos diferentes. No planeta Terra existem biliões de pessoas complexas que são todas diferentes ( e espera-se que todos os que venham a surgir sejam também diferentes!).Cada uma é diferente de todas as outras, provavelmente em milhares de maneiras assim como as suas impressões digitais são diferentes. E essas diferenças são substanciais. Pensai por exemplo, de células cerebrais de uma pessoa e nos biliões de combinações possiveis de conexões e registos de experiências que aí estão armazenados.

K. Davis e J.Newstrom, comportamento humano no trabalho

O texto apresenta, de uma forma sugestiva, uma realidade: todas as pessoas são diferentes. Cada pessoa é única e o processo de socialização, que se inicia logo após o nascimento, acentua as diferenças individuais.

As organizações são sistemas sociais constituidos por pessoas, aqueles que as administram têm de compreender que não existe um padrão que se possa aplicar a todos os elementos que compõem uma organização. Por isso, são tão importantes os contributos da psicologia no estudo das variáveis que intervêm no comportamento.

A compreensão da complexidade do comportamento individual é decisiva na definição da gestão de uma organização. No trabalho não domina apenas a componente racional – o individuo é uma totalidade. Todas as dimensões da sua vida influenciam e determinam o seu comportamento na organização: a pessoa tem uma vida familiar, pertence a grupos onde detêm determinado estatuto, tem aspirações próprias, sente necessidades específicas...

Uma das dimensões mais importantes para explicar o comportamento individual é a motivação. E porque a motivação é essencial para o funcionamento das organizações, vamos abordar algumas teorias que ajudam a explicitar esta relação.

Conceito de motivação

“ Estamos todos familiarizados com a sensação de nos sentirmos impelidos ou levados a comportarmo- nos de determinado modo e a desejar agir de uma maneira particular, a fim de conseguir-nos certos fins ou objectivos. Geralmente atribuimos estes impulsos e desejos à motivação e acreditamos que estamos motivados a procurar, por exemplo, alimento, sexo, riqueza, relacões sociais, e assim por diante. Encaramos tais motivos como as causas básicas e determinantes de todo o comportamento que não seja casual, trivial ou simplesmente habitual.”

M. Vernon, Motivação humana

A motivação pode ser definida como uma força interna que orienta o nosso comportamento, tendo em vista determinado fim. Esta força interna, que podemos designar por impulso ou motivo, mobiliza a energia do organismo dirigindo-a para determinados objectos ou situações do meio. Esta energia, que nos orienta em direção ao objecto procurado, cessa quando este é atingido, alcançado.

Para melhor comprender o que é um comportamento motivado, vamos descrever um exemplo muito simples: a fome.

Modelo de um comportamento motivado

A sensação de fome é geralmente vivenciada por contracções no estômago. Procuramos alimentos, ingerindo-os até nos sentirmos saciados, isto é, até a fome ter desaparecido.

Pode- se descrever este comportamento em quatro fases:

• Experiência de uma necessidade – a necessidade representa um estado de desequilíbrio, de insatisfação, de desconforto do organismo; neste caso sentimos fome.

• A necessidade passa a ser representado por um impulso, isto é, por uma tensão ou energia que visará satisfazer a carência. Essa energia vai concretizar-se num conjunto de comportamentos em direcção a um objectivo: procuro alimento e preparo-o; se estou fora de casa, dirijo-me a um café ou restaurante. Nesta fase desenvolve-se portanto, todo um conjunto de condutas que pode-se designar por comportamentos instrumentais ou preparativos.

• Se estes compotamentos são bem sucedidos, o objectivo é atingido. Neste caso, o alimento, que é o alvo para o qual se derigiu a actividade motivada, foi conseguido.

• Ao ingerir o alimento, satisfaço a necessidade original reduzindo o impulso. Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de equilibrio.

O esquema que se apresenta ajuda a compreender o ciclo do comportamento motivado.

Necessidade Impulso Comportamentos

(privação) (tensão para instrumentais

satisfazer a ne- (condutas orientadas

cessidade) para o objectivo)

Saciedade

( Diminuição do

impulso e satiafação

da necessidade)

No ciclo motivacional, a tensão provocada pelo aparecimento da necessidade pode encontrar um obstáculo, uma carreira, que impede que o objectivo seja atingido. O bloqueio do comportamento motivado é designado por frustração.

No esquema seguinte está representada a frustração que surge quando há imposibilidade de satisfação da necessidade.

Necessidade impulso Comportamentos B Objectivo instrumentais a

r r

e i

r

a

• Frustração

Comportamentos resultantes da frustração

...

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