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Grupo etário adolescente

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Por:   •  7/4/2014  •  Seminário  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  346 Visualizações

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outros agravos. A faixa etária da adolescência é meninas de uma condição socioeconômica mais baixa, apesar de quê tem crescido em todas as classes sociais, é uma coisa geral, de toda sociedade, não da pra falar que é só de determinado grupo. Mas infelizmente como todos os outros agravos, acabam caindo na população mais frágil que são as meninas de uma renda social menor.

2° Bom tem as características que já são inerentes da adolescência, que tornam a adolescência um período de vulnerabilidade, né. Que é a questão do pensamento mágico do adolescente, de que não vai acontecer com ele, a questão do teste de limites e a própria imaturidade pra lidar com as diversas situações, (tem uma pergunta com relação, não sei se eu já entro né nas respostas) é a questão da própria adolescência é um período muito ligado à sociedade aonde ela ta acontecendo, a adolescente daqui e da China são completamente diferentes. Então, percebe-se essa confusão do adolescente de que apesar de paradoxalmente a sexualidade está em todo lugar, gente nua, o sexo, camisinha, todo mundo conhece método contraceptivo, todo mundo conhece DST, só que ainda o nosso discurso passa por uma coisa do distanciamento do sexo. Na televisão, em tudo , é como se fosse um jogo. E chega na hora o adolescente não é pra ele, ainda não é um jogo, ele não sabe de nada, né. Então não são certos procedimentos que vão fazer o adolescente saber o que ele tá fazendo, né, é a própria condição da afetividade dele, que acaba sendo deixada de lado quando se fala em sexualidade na adolescência. A gente chega pra falar com o adolescente, a gente fala de procedimentos, tipo ai, é a primeira vez, conhecer o corpo, colocar camisinha, tomar o contraceptivo, mas como é que faz isso na hora que você tá olho no olho com outra pessoa, né. Ai que o adolescente acaba metendo o pé pelas mãos. Como que o menino tá ali com ereção, como é que ele vai parar pra colocar um preservativo. Ninguém fala isso, como é que é isso. O que você fala pra parceira “ó espera ai um pouquinho que eu vou” tipo “eu não sei colocar” ou... é tudo como se fosse um jogo, o menino quer transar pra mostrar que ele é garanhão, que ele é isso, então chega na hora ele não vai querer mostrar fragilidade e falar “olha eu não sei colocar esse negócio”, “como é que faz”, “eu não sei fazer também”. F

Fala-se muito, mas como se fosse lá longe, como se fosse do outro, como não se fosse com a gente. Eu percebo isso, bastante.

Outro áudio

3° Como eu tinha falado, não tem alcançado, a gente percebe que continua aumentando. Eu trabalhei oito anos na secretaria de saúde, eu coordenei o programa de saúde do adolescente. E naquela época pra cá, teoricamente era pra diminuir, pra você ver, em outras situações você vê que surte efeito, nos casos de HIV, hoje em dia já tem diminuído, já tem surtido algum efeito, tal. Mas no caso do adolescente, justamente por essa característica da própria adolescência, é, essa coisa de procurar uma identidade, de fugir de modelos pré-estabelecidos, que é inerente à adolescência, faz com que todas essas tentativas de informação muitas vezes não chega no adolescente por conta desse distanciamento que a gente tende a ter, tipo “a educação sexual”,

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