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O EXPERIMENTO DE APRISIONAMENTO STANFORD A TORTURA EM NOME DA CIÊNCIA

Por:   •  31/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  947 Visualizações

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O EXPERIMENTO DE APRISIONAMENTO STANFORD A TORTURA EM NOME DA CIÊNCIA

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TERTO, Iraneide Maria de Oliveira Pereira[1]

PONTAROLO, Thiago de Oliveira[2]

ROSAS, Rudy Heitor[3]

ZAMPIER, Bruno[4]

RESUMO: O presente trabalho versa sobre a ponerologia através da experiência de Stanford, tal pesquisa tem como objetivo comprovar a desordem social adquirida com o monopólio do poder. Para a realização de tal trabalho foram utilizados materiais audiovisuais bem como a pesquisa bibliográfica sendo a mesma elementar para o os resultados obtidos.

Palavras-chave: Ponerologia. Experiência de Stanford. Poder.  Experimento. Encarcerados.

1 INTRODUÇÃO

No decorrer de 1971 nos Estados Unidos foi realizado o perturbador experimento dirigido pelo Dr. Philip Zimbardo, professor da Universidade de Stanford. Para a realização de tal experimento houve a publicação em um jornal local. Tal publicação versava sobre a busca de voluntários, de qual foram selecionados para uma pesquisa prática sobre os efeitos psicológicos aflorados no aprisionamento, tendo como finalidade executar uma análise biopsicossocial daqueles a qual se encontram na posição representada de carcereiros e encarcerados.

De início a publicação do anúncio capitalizou o surgimento de 70 voluntários, interessados em receber a remuneração diária de quinze dólares, ofertados por cada dia de experimento realizado, após a submissão de entrevistas e avaliações de personalidade das quais objetivavam a exclusão dos indivíduos debilitados devido a distúrbios com entorpecentes, ilícitos ou aqueles portadores de psicopatologias.

Dando fim aos testes foram determinados aptos 24 participantes. Tais participantes eram do gênero masculino, que em momento algum possuíram contato com o sistema carcerário. Eram classificados ainda de classe média e de nível intelectual abastado. Foram ainda divididos aleatoriamente em carcereiros e encarcerados.

A partir do experimento constatado foi o entrelaçamento entre a ponerologia e o resultado biopsicossocial da essência do experimento apresentado em Stanford.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DA PONEROLOGIA  

Etimologicamente a ponerologia deriva de “Poneros” que em grego significa: “o mal”, a mesma possui como base de estudo a ciência da natureza do mal adaptada em propósitos políticos na compreensão do entendimento desumano daqueles que estão constantemente, buscando as máximas posições de poder. (CARVALHO, 2014).

No contexto da experiência de estudo do gênese do mal, em instituições corrosivas no âmbito social a qual tendem modificar a natureza do ser por suas características de totalitarismo, apresentando a consequência de um estado psicológico primitivo de sua razão que tendem a conservar a premissa da vida e liberdade, dando a instituição de um estado de poder que se torna um símbolo de autoritarismo. (LOBACZEWSK, 2014).

Tal estado foi exposto no experimento da Universidade de Stanford. A manifestação do mal predominou no caráter dos novos diligentes que outorgavam um único modelo de conduta para o restante dos indivíduos que se encontravam no posto de encarcerados.

2.3 DO EXPERIMENTO

Para a constituição do experimento houve o isolamento de uma ala do departamento de psicologia, as portas dos departamento foram substituídas e numeradas. No local das antigas salas e laboratórios nesse momento transformaram-se em dormitórios. Os voluntários foram levados até o local do experimentos vendados, ao chegarem em suas novas instalações foram colocados nus, e passaram por uma “descontaminação”, a cada um deles foi dado uma touca que possuía o mesmo material de uma meia intima feminina, suas vestes foram substituídas e a cada um deles foi dado um vestido, os voluntários vestiam sua nova vestimenta sem roupas intimas, todo esse procedimento era uma tentativa de torna-los vulneráveis, fazendo com que os internos sentissem-se humilhado. Todos os espaços possuíam monitoração mas os internos não sabiam da existência da mesma. Devido as vestimentas utilizadas os encarcerados passaram a se comportar de outro método, adquirindo hábitos mais femininos, comportados, foi possível notar que os membros da experiência passavam por um processo da adaptação em relação as condições que estavam.  (ZIMBARDO, 1989)

Aqueles que haviam sido classificados como carcereiros recebiam um cassetete, um óculos escuro que possuía a função de torna-los diferentes dos demais e cada um possuía seu uniforme. Os carcereiros executavam suas atividades em turnos e possuíam condições mais dignas que os internos.

 

2.4 DO PSICOPATA NO PODER

A psicopatia difere da histeria, pois o psicopata não trata-se de um psicótico, ou ainda de um ser com alguma psicopatologia. A psicopatia é um desvio moral, o psicopata não conserva os sentimentos morais, especialmente quando tange sobre a compaixão ou a culpa. Tais sentimentos são ausentes no seu ser não por desconhecimento, mas sim pelo fato de que o psicopata o vivência de maneira intelectual, como uma mera informação a ser utilizada mas sem seu envolvimento íntimo. Sendo assim, quanto maior for esse seu distanciamento moral maior será seu poder de manipulação sobre os demais membros da sociedade, havendo um poder de manipulação sobre as emoções de tais seres, usando-as para seus próprios fins malignos, criminosos, vis e abjetos. (LOBACZEWSK, 2014)

Ao propósito justamente pelo fato de psicopatas não compartilharem o sentimento de compaixão e culpa conseguem identificar e despertar tais sentimentos em outrem. Nesse caso a ideologia funciona como um vírus que muda o interior do hospedeiro que começa a manipular para seus fins de empoderamento. Assim como dito na obra ponerologia: psicopatas no poder:

“Apesar de suas deficiências de conhecimento psicológico e moral, eles desenvolvem um conhecimento próprio que algumas vezes falta ás pessoas com uma visão de mundo natural. Eles aprendem a reconhecer um ao outro em uma multidão, mesmo quando crianças, e desenvolvem uma ciência da existência de outros indivíduos parecidos com eles.” (LOBACZEWSK, 2014, p.118).

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