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Gargalos de produção

Seminário: Gargalos de produção. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/10/2013  •  Seminário  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  357 Visualizações

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Gargalos da produção

Os "gargalos" são todos os pontos dentro de um sistema industrial que limitam a capacidade final de produção. E por capacidade final de produção devemos entender a quantidade de produtos disponibilizados ao consumidor final em um determinado intervalo de tempo.

Para exemplificar, imaginemos uma indústria cujo setor de manufatura tenha capacidade para produzir mil unidades por hora de um determinado produto. Se o setor de embalagem dessa mesma indústria for capaz de embalar apenas oitocentas unidades por hora, teremos aí um gargalo, uma vez que a linha de produção não poderá trabalhar com sua capacidade total, pois o setor seguinte não é capaz de embalar todas as peças. Ou então, caso a produção das mil unidades seja mantida, será necessário estocar produtos não embalados, o que significará custos para a empresa.

Da mesma forma, se o setor de embalagens fosse dimensionado para embalar duas mil unidades, mas a manufatura só tivesse capacidade para mil, teríamos aí outro gargalo, desta vez no setor anterior. Isso resultaria em ociosidade no setor seguinte, o que significa capital subutilizado e, consequentemente, aumento da parcela dos custos fixos diluída em cada produto.

Há ainda outro tipo de gargalo que nem sempre é identificado. Trata-se do gargalo no atendimento ao cliente. Este é o mais grave, pois está localizado na saída do sistema, justamente nas vendas.

Já vimos que um gargalo significa a geração de ociosidade de uma ou mais partes de um sistema, o que adiciona a cada unidade dos produtos maior parcela dos custos fixos.

O maior nível de ociosidade ocorre quando o gargalo se localiza próximo ao input, ou seja, no início da produção, pois todas as fases seguintes do sistema ficam comprometidas. Por outro lado a ociosidade do sistema pode não ser o mais grave. Na verdade, quanto mais próximo ao output (saída), mais prejudicial ela será. Isto porque, avançando dentro do sistema produtivo, teremos também a agregação dos custos variáveis, ou seja, aqueles que só existem com a produção. Neste caso, o bem foi produzido, houve gasto de matéria prima, adição de mão-de-obra e outros recursos, mas, devido ao gargalo na saída, não houve geração de receita com a venda.

Alguns autores não consideram o setor de vendas como integrante da produção e tão pouco classificam as falhas neste setor como gargalos.

O fato, porém, é que, se houver alguma restrição à saída dos produtos, consequentemente não haverá entrada de receita. Assim, de nada adiantará haver produção se não houver suficiente fluxo de saída desta. E isso é sim um gargalo.

Por outro lado, de nada adiantará uma enorme capacidade de vendas, se o setor produtivo não for capaz de suprir a demanda.

Tudo isso não está limitado apenas ao setor industrial. Na verdade, os estabelecimentos comerciais, embora apenas revendam bens, sem os produzir, costumam sofrer fortemente os efeitos dos gargalos. No caso os gargalos no atendimento.

Nem sempre é fácil localizar gargalos. E mais difícil ainda é eliminá-los. Ainda mais quando houver vários deles combinados dentro do sistema produtivo. Solucionar o problema, no entanto,

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