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Intervenções em situações de crise e emergências

Por:   •  1/8/2019  •  Artigo  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  863 Visualizações

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ATIVIDADES

  1. Comente sobre as proposições gerais acerca do conceito de morte segundo Kastenbaum e Aisenberg.

Os autores enfatizam que a compreensão do conceito de morte pode ser vários vieses necessários de observação. Quando afirmam que o conceito de morte é relativo, entendemos no sentido de desenvolvimento e maturidade da compreensão do que representa a morte, de forma que esse entendimento dar-se-á de maneira diferente em cada indivíduo diante do seu nível de desenvolvimento, independentemente da idade, embora esse fator pudesse ser levado em consideração. Compreender o conceito de morte também é complexo, visto que para entendermos e acomodarmos essa informação precisaremos rever algumas vezes esse processo.  

Ao longo do desenvolvimento humano, o conceito acerca da morte se transforma, da mesma forma que os demais conceitos acerca da vida da pessoa também se modificam. O objetivo do desenvolvimento dos conceitos de morte pode partir de diferentes percepções e não se tem ao certo a clareza de que acontece de modo linear e crescente.

O contexto em que vivemos durante as fases em que precisaremos desenvolver os conceitos acerca da morte nos influencia diretamente, de maneira que podemos vivenciar experiências significativas e próximas ou apenas com conceitos mais abstratos acerca da morte e do morrer.

Desta mesma forma entendemos que os conceitos de morte podem ou não estar relacionados aos comportamentos expressos pelas pessoas, observa-se ainda que mesmo comportamentos que não parecem estar relacionados a morte podem ser influenciados por essas cognições como distúrbios de sono, pânico em decorrência da separação de ente querido podem ter origem na preocupação com a morte.

  1. O que implica as cognições: Você está Morto e Eu Morrerei, do mesmo autor citado?

Quanto ao aspecto de observação a morte do outro, temos que especialmente a criança vive a experiência de ausência é equivalente à morte, desta forma dentro do que podemos entender como um padrão em nosso desenvolvimento e cognições a respeito da morte do outro, podemos reagir esperando sempre uma ausência-presença.

No entendimento da própria morte temos o possível desenvolvimento de conceitos abstratos, dentre eles podemos ter que pertencemos a uma classe de indivíduos que é mortal, desta forma logicamente minha morte é uma certeza, existem, pois, muitas causas para a morte e não posso controla-las. E ainda, minha morte tende a ocorrer em um tempo que ainda não sei quando acontecerá e por fim posso entender que a morte é a separação entre mim e o mundo no qual habito. Pensar na minha própria morte me coloca de frente com a percepção que não é possível e racional a concretude do pensamento e compreensão definitiva da mesma, visto que é a ausência de consciência é o não sentir, não pensar e mesmo tendo vivenciado experiências relacionadas a observar ou lidar com a morte do outro não necessariamente saberei lidar com minha própria morte.

  1. Quais as diferenças entre o Argumento da mente sadia e o Argumento da mente mórbida de que fala Ernest Becker?

O argumento da mente sadia afirma que não nascemos com o medo da morte, este por sua vez é desenvolvido por nós ao longo da vida e das experiências vividas. O teórico afirma que pessoas que tiveram experiências adversas no início da vida tendem a serem fixados na ansiedade da morte.

Mente mórbida, está presente por detrás de nosso funcionamento psicológico, biológico e afetivo, entretanto o temor da morte, segundo o teórico não poderia estar presente integralmente, de forma que anularíamos a nossa existência. Desta forma reprimimos esse pensamento, não sem isto nos custar um esforço psicológico importante não podendo assim nos sentir relaxados pois o afeto do temor precisa ser mantido contido dentro de nossa consciência.

  1. Porque é importante o Conselheiro trabalhar os seus próprios lutos?

Diante do sofrimento, dor e luto o conselheiro pode ser afetado de maneira muito intensa dessa forma lidar e cuidar seus próprios lutos é imprescindível para que não confunda o seu processo com o do seu paciente, podendo assim, tendo elaborado os seus próprios lutos poderá então cuidar dos lutos dos seus clientes.

5. Fale sobre as Tarefas do Luto segundo Worden.

As tarefas do luto podem ser descritas como alto extremamente necessário para a elaboração do mesmo, visto que é um processo que não acontece de maneira linear mas precisa acontecer.

Dentre as “tarefas” necessárias primariamente vamos discutir acerca da aceitação da realidade da perda: esse é o momento em geral em que acontece um choque de realidade na pessoa enlutada, visto que em geral o primeiro sentimento presente é negar e não acreditar que a pessoa morreu, a maior tarefa então seria enfrentar a realidade de que a pessoa está morta e não retornará.

A segunda tarefa é elaborar a dor da perda, aqui quando se fala em dor está se falando de dor física, emocional e comportamental, dessa forma toda e qualquer coisa que interfira nessa etapa pode paralisar as tarefas e tornar o luto interditado/complicado.

Na terceira tarefa temos a difícil missão de nos ajustar a uma realidade onde está faltando a pessoa que faleceu, nos damos conta então de que precisaremos assumir as responsabilidades que antes não nos competiam, o que muitas vezes não está claro, pois precisamos resolver problemas e identificamos isso como incomodo. Alterações no self da pessoa enlutada podem estar fortemente presentes, tendo em vista que ocorre um desorientação e sensação de desemparo, incapacidade de continuar a vida, adaptação é a palavra-chave nesta etapa.

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