O CAPITÃO FANTÁSTICO

UNIVERSIDADE PAULISTA

DÉBORA AGUIAR DA SILVA - RA: D39273-5

IVAN RODRIGUES- RA: N1749B-6

JULIANA COELHO BRANCO BUENO- RA: N2269C-4

KAREN MARIANA DE MOURA BRANDINI- RA: D2749B-8

LAÍS RAMOS SANTOS- RA: D4163F-6

RONALD METIDIERI NOVAES- RA: T4512D-3

CAPITÃO FANTÁSTICO

SOROCABA

2018

DÉBORA AGUIAR DA SILVA - RA: D39273-5

IVAN RODRIGUES- RA: N1749B-6

JULIANA COELHO BRANCO BUENO- RA: N2269C-4

KAREN MARIANA DE MOURA BRANDINI- RA: D2749B-8

LAÍS RAMOS SANTOS- RA: D4163F-6

RONALD METIDIERI NOVAES- RA: T4512D-3

Trabalho apresentado á disciplina de Psicologia

     Social tendo como base o filme “Capitão

Fantástico” sob o olhar dos autores

Mead, Berger e Luckamann.

Profª Orientadora: Gislayne

CAPITÃO FANTASTICO

SOROCABA

2018

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. SINTESE DO FILME        4

3. VISÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL        5

4. VISÃO DE MEAD (SELF)        6

5. SOCIALIZAÇÃO PRIMARIA E SECUNDARIA (Berger e Luckmann)        7

CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS        10

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar o olhar da psicologia social  usando como base o filme capitão fantástico, com o olhar dos autores Berger, Luckmann e Mead.

O filme aborda o estilo de vida de uma família que acaba de perder a mãe para o suicídio, e estão se preparando para enfrentar o olhar da sociedade quando resolver ir a seu funeral. Retrata como a sociedade julga os estilos de vida das pessoas que não seguem o padrão ditado socialmente. Ben sai com seus seis filhos da floresta onde mora, e vai para a cidade onde ocorrera o funeral de sua esposa. Sua primeira parada e na casa de sua irmã que mora com o marido e dois filhos, logo após sua chegada, a família de sua irmã julga o modo de viver das crianças e o comportamento delas. Sua irmã sugere que deixe as crianças com ela, pois elas precisão de ir à escola e aprenderem a se integrar na sociedade. Nesse momento bem prova que a cultura e o modo em que eles vivem são tão adequados quanto às pessoas que moram na cidade. Chamando seus dois sobrinhos de idades distintas e sua filha casula, bem faz uma simples pergunta onde a resposta atribuída de cada criança mostra que nem sempre o que a sociedade aplica as pessoas é totalmente correta.

2. SINTESE DO FILME

O presente trabalho analisa o filme “Capitão fantástico” à luz da visão e reflexão do papel de um pai Ben (Viggo Mortensen) que resolve criar sua família isolada da sociedade, ele dedica sua vida a transformar seus seis jovens filhos em adultos extraordinários. Mas, quando uma tragédia atinge a família, eles são forçados a deixar seu “paraíso” e iniciar uma jornada pelo mundo exterior, um mundo que desafia a ideia do que realmente é ser pai e traz à tona tudo o que ele os ensinou.

O filme inicia com Ben e seus filhos numa caçada sem armas de fogo em plena mata, o que parece sugerir ao espectador tratar-se de alguma película com tema ainda na idade primitiva do Homem. Mas logo vemos que não, é mais inusitado ainda, Ben e os filhos apenas estão “se virando” para garantir a alimentação natural e logo compreendemos que é essa é apenas uma das atitudes intencionais de romper com o mundo “civilizado”. Ficamos sabendo que Leslie está afastada daquele cenário há alguns anos, em tratamento de uma grave doença numa grande cidade. Os filhos, de idades entre 5 e 18 anos e com nomes propositalmente únicos (Bodevan e Vespyr, por exemplo) vivem nesse universo selvagem e têm sua perspectiva de vida moldada por essa forma “primitiva” vinculada ao mundo natural, completamente alheios ao ambiente civilizado tão perto deles. A morte da mãe por depressão, noticiada por Ben de forma natural, os faz entrar em contato direto com essa sociedade circunvizinha, que os recebe sem entender exatamente quem são.

Ao entrarem em contato com essa nova civilização eles se sentem excluídos e confusos. Essa experiência os leva a mudar o olhar que eles têm com relação à sociedade, o que causa grande desconforto e atrito destes filhos com relação ao pai.

3. VISÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL

“Capitão Fantástico” é um filme que alia a tristeza do estado das coisas, à esperança de que depende de nós, particularmente em nosso íntimo, ser o movimento de mudança no mundo.

Se há aventura, é uma aventura no mundo real, na expectativa de alguém não se deixar tragar pelo modo de vida moderno do sistema capitalista atual. É alguém que resiste à avalanche da modernidade (ou pós-modernidade). Assim é o “capitão fantástico” Ben, pai de seis filhos que decide afastar-se da chamada “civilização” e refugiar-se num ambiente ainda selvagem no noroeste do Pacífico. Ele e Leslie, sua esposa e mãe de seus filhos, iniciaram um projeto quase surreal, construir uma espécie de paraíso autossuficiente, onde os filhos são educados e preparados para a vida segundo suas perspectivas políticas e idealistas, tendo como orientação as reflexões do linguista e crítico anticapitalista norte-americano Noam Chomsky.

O filme de forma irônica critica o modelo econômico capitalista. Esse capitalismo desenfreado que pode estar nos tornando pessoas doentes, isso remete a cena na qual as crianças ficaram chocadas em ver pessoas obesas, ficando as indagações se elas estavam doentes. Será que foi esse modelo o culpado pela doença da mãe ou se foi o isolamento dela na floresta? Cabe destacar, que o filme não é uma doutrinação marxista e não se deve diminuir essa obra prima, nas brigas toscas de esquerda e direita.

Esse filme vai muito, além disso, questiona os modelos sociais impostos e de como estamos lidando com eles, a exemplo do funeral da mãe. Por que deve ser triste? Esse momento também pode ser celebrado com música e maior afeto, do que apenas palavras vazias soltas por um sacerdote.

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