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MÉTODOS PARA SE DETERMINAR A FIDEDIGNIDADE

Por:   •  8/12/2018  •  Relatório de pesquisa  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  1.022 Visualizações

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FIDEDIGNIDADE – HOGAN

  1. MÉTODOS PARA SE DETERMINAR A FIDEDIGNIDADE
  1. Fidedignidade Teste-reteste

Esse coeficiente de fidedignidade é obtido, aplicando-se o mesmo teste aos mesmos indivíduos em duas ocasiões distintas. Essas duas ocasiões, geralmente, são separadas por um período que costuma ir de 1 dia a 1 mês. No entanto, não existe regra definitiva sobre esse assunto. O intervalo entre os testes deve ser longo o suficiente para que a influência do primeiro teste sobre o segundo seja mínima. O intervalo deve ser longo o suficiente para que a característica que esteja sendo mensurada possa sofrer uma mudança real entre um teste e outro.

O coeficiente de fidedignidade é a correlação (em geral, uma correlação de Pearson) entre os escores no primeiro e no segundo teste. Com frequência, esse coeficiente é denominado coeficiente de estabilidade.

A fidedignidade teste-reteste ajuda a medir a influência das variações nas condições pessoais.

São considerados possíveis erros de variância:

  • A aplicação do teste;
  • Corretor do teste (indivíduo que fará a correção);

Desvantagens principais:

  • O método não leva em conta o erro não sistemático decorrido das variações no conteúdo do teste;
  • Para qualquer teste, com exceção dos mais simples, é muito trabalhoso obter a fidedignidade teste-reteste;
  • Preocupação quanto ao efeito que o primeiro teste pode exercer no segundo.

  1. A FIDEDIGNIDADE INTERAVALIADORES

Mensura a avaliação não sistemática ocorrida em função de quem corrige o teste. É importante que os dois ou mais avaliadores trabalhem independentemente, ou seja, nenhum deles deve ser influenciado pelo outro.

A fidedignidade entre avaliadores trata de erros não sistemáticos causados pelas diferenças entre quem corrige os testes. Mas não se trata de qualquer fonte de erro. A informação da fidedignidade interavaliadores é particularmente importante quando a correção do teste depende do julgamento de quem o corrige.

  1. A FIDEDIGNIDADE DE FORMA ALTERNADA OU PARALELA OU EQUIVALENTE

Requer que o teste tenha duas formas, que devem ser iguais ou bastante semelhantes quanto ao número de questões, aos limites de tempo, às especificações do conteúdo e outros fatores como esses.

Consiste em aplicar ambas as formas do teste aos mesmos examinandos. Essa fidedignidade será a correlação, geralmente a de Pearson, entre os escores obtidos nas duas formas do teste.

As formas alternadas do teste podem ser aplicadas em sucessões imediatas, se forem relativamente curtas e pouco cansativas.  Ao contrário, o intervalo entre os testes deve ser similar ao utilizado na fidedignidade teste-reteste.

A fidedignidade de forma alternada não é utilizada com muita frequência porque a maioria dos testes não tem forma alternada.

  1. FIDEDIGNIDADE DE CONSISTÊNCIA INTERNA

Tenta verificar a característica comum da consistência interna de um teste. Os métodos de consistência interna, assim como os outros vistos até então, fornecem um coeficiente de fidedignidade na forma de correlação.

1.4.1. A fidedignidade das duas metades – trata-se de um único teste que terá seus escores divididos em metades, sendo que cada metade será uma forma alternada do teste. Calcula-se, então, uma correlação entre os escores dessas duas metades. Essa correlação assemelha-se a uma medida de fidedignidade  de “formas minialternadas” e é isso o que acontece com a fidedignidade das duas metades.

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