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O Aprisionamento de Stanford

Por:   •  23/10/2019  •  Resenha  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  737 Visualizações

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ATIVIDADE  2

Com base no que vocês assistiram no filme “O experimento do aprisionamento de Stanford”, elaborem o que é pedido:

Deixar as respostas sem negrito, em fonte Arial tamanho 11, texto sem margem para parágrafo, justificado e com entrelinhamento simples.

1 Resumo do experimento. (0 a 500 pontos com atribuição de ponto tendo como intervalo 25 pontos).

 Em 1971, na Califórnia, o professor Philip Zimbardo aproveitou o período de férias para transformar o subsolo do departamento de psicologia de Stanford em uma prisão simulada, construíram uma estrutura para o experimento, com uma ilusão de uma condição real de aprisionamento, tentando ao máximo anular qualquer possibilidade de desconexão com o experimento onde seria realizado, tendo como objetivo, investigar o comportamento humano em uma sociedade na qual os indivíduos são definidos apenas pelo grupo (guardas/prisioneiros). Os 24 voluntários selecionados (sendo seis reservas) eram em sua maioria, jovens, brancos, de classe média e do sexo masculino, que foram julgados como sendo mais estáveis psicologicamente e possuindo boa saúde, sem histórico de problemas familiares, sem inclinações agressivas e sem dependência de álcool ou drogas. Foram divididos aleatoriamente em dois grupos: nove prisioneiros que deveriam vestir apenas roupões, sem roupas de baixo, chinelos de borracha e meias-calças na cabeça a fim de simular que seus cabelos tivessem raspados e nove guardas que receberam bastões de madeira, uniformes de estilo militar de cor bege e óculos de sol espelhados. Diferentemente dos prisioneiros, os guardas trabalhariam em turnos e poderiam voltar para suas casas nas horas livres. Após um período curto de adaptação a condição prisional, todos os participantes de ambos os lados, guardas e prisioneiros incorporaram realmente a situação se deixando levar por comportamento muito próximo da realidade, rapidamente o experimento saiu do controle, criando um ciclo de abusos crescente, revelando a inclinação dos jovens guardas para o sadismo. Logo que o experimento iniciou os jovens guardas romperam completamente com seus estilos habituais, e passaram a humilhar e punir os prisioneiros de forma degradante, ocasionando uma interrupção precoce do experimento que duraram seis dias dos14 programados. Na época não existia uma preocupação ética com esse tipo de experimento, o que após o ocorrido passou a se questionar os limites para tal, afinal mesmo após o termino do experimento os envolvidos carregaram sequelas por toda a vida.

 O que chama atenção na experiência é que nenhumas das pessoas envolvidas tinham traços psicóticos ou pervertidos, porém foram capazes de verdadeiras atrocidades em relação a outras pessoas. Os guardas encarnaram um papel de verdadeiros torturadores enquanto que os prisioneiros cada vez mais entraram no papel de torturados encenando o que o psicólogo Martin Seligman designa de impotência aprendida, ou seja, os seres humanos aprendem que não podem fazer nada diante de certas situações, e por isso não agem com a pretensão de mudá-las, porém também se faz refletir que muitas pessoas não tem um senso ético ou pior ainda, a ética que seguem, os norteiam, justamente para esta degradação, visto que a rebeldia causou depravação moral.

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