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– O APARELHO PSIQUICO – NOCOES BASICAS DE PSICANALISE - CHARLES BRENNER

Por:   •  10/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  920 Visualizações

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Nome: Gleyce Turola Krauss Perrin da Silva

RA: C96CBD-3

FICHAMENTO DO CAPITULO 3 – O APARELHO PSIQUICO – NOCOES BASICAS DE PSICANALISE - CHARLES BRENNER

Freud construiu um modelo de aparelho psíquico pela primeira vez no livro “Interpretation of Dreams”, como um aparelho constituído de muitos componentes psíquicos divididos. Esse modelo primitivo, era separado em partes, sendo que, uma parte que reagia a estímulos sensoriais, outra, relacionada a essa primeira, conduzia ao fenômeno da consciência, enquanto outras armazenavam traços de memória e os reproduziam. Havia entre esses sistemas uma excitação psíquica, diferente do impulso nervoso.

Um segundo modelo foi posteriormente elaborado de modo que as operações e conteúdos da mente eram divididas nesse modelo como Conscientes, Pré-Conscientes e Inconscientes. Entre o Consciente e o Pré-Consciente, estabelecia-se a seguinte relação: Uma informação que estava no campo do consciente, poderia ir para o segundo campo na medida em que se volta a atenção para outro assunto, do mesmo modo que, dando atenção a um assunto que se encontra na pré-consciência, esse assunto pode ser trazido à consciência, sendo assim, são dois campos que podem ser acessados a partir da atenção que se dá a um ou a outro. Já o conteúdo inconsciente era impossível de ser acessado, pois existia uma pulsão que o impedia de sair do campo do inconsciente para o pré-consciente ou consciente.

A hipótese estrutural, criada posteriormente, traz a divisão entre três instancias psíquicas: o Id, Ego e Superego. A primeira diz respeito as representações psíquicas dos impulsos, a segunda às funções ligadas a relação do indivíduo com o meio e é responsável pela busca no meio de gratificação dos impulsos do ID e a terceira, por fim, diz respeito a preceitos morais da mente, que podem ir em desencontro com o impulso do Id. Os dois últimos se desenvolvem algum tempo após o nascimento, dado que os valores morais e a relação do indivíduo com o meio são apreendidos com o tempo.

A relação entre o Id e o Ego na maioria das vezes se dá de maneira conflituosas, uma vez que o impulso do Id a ser satisfeito é contraditório as possibilidades encontradas pelo ego no ambiente, sendo esse conflito o criador das neuroses.

Freud também fala da identificação como essencial no desenvolvimento do ego, além de ser parte do relacionamento humano necessária que acontece na infância, quando o bebê ou a criança imita maneirismos e gesticulações dos pais, e na adolescência aonde se procura por modelos a serem seguidos, imitados.

Entre os modos de pensamento há o processo primário, em que o ego busca a gratificação imediata dos seus impulsos e característica do Id, por tanto as funções do ego nesse processo são imaturas, observáveis predominantemente em crianças mais novas, enquanto no processo secundário existe a capacidade de se retardar a descarga do impulso até que as condições do ambiente sejam favoráveis.

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